Relatório ErroImprimir
Resenha: Relatório ErroImprimir. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jaquemon • 2/3/2014 • Resenha • 367 Palavras (2 Páginas) • 206 Visualizações
Priscila Tieppo*
Do UOL, em Bento Gonçalves (RS) 27/02/201406h00
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O Rio Grande do Sul é o maior produtor de espumantes do Brasil, e vendeu quase 16 milhões de litros da bebida em 2013, de acordo com o Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho). A estimativa é de que esse volume represente 90% do total nacional.
Os fabricantes de espumantes no Estado concentram-se na região da Serra Gaúcha. Lá são utilizados os três métodos de produção da bebida: tradicional, charmat e asti.
O tradicional, também chamado de champenoise (lê-se "champenoáse"), foi criado na França e é o sistema mais demorado de produção.
A bebida sofre duas fermentações, uma em tanque, outra no interior da garrafa, e leva até dois anos para ficar pronta. Os espumantes obtidos dessa forma são os mais valorizados.
Já no método charmat (lê-se "charmá"), as duas fermentações acontecem em tanques de aço. A bebida leva cerca de dois meses para ficar pronta.
O sistema de produção conhecido como asti é utilizado somente para espumantes feitos com uvas da variedade moscato. É uma variação do método charmat, mas com uma única fermentação em tanque, resultando numa bebida mais doce e menos alcoólica que as anteriores.
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Para saber como é a produção pelo método tradicional, o UOL visitou duas vinícolas da Serra Gaúcha. Na Salton, em Bento Gonçalves (RS), as informações foram dadas pelo sommelier Vinícius Santiago; na Don Giovanni, em Pinto Bandeira (RS), pelo enólogo Luciano Vian.
Nas vinícolas, as uvas colhidas são esmagadas para obtenção do mosto, formado pelo suco e pela polpa das frutas. O mosto fermenta em tanques por até quatro meses, depois recebe uma mistura de açúcar e leveduras (fungos) e é engarrafado.
As garrafas passam cerca de um ano em câmaras com temperatura entre 12°C e 15°C; nesse período, as leveduras transformam o açúcar em gás carbônico (que depois é liberado na forma de bolhas na bebida) e álcool.
Garrafas ficam com a boca voltada para baixo e são giradas diariamente
Na fase seguinte, as garrafas são colocadas inclinadas, com a boca voltada para baixo, em cavaletes de madeira (os pupitres). Elas ficam nessa posição para que os resíduos que se formam durante a fermentação se depositem numa peça especial que veda a boca das garrafas.
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