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Resenha Do Livro " Cultura, Um Conceito Antropológico".

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Por:   •  6/1/2015  •  756 Palavras (4 Páginas)  •  894 Visualizações

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Resenha do livro " Cultura, um conceito antropológico".

O escritor, Roque de Barros Laraia, é um antropólogo brasileiro, concluiu seu bacharelado em história na Universidade Federal de Minas Gerais, em 1959, e participou da primeira turma do curso de Especialização em Teoria e Pesquisa em Antropologia Social do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1960. Em 1969 transferiu-se para a Universidade de Brasília, onde dirigiu o Instituto de Ciências Humanas. Foi promovido a professor titular em 1982. Doutor em sociologia, pela Universidade de São Paulo, em 1972, sob a orientação de Florestan Fernandes. Realizou pesquisas em nível de pós-doutorado na Universidade de Sussex. Atualmente é professor emérito da Universidade de Brasília, membro do Conselho Nacional de Imigração e do Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Logo de início, o autor busca as várias conceituações de cultura e mostra de que forma a natureza influência nessa criação. Em complemento, busca um estudo histórico que leva ao surgimento desse conceito. Mas que tudo, aborda como o homem lida com as várias formas de cultura existentes e mais importante, ele frisa como o ser se comporta sendo influenciado pelos hábitos adquiridos em vivência social. Isso quer dizer que o homem é produto do meio em que vive.

Mais a frente, e seguindo o mesmo pensamento, ele nos diz que o homem tem uma natureza íntima igual a todos de todas as culturas, o que vai influenciar em sua forma de agir, pensar, hábitos de viver, e todo seu comportamento social, é a cultura dominante na sociedade em que cada indivíduo foi criado. Com isso, temos um entendimento da grande variedade existente no mundo, pois a natureza íntima de cada um sendo igual, o que explicaria a razão de tantas formas de abordar um mesmo assunto seria através do processo da cultura.

Com esse processo, o autor transforma o ser humano num indivíduo único e quase exclusivo dentre os outros de sua mesma espécie, sendo um ser criativo e com capacidade ilimitada de adaptação. Nisso ele busca uma explicação geográfica, biológica para as formas de comportamento, mas não encontra nenhuma relação com as mesmas, pois mesmo as atividades comuns dos seres humanos são praticadas de formas diferentes em cada cultura.

Numa comparação do ser humano com o animal, a diferença se dá a partir do processo cultural, pois a espécie humana absorve um complexo de regras que inclui: crenças, leis, moral, arte, e tantos outros costumes adquiridos dentro de uma sociedade. Esses costumes adquiridos são passados aos mais jovens de geração e geração num processo contínuo que levou o ser humano a se separar do meio ambiente, tendo assim sua forma própria e adaptável a qualquer clima e lugar. Com isso o homem deixou de depender menos da natureza e a depender cada vez mais da capacidade de socialização num aprendizado ininterrupto e acumulativo.

Então é possível dizer que cultura são sistemas ajustados pelo biológico, e alterado num processo seletivo e natural dos modos sociais criados pelo homem. São estes o domínio mais elevado da cultura e que ainda são inseridos componentes ideológicos produzindo assim um domínio nas diversas subdivisões da sociedade e do meio ambiente. Pode ainda ser acrescentada a cultura o conjunto de conhecimentos

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