Resenha da segunda parte do livro cultura um conceito antropologico
Por: Monica Bueno • 1/11/2015 • Resenha • 3.087 Palavras (13 Páginas) • 2.806 Visualizações
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GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
RESENHA DA SEGUNDA PARTE DO LIVRO:
CULTURA UM CONCEITO ANTROPOLÓGICO
DE ROQUE DE BARROS LARAIA
Santana de Parnaíba
2015
ADRIANA DE CASTRO S. LACERDA – RA : C66534-7
BARBARA R. DE CARVALHO NEVES – RA: C56752-3
DANIELA DANTAS DO NASCIMENTO – RA: C65JID-0
DAYSE DE CÁSSIA PEREIRA – RA: C65JCF-2
MÔNICA BUENO – RA: C5783A-1
RESENHA DA SEGUNDA PARTE DO LIVRO:
CULTURA UM CONCEITO ANTROPOLÓGICO
DE ROQUE DE BARROS LARAIA
Trabalho apresentado à disciplina de Homem e Sociedade sob orientação da Profa Alice. Curso de Psicologia 1° Semestre/Matutino, turma PS1A06 e PS1B06.
Santana de Parnaíba
2015
RESUMO
Este trabalho tem por finalidade sintetizar a segunda parte do livro: Cultura Um Conceito Antropológico do autor Roque de Barros Laraia, publicado pela editora Zahar em 2001, em sua 14° edição no Rio de Janeiro. O objetivo foi analisar em forma de resenha, as palavras de Laraia de forma a esclarecer melhor esses capítulos que elucidam a Cultura em suas diversas épocas e contextos, esclarecendo as mais diversas dúvidas sobre o tema. De modo geral, se estabeleceu uma relação de parcialidade com a autor, elucidando os fatos resumidamente sem questioná-lo ou contradizê-lo.
Palavras – Chave: Laraia. Cultura. Contextos. Antropologia. Resenha.
ABSTRACT
This study aims to synthesize the second part of the book: A Cultural Anthropological concept of the author Roque de Barros Laraia, published by Zahar publisher in 2001, in its 14th edition in Rio de Janeiro. The objective was to analyze in the form of review, Laraia's words in order to clarify these chapters elucidate the culture in its various eras and contexts, clarifying several questions on the subject. In general, it established a bias relationship with the author, elucidating the facts briefly without question him or contradict him.
Key - words: Laraia . Culture. Contexts. Anthropology . Review
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. A CULTURA CONDICIONA A VISÃO DO MUNDO DO HOMEM
3. A CULTURA INTERFERE NO PLANO BIOLÓGICO
4. OS INDIVÍDUOS PARTICIPAM DIFERENTEMENTE DE SUA CULTURA
5. A CULTURA TEM UMA LÓGICA PRÓPRIA
6. A CULTURA É DINÂMICA
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- INTRODUÇÃO
Este trabalho objetiva intensificar nossa experiência e conhecimento sobre o conceito antropológico da Cultura, explorando de forma sintetizada a segunda parte do livro: Cultura Um Conceito Antropológico do autor Roque de Barros Laraia que explana este tema com maestria.
Dentre as possíveis abrangências que remete o termo cultura, iremos abordar em forma de resenha, os textos relacionados com a visão de mundo do homem condicionado pela cultura; a forma como ela interfere no plano biológico; a participação contextualizada do ser humano em sua cultura; a lógica que cada um dá para a mesma e por fim, esclarecer seu aspecto dinâmico.
Pretende-se com esta resenha, ampliar nosso conhecimento sobre o assunto e partilhar esta experiência com o leitor. De forma simplificada, esclareceu-se as diversas dúvidas que permeavam a cerca deste tema e com clareza, podemos hoje discutir o assunto com maior propriedade.
- A CULTURA CONDICIONA A VISÃO DO MUNDO DO HOMEM
“A cultura é como uma lente através da qual o homem vê o mundo”
Ruth Benedict
Laraia mostra a diversidade de visões do mundo com o exemplo da Floresta Amazônica. Para uma pessoa da cidade, a floresta é um conjunto de árvores e arbustos desordenados. Já para um índio é seu habitat, com todas as referências que necessita para se orientar, assim como o homem da cidade usa edifícios e ruas para se situar.
Outro exemplo citado pelo autor para mostrar a diversidade de visões é o significado de ser homossexual em diversas culturas. Em alguns lugares, homossexuais são humilhados e maltratados enquanto que em outros são tratados como pessoas detentoras de poderes especiais.
A visão de mundo, os valores, a língua, o comportamento, a maneira de comer, vestir, falar, andar são produtos de uma herança cultural.
O autor cita o exemplo do riso, atividade considerada fisiológica, e que é distinta em diversas culturas. Um índio Kaapor ri de uma maneira assustadora para nossa cultura, gritando como se estivesse numa guerra. Já nós, que julgamos ter uma maneira individual de rir, aos olhos de um japonês parece ter um padrão de riso, parece que rimos todos da mesma maneira. Cada cultura tem um padrão para o riso.
O motivo do riso também difere de cultura para cultura. A comédia americana, de torta na cara não funciona no Brasil. Já a comédia erótica italiana faz mais sentido para o povo brasileiro. Os japoneses riem por etiqueta, mesmo quando a situação é desagradável.
Até a forma de dar à luz varia de acordo com a cultura: de cócoras para os índios tupi, em pé agarrada a uma árvore na Índia e para nós deitada de costas. E podem existir muitas outras modalidades, dependendo da cultura.
Outro ponto da diversidade cultural citado por Laraia é a alimentação: tanto o que se come quanto como se come. Por exemplo, nós comemos com garfo e faca; os japoneses comem com palitos e alguns povos comem com as mãos. Em algumas sociedades o ato de comer é público e em outras é privado. Em algumas arrotar é um elogio à comida e em outras é falta de educação.
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