Resenha Do Livro Sociocultural " Triste Fim De Policarpo Quaresma"
Dissertações: Resenha Do Livro Sociocultural " Triste Fim De Policarpo Quaresma". Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: casoca • 26/3/2015 • 375 Palavras (2 Páginas) • 778 Visualizações
Resenha do livro sociocultural " triste fim de policarpo quaresma"
Policarpo Quaresma era um homem extremamente nacionalista, um sonhador, sonhava e enaltecia a pátria, e ai de quem falasse alguma coisa contra a sua pátria, defendi-a com unhas e dentes esta terra, desde o primeiro capítula isto fica claro, comprava livros e livros de história e geografiapara conhecer a fio cada espaço desse país. Foi então em um dos seus surtos de patriotismo que Policarpo mandou um requerimento à Câmara onde propunha que o língua portuguesa fosse substituída pelo tupi. Como consequência disto, Quaresma virou motivo de piada de todos os jornais do Rio, foi dito como louco, afastado de seu cargo, e acabou indo para um manicômio. Logo após sair de lá,ao contrário de que todos esperavam, fez fortalecer seus ideais patriotas, “Nossas terras são as mais férteis do mundo”, dizia ele. Estoura então a Revolta da Armada no Rio, Quaresma como um bom patriota oferece seu apoio e serviços. Contudo após meses em meio a uma guerra urbana, Quaresma vê desfarela-se seus sonhos quando Floriano o chama de “Visionário". Logo após o término da Revolta da Armada, quando Quaresma é designado como carcereiro dos revoltosos na Ilha das Enxadas, e lá ele presencia um oficial recolhendo alguns presos para serem executados, Quaresma então se revolta com aquela cena. Ele é preso e condenado à morte, até que Olga tenta ajudá-lo, mas sem efeito.O livro conta a história do Major (ele não era, apenas o chamavam, mas vem a se tornar mais tarde) Policarpo Quaresma, um nacionalista exaltado e ufanista que romantiza todo o Brasil. Na primeira parte da história tenta fazer um a revolução social de costumes, é considerado louco e internado. Na segunda torna-se fazendeiro e planeja reformas nacionais tendo como base a agricultura. Na terceira se envolve nas Segunda Revolta da Armada, no lado governista e planeja mudanças políticas. Ao defender alguns prisioneiros, passado a revolta, é preso e supostamente fuzilado no final. Toda a história apresenta os funcionários corruptos, ineficientes e bajuladores, a preguiça, a incompetência, a falsidade e a traição no cenário político-social brasileiro. Várias histórias passam-se no pano de fundo, notavelmente as de Ismênia e Olga, duas jovens muito distintas que encaram de modo diferente o casamento.
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