Resenha Livro , Modernidade Liquida
Trabalho Escolar: Resenha Livro , Modernidade Liquida. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: brunohjm • 18/11/2014 • 4.864 Palavras (20 Páginas) • 3.860 Visualizações
INTRODUÇÃO
A modernidade liquida mostra o seu desassossego pelo que somos e pelo que nos tornamos. Logo, a modernidade liquida é a época atual em que vivemos.
O líquido para Zygmut, não apresenta uma forma definida, ele somente assume a forma do local no qual ele é encaixado. Ou seja, sua forma é temporária, ele está mudando frequentemente.
Bauman afirma que o consumismo é o que mais preocupa na atualidade. Tudo passou a ser mercadoria, onde muitas vezes nem se sabe para o que aquilo serve. Ele também questiona o excesso de informação onde acaba interferindo na identidade das pessoas que se veem perdidas no excesso da cultura.
Afinal, o que realmente prova quem nos somos? A nossa impressão digital, ou aquilo que esta no carrinho de compras? O que nos faz feliz, são as coisas simples, ou aquelas que consumimos? Ter um relacionamento, pessoal ou interpessoal, tenho que conquistar a pessoa pelo meu ideal, ou basta adicionar um indivíduo em uma rede social?
1 DESENVOLVIMENTO
1.1 Modernidade liquida
1.2 Emancipação
Tornar-se individual, ter sua própria opinião, ser livre literalmente, é uma tarefa um tanto difícil. Pois já ao nascermos estamos sujeitos a “ser o que não somos” com relação da separação de cores, na qual consiste na tradicional imposição, rosa para menina, e azul para o menino. Pais impondo o que deve ou não fazer, o que deve ou não comer, como se portar, isto toma muito de nós, talvez o que eles dizer para não fazer no futuro, faremos como forma de “rebeldia” para mostrar quem somos. Porem, não será um ato de crueldade para desafiar a lei que eles impuseram, é apenas o individuo mostrando quem é, pois no passado, alguém impôs que tal atitude era “errada”.
Libertar-se significa literalmente libertar-se de alguma coisa que o impede de movimentar-se ou agir a algo. Sentir-se livre significa não experimentar alguma dificuldade, ou algum obstáculo que venha a ter no seu caminho, impedindo de “movimentar-se”.
A discrição de liberdade subjetiva e objetiva abriu uma genuína caixa de Pandora de questões embaraçosas. Uma dessas questões é a possibilidade de que o que se sente como liberdade não seja de fato liberdade; que as pessoas puderam estar satisfeitas com o que lhes cabe, mesmo que o que lhes cabe esteja longe de ser “objetivamente” satisfatório; que se sintam livres e assim não experimentem a liberdade de se libertar e, portanto percam a chance de se tornar de fato livres.
Ele foca no conceito de liberdade, não só da pessoa em particular, mas a ação de acordo com seus desejos e pensamentos, de acordo com as regras que ali estão expostas. É de fato, a autoconsciência da sociedade moderna em sua faze solida.
O capitalismo era compulsivo por volume, tamanho e resistência. Nesta mudança de volumoso para algo pratico, do pesado para o leve, as pessoas tinham certo medo de sair do clássico, do que eles já tem consciência do que se trata, do que eles mesmo aplicaram. O capitalismo liquido, ou leve, bem diferente do sólido, ou pesado, é propenso a ser obsessivo por quantias grandes de valores, preenchendo assim, o espaço que estava vazio de ser dominado por algo ou alguma força maior que o individuo tenha. Ou seja, isso são pessoas que escolheram a liberdade, que neste sentido é o universo moderno fordista, que significa nada mais do que a liberdade do ser humano.
As bênçãos livres para a liberdade
A libertação é uma benção ou uma maldição? Maldição disfarçada de benção ou uma benção temida como maldição? Estas perguntas assombram a mente moderna, que tem a libertação no topo da agenda da reforma política, e a liberdade no ato da lista de valores.
Quando chegou a época em que deixaram suficientemente claro que a liberdade custava-se a chegar, ocorreram dois tipos de respostas: A primeira ressaltava duvidas sobre a prontidão do “povo comum” para a liberdade, ou seja, inspiraram compaixão ao “povo” desorientado, enganado e levado a desistir de sua chance de liberdade, ou o desprezo para o individuo que não quer assumir os riscos e responsabilidades que acompanham a autonomia genuína. A segunda inclinava-se a aceitar que os homens podem não estar inteiramente equivocados quando os mesmos questionam os benefícios que as liberdades oferecidas podem trazer. Logo, nada mais é que um tipo de liberdade louvada pelos libertários, não é uma garantia de liberdade, como eles mesmo dizem. De fato trará mais tristeza do que alegria. Esta segunda resposta, nasce em uma analise do horror visceral ao “homem a solta”. Derivam a sua credibilidade da suposição de que um ser humano dispensado das limitações sociais, é uma besta e não um individuo livre, e o horror que ele gera vem de outra suposição a de falta de limites eficaz faz a vida “detestável e cultural” e, assim, qualquer coisa menos feliz. A coerção social é a força emancipada, e a única esperança de liberdade que o ser humano pode razoavelmente aspirar.
As causalidades e a sorte cambiante da critica
Segundo Cornelius Castoliades a sociedade atual deixou de se questionar. Para Anthony Giddens o individuo hoje esta engajado na “política-vida” e é um “ser reflexivo”. Mas segundo o autor Zygmunt,atualmente estamos mas “predispostos à critica” mas a critica que recebemos é “desdentada”, uma vez que se mostra incapaz de afetar a agenda estabelecida.
O que esta de fato errada na sociedade em que vivemos, é que ela deixou de se questionar, e assim esta em sua “zona de conforto”. É o tipo de sociedade que não reconhece mais qualquer alternativa para si mesma, e portando , sentir-se absorvida do dever de examinar, justificar, a validade de suas suposições técnicas e declaradas.
Entretanto, isto não significa que a nossa sociedade tenha suprido e pensamento ético como tal. Ela não deixou de dar a voz a seus “outros membros”. Pelo contrário, a realidade é que somos uma sociedade de indivíduos livres. Estamos hoje engajado na “política-vida” somos seres reflexivos, que ficamos atentos a cada movimento que fazemos, que estamos satisfeitos com os seus resultados e estamos sempre prontos para corrigi-los. Somos talvez, mais “propensos a criticas” que nossos ancestrais em sua vida cotidiana.
O tipo de “hospitalidade à critica” característico a sociedade moderna em sua forma presente pode ser aproximado do padrão do acampamento. O lugar está aberto aquém quer que venha
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