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A Fragilidade Dos Laços Humano Na Modernidade líquida

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Por:   •  15/7/2013  •  414 Palavras (2 Páginas)  •  786 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO

CURSO: IDENTIDADE E AFETO NA PÓS - MODERNIDADE

A FRAGILIDADE DOS LAÇOS HUMANOS NA MODERNIDADE LÍQUIDA

A partir da leitura do texto indicado e das questões discutidas no fórum, é possível afirmar que o homem da modernidade líquida, transformou-se em um produto do sistema capitalista, que em busca da perfeição e de uma identidade própria tornou-se um ser individualista. Diante de uma sociedade caracterizada pelo consumismo, onde os sólidos são desprezados, surge à fragilidade dos laços humanos, onde as relações á curto prazo são vantajosas pela facilidade de serem dissolvidas.

O homem pós-moderno passa a ter medo de relações duradouras, medo de criar vínculos e optam por relações descartáveis. Como exemplo, podemos citar os relacionamentos virtuais que são a cada dia mais frequentes. A facilidade em romper laços é vista como uma vantagem, uma forma de se livrar de qualquer responsabilidade sem culpa. Dessa forma o termo “relacionar-se” passa a ser substituído pelo termo “conectar-se, cria-se assim a ilusão de que a sociedade moderna está mais próxima, portanto invulnerável a solidão.

Tendo em vista a insegurança que cerca o homem moderno, a necessidade de buscar um ser humano perfeito e ao mesmo tempo desejar a tão sonhada liberdade, as pessoas se arriscam em relacionamentos e aventuras passageiras. Vivendo em um sistema que prioriza a quantidade ao invés da qualidade, surge o amor líquido moderno.

Nos relacionamentos da sociedade líquida, seres humanos são tratados como produtos de uma vitrine, prontas para serem usadas e descartadas assim que uma mercadoria melhor parecer mais atrativa. É importante evidenciar que essa sociedade objetiva um relacionamento em busca do prazer, já que comprometer-se pode muito arriscado. Dessa maneira o homem entra em um conflito intenso e por mais que busque a felicidade, ainda se encontra em um abismo de solidão, pois mergulhado no sistema capitalista, naufragou seus próprios sentimentos.

Considerando as idéias colocadas, é possível afirmar que os relacionamentos contemporâneos estão pautados em um sistema comercial, em que pessoas são vistas e tratadas como simples objetos descartáveis. Apesar de inúmeras tecnologias que cerca o homem moderno, ele ainda se confronta com a solidão e o medo de relacionar-se. Diante de uma imagem de homem perfeito criada pelo capitalismo, a sociedade vive em na busca incessante do parceiro ideal, que por consequência torna-se um ser individualista e desumano, que está constantemente em conflito. Assim, a fragilidade dos relacionamentos a curto prazo, distancia o homem do sentimento de irmandade e solidariedade e o faz um ser solitário e carente de afeto.

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