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Resenha do filme em "em nome da rosa"

Por:   •  29/6/2017  •  Resenha  •  517 Palavras (3 Páginas)  •  991 Visualizações

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Resenha do filme “O nome da rosa”

Aluno: Erik Takeshi Miura

Turma/Curso: 1º Biotecnologia

O filme “O nome da rosa” mostra um pouco sobre o período da Idade média e nos permite compreender um pouco mais sobre esse período.

Essa época foi marcada pela desintegração do feudalismo e formação do capitalismo na Europa Ocidental. Era um momento em que a igreja detinha total controle sobre o conhecimento, os livros, a arte. Dessa forma as pessoas apenas tinham acesso ao que a igreja permitisse que a população tivesse, então era algo bem limitado e as crenças das pessoas eram influenciadas pela igreja pela religião.

O filme se passa no inicio do período renascentista, quando João XXII era o Papa. O cenário é um Mosteiro Beneditino Italiano que tinha um dos maiores acervos de livros naquela época. A historia contém um pouco de suspense e drama e as vezes lembra uma historia de detetive, por causa da série de assassinatos e investigações, o que superou minhas expectativas quando fui ver o filme, pois eu achei que seria chato.

Fala sobre um monge franciscano Willian e seu parceiro Adson que vão para um grande mosteiro e o monge é secretamente convidado a solucionar cenas de mortes estranhas. No começo pensaram que fosse suicídio, porém logo em seguido outro monge que também era um tradutor grego igual á primeira vítima morre, descartando a suspeita de suicídio pois o monge estava com a ponta dos dedos e a língua escurecidos, que eram sinais de envenenamento.

Mais tarde, com o decorrer da investigação, Willian descobre um livro considerado proibido que é uma obra famosa de Aristóteles “Comédia”. Era um livro espiritualmente perigoso, seu conteúdo não poderia ser repassado por medo de divulgação de escrituras e ensinamentos considerados pagãos. Então esse livro foi envenenado fazendo com que todos que tentavam ter acesso ao livro morreriam. Com todos esses fatos Willian conta a história ao monge superior que pede para que ele pare com a investigação, pois o inquisidor que logo chegaria resolveria o caso. Bernado Gui é esse inquisidor e ele quase foi para a fogueira  apenas por ter inocentado um homem cujo o crime foi traduzir um livro que estava em grego que entrava em conflito com os ensinamentos da bíblia e as escrituras sagradas. O tradutor foi condenado e queimado.

O filme nos leva a refletir sobre a confiabilidade da igreja. Será que devemos acreditar cegamente no que ela diz? Mesmo que tenha uma boa intenção no fundo ela acaba abafando, ignorando, deixando de lado novos conhecimentos que poderiam ser úteis. Ainda mais nesse tempo que pouquíssimas pessoas tinham o privilégio do saber e muitos inocentes foram condenados e mortos. Se não fosse pela igreja nesse tempo poderíamos estar bem mais adiantados no conhecimento e no saber científico.

Hoje a religião está mais liberal e detém menos poder. Religião de certa forma é importante, pois trás paz, consolo, disciplina, tranquilidade. Mas a sua interpretação errada pode trazer sérios prejuízos a muitos inocentes que não tem nada haver com ela.

Por muito tempo negaram os saberes e conhecimentos da ciência, o que gerou um atraso para chegar o conhecimento ao povo.

        

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