Resenha do livro “Quincas Borba”

A história é contada pelo ponto de vista de Rubião, um professor de uma escola para meninos situada no Rio de Janeiro. Visto o estado da enfermidade de seu amigo Quincas Borba, um pensador e filósofo fiel ao Humanitismo, fechou sua escola para poder tratar do doente, já que era o único amigo deste. O enfermo vem a falecer na casa de seu amigo, Brás Cubas, logo após publicar seu testamento. Após a morte de seu companheiro, Rubião se vê milionário, com uma condição: que este cuidasse de seu cachorro, também chamado Quincas Borba. Já com o cão e com a fortuna, Rubião conhece dois novos amigos: Cristiano Palha e Sofia. Acaba apaixonado por Sofia após um tempo, e vê-se sem saber o fazer, já que seu esposo é um de seus amigos mais próximos. Após Rubião se declarar, Cristiano diz a Sofia que ela nutra a paixão do ex-professor, para que assim eles possam se “aproveitar” de sua fortuna. Visto que suas investidas em Sofia não dão certo, Rubião resolve deixar o Rio de Janeiro, mas Cristiano o convence a ficar fundando uma importadora, mas, após conseguir o que deseja, ele rompe a sociedade com Rubião. O poder sobe a cabeça de Rubião, o fazendo ficar “demente” e acreditar que era Napoleão III, o imperador da França. Rubião falece um dia depois de fugir do hospício, ainda acreditando que era Napoleão. Essa obra pode não ser a mais famosa de Machado de Assis, mas é, certamente, uma das mais relevantes, sendo uma obra de grande importância na literatura brasileira. Ele envolve o leitor em uma história que varia a pessoa do narrador, mostrando que a ganância e a inveja são sentimentos primordiais para algumas pessoas, e definindo bem a ideia de Quincas de que “ao vencedor, as batatas”. Com um desenvolvimento que prende o leitor, Quincas Borba é uma obra muito questionada em provas e vestibulares até os dias de hoje.

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