Resenha livro sobre a morte e o morrer

ACADÊMICo: ronaldo

Livro: Sobre a Morte e o Morrer ( Elisabeth Kübler-Ross).

Resenha:

O livro “Sobre a Morte e o Morrer” mostra em varias situações como lidar com a morte, através de relato de experiências reais.

Os últimos tempos são responsáveis pelo crescente medo de morrer, então surgem grandes necessidades de compreender os problemas da morte e do morrer. No pensamento de cada pessoa a morte é algo quase impossível quando se trata dela mesma, pois, a morte esta ligada a ações e acontecimentos ruins.

Morrer é um ato solidário e impessoal, pois, o paciente é retirado do seu ambiente familiar, e levado para uma sala de emergência. O caminho até o hospital seria o primeiro capítulo da morte.

O paciente é tratado como alguém sem direito de opinar quando está gravemente enfermo, e aos poucos passa ser tratado como um objeto, onde as decisões são tomadas sem o seu parecer. O paciente sofre mais emocionalmente do que fisicamente.

A relação entre as pessoas vem perdendo seu valor cada vez mais na sociedade e que se vive, está sendo substituído por um contato cada vez menor e pelo maior valor que é dado aos bens materiais e riquezas e novas conquistas científicas, os homens se tornaram capazes de desenvolver novas armas, assim, aumentando seu poder de destruição. Somos forçados a lidar com morte em grande escala muitas vezes em nosso subconsciente agradecemos por não ter acontecido nada conosco.Antigamente as pessoas viam a morte como possibilidade de redenção que se sofressem na terra a morte seria um alivio e assim acreditavam na vida após a morte.Não estamos preparados para lidar com morte , é necessário preparar-se para enfrentar tal situação.

O livro procura descrever atitudes das pessoas em fase terminal diante da morte e do morrer, procura relatar experiências vividas por pessoas tirando dados que auxiliam na compreensão desse processo.

O primeiro estágio é a negação e o isolamento, a forma como um paciente recebe a notícia de uma doença terminal seja por um parente ou por um estranho sem nenhuma preparação, ou até mesmo quando são preparados desenvolvem a negação, sendo negativo em suas palavras buscam diversos refúgios como a convicção, que haverá uma troca de exames busca um diagnóstico com vários especialistas, faz e refaz diversos exames para tentar constatar um erro que infelizmente não existe.Esta fase é muito importante, pois, ela acalenta o paciente que não tem forças ainda para encara a situação de frente. Modo como o paciente se preparou durante a vida irá influenciar no desenvolver da sua negação. É importante relatar a necessidade de sentir-se respeitados pelos outros em seu desejo de não aceitar a doença, em geral a negação e o isolamento não persistem por muito tempo.

Então vem o segundo estagio a raiva, aparecem sentimentos de revolta, inveja e ressentimento, nesse momento aparecem vários pensamentos como: Porque eu?, Isso deveria estar acontecendo com outra pessoa, entre outros pensamentos...

Este estágio não é muito diferente da negação, por ambos serem difíceis e lidar, os pacientes espalham esses sentimentos em seu ambiente, tornando trabalho dos profissionais mais difíceis.

Nesse período o enfermo recebe suas visitas com pouco entusiasmo, seus familiares sofrem se sentem culpados e choram, assim, evitam novos encontros causando mais raiva e revolta no doente. Este estágio poderia ser bem mais fácil de enfrentar se houvesse maior preparo da equipe hospitalar e dos familiares para respeitar seus momentos de raiva, modificando então seu comportamento, para o próximo estágio a barganha.

A barganha é utilizada pelo paciente por um pequeno período, como um possível prolongamento de sua vida. É necessária uma avaliação interdisciplinar