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Sentenças com SVM verbo

Tese: Sentenças com SVM verbo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  20/10/2014  •  Tese  •  763 Palavras (4 Páginas)  •  185 Visualizações

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A análise sintática é um elemento fundamental para a leitura de um texto latino. Consiste em identificar as formas de cada palavra, delas deduzir seu sentido e, finalmente, "montar" o sentido de toda uma frase. Primeiro, analisa-se os verbos, depois os nomes.

Os nomes são as palavras nas qual procuraremos identificar gênero, número e caso. São nomes os substantivos, adjetivos e pronomes; como veremos, não existe artigo em latim.

Frases com o verbo SVM[editar | editar código-fonte]

O verbo sum, "ser", estabelece simplesmente uma identidade entre dois termos: um deles é o sujeito e o outro, o predicativo do sujeito.

Ego sum Marcus.

Eu sou Marco.

Começamos a análise pelo verbo, que aqui é sum. Está na primeira pessoa do singular; seu sujeito deve estar na mesma pessoa e número; no caso, ego cumpre essa função. Então temos: eu sou. Quem, ou o quê, é o "eu" desta frase? A resposta é o predicativo do sujeito: Marcus. Portanto, "eu sou Marco".

Iulius est Romanus.

Júlio é um romano.

O verbo aqui é est, a terceira pessoa do singular de sum. Algo ou alguém é; procuramos o sujeito, e encontramos Iulius. Portanto, Júlio é algo ou alguém, e isso é expresso pelo predicativo do sujeito: Romanus. Não há artigo em latim; toda vez que encontramos um substantivo, portanto, devemos escolher entre o artigo definido ou indefinido do português, ou não usar nenhum dos dois.

Até agora, deixamos "Marco" e "Júlio" sem artigo; nesta frase, porém, usar o artigo indefinido também é possível. Então: "Júlio é romano" ou "Júlio é um romano".

Est urbs: Roma.

Há uma cidade: Roma.

Nas frases anteriores, usamos uma ordem de palavras incomum em latim. Esta, porém, é comum, e constitui um caso especial. Quando o verbo sum aparece na terceira pessoa, no começo de uma oração, significa "há, existe". Então, no caso, "há". O que há? "Vrbs", "uma cidade". Perceba que aqui, novamente, introduzimos o artigo indefinido. E "Roma"? Aqui ela está numa função sintática semelhante ao predicativo: o aposto (não confunda com "eu aposto", do verbo apostar, que tem "o" aberto). Um aposto é uma explicação, uma caracterização de alguma outra palavra. Neste exemplo: "Há uma cidade: Roma".

Frases com outros verbos[editar | editar código-fonte]

Librum lego.

Iulium Tulia amat.

Marcus Romam it.

Um livro (eu) leio.

A Júlio Túlia ama.

Marco a Roma vai.

Em latim, a função sintática de um nome não depende de sua posição na frase, como em português. Ela é indicada pelo caso.

Há cinco casos principais; nas frases acima, temos dois deles. As palavras ego, Marcus, Iulius, Romanus, urbs, Roma e Tulia estão no chamado nominativo.

O nominativo é, de maneira geral, o caso do sujeito. Perceba a relação entre nominativo e a palavra nomen,

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