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Sinopse Do Livro Vidas Secas De Graciliano Ramos

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Por:   •  4/3/2015  •  609 Palavras (3 Páginas)  •  740 Visualizações

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Sinopse do livro Vidas Secas de Graciliano Ramos

Desalentados pela seca, pelo sol forte, pela fome, pela sede, pelo cansaço de existirem seguem arrastando seus mulambos Fabiano, Sinhá Vitória, os dois filhos, a cachorra chamada baleia e o papagaio de estimação.

Eles procuram um lugar para trabalhar e se abrigarem. Não sabiam para onde ir, mas tinham de prosseguir. Faça sol ou faça chuva precisavam procurar um lugar para ficar. O papagaio não resistiu à caminhada e acabou morrendo. Foi uma mistura de alegria trágica e tristeza esperançosa, pois a fome era tanta que até mesmo o querido papagaio eles não perdoariam. Era sempre assim, eles andavam sempre divididos entre a perda e a necessidade.

Os infelizes chegaram, então, a uma fazenda abandonada e seca, em que pouco vivo restava. Restos suficientes para alegrar a todos, sobretudo, Fabiano, que, agora, sentia-se relaxado, sentia-se homem. Orgulhava-se, mesmo vivendo em terra alheia, cuidando de coisas alheias, afinal que importava?! Eles estavam vivos. Fabiano ganhou o cargo de capataz pelo dono da fazenda.

Fabiano foi então à vila para fazer feira com o dinheiro emprestado e para vender um porco que matara. Porém, o fiscal do governo exigiu-lhe imposto e o impediu de vender a carne. Na mercearia do seu Inácio, Fabiano acaba se envolvendo em um jogo de cartas com o soldado amarelo. Perdeu o dinheiro. Sentindo-se desolado diante da situação, retirou-se bruscamente do jogo, xingando até a mãe do soldado. Como iria explicar à família aquilo?! O soldado amarelo considerou aquilo uma ofensa, prendeu Fabiano, surrou-o humilhantemente na cadeia. Durante a noite inteira, sua mente não se acerta, fica confusa, uma mistura de revolta e desalento.

Sinhá Vitória está desiludida, a situação do dia-a-dia piora cada vez mais, seu sonho de ter uma cama de couro, fica cada vez mais distante. Gasta tempo tentando dar alguma esperança ao sonho, mas a vida é mais forte. A miséria impõe-se cada vez mais fortemente, já anda perdendo a paciência com os meninos, com a Baleia, com o Fabiano. Tenta a todo custo manter o sonho, o sonho de que um dia viverá com o mínimo de dignidade.

Depois desses tempos Baleia adoeceu. Feridas apareceram, o pêlo caiu e ela emagreceu. Fabiano decidiu matá-la de forma rápida que lhe poupasse o sofrimento.

Fabiano foi até a casa do patrão para receber seu pagamento. O patrão apresentou-lhe cálculos que eram muito distintos daqueles que Sinhá Vitória havia preparado. Era tão pouco e injusto. Fabiano, de impulso, reclamou, proferiu com blasfêmias. O patrão tentou justificar-se dizendo que contavam-se ali os juros pelos empréstimos antecipados. Provavelmente, os cálculos estavam certos.

Fabiano aceita a explicação, gente como o patrão não ia ter motivos para prejudicá-lo. Ele sempre fora respeitador e honesto, o patrão devia de ser também. Porém, o sonho de se firmar naquela fazenda destorcia-se. A idéia de permanecer ali era abalada por uma ameaça, seria demitido? Fabiano revolta-se. Por que tinha de ser sempre aquilo?!

As trapaças do patrão o perturbavam e as contas de Sinhá Vitória sempre mostravam que eles estavam sendo enganados, mas quando foi reclamar o patrão se encheu de fúria e disse que ele podia ir embora, Fabiano perdeu o emprego. Fabiano desculpou-se e foi embora. Nesse contexto a seca

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