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Por:   •  17/3/2015  •  804 Palavras (4 Páginas)  •  220 Visualizações

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Escola Secundária Stuart Carvalhais

Nome: Amilcar Varela Delgado 10ºL nº2

Relato de um episódio de vida marcante.

O meu episódio marcante aconteceu quando mudei de casa de Monte Abraão para Massamá.

Nas férias de verão de 2004,soube,pelas minhas irmãs, que brevemente iríamos mudar de casa. Nós os três não sabíamos muito bem para onde iríamos até a campainha ter tocado. Como era, e sou, o mais novo e curioso como eu era, corri para atender a pessoa que estava lá em baixo. Era um homem das mudanças. Este perguntou se era a casa dos Varela delgado, apesar de eu ter 7 anos eu sabia que o homem estava correto em relação ao nome da minha família e eu sabia o porque da sua vinda. Então, traquina como era decidi brincar com o homem negando, dizendo que era engano, foi um momento hilariante porque ele até disse a morada e andar corretos e eu neguei a pés juntos que era engano. Deixei de responder durante um bocado, por uma razão, se a minha mãe viesse falar com ele iríamos mudar de casa e eu estava triste porque não queria deixar a vida que tinha naquela casa. Entretanto fui á janela ver se o homem se tinha retirado, mas apercebi-me que o homem estava sentado no carro a analisar os papelinhos que ele tinha na malinha que levava consigo. Este saiu novamente do carro e eu sabia que ele ia tocar na minha campainha, outra vez, e eu estava correto, segundos depois lá estava a campainha a soar como um alarme dos bombeiros. Eu tentei chegar o mais rápido possível ao atendedor mas fui tarde, a minha mãe já lá estava com cara de poucos amigos, ai lembrei-me da brincadeira que fiz com o homem e corri para o meu quarto e escondi-me dentro do armário porque eu sabia que a coisa não ia correr bem. Entretanto a minha mãe chamou-me e eu não respondi, ela foi ao meu quarto e encontrou-me e deu-me uma bofetada disse-me que era para aprender a não gozar com as pessoas.

Depois de algum tempo, mais ou menos umas 2 horas a minha casa estava vazia assim como o meu quarto que estava vazio, quando me apercebi do que ia acontecer comecei a chorar e a suplicar á minha mãe para que não fizesse aquilo. Ela também estava triste mas mesmo assim não me disse nada, meteu-me no carro e fomos em direcção ao norte, Massamá.

Quando cheguei lá, reparei imediatamente num campo de futebol mesmo debaixo da minha casa, ai alegrei-me um bocado porque soube que poderia fazer aquilo que gostava, e gosto, de fazer. Cheguei a uma rua muito calminha com uma espécie de mato ao lado mas com um estrada a separar. A casa era no segundo andar, relativamente mais abaixo do andar onde vivia, 5º andar. Eu fui o primeiro a entrar em casa e tinha os quartos igualmente maiores que os da outra casa, como uma criança que era, não podia ajudar nas mudanças, porque não tinha a força do meu pai ou das pessoas que nos estavam a ajudar nas mudanças. E então peguei na minha bicicleta e fui explorar a minha zona.

Na minha rua havia um rapaz que também andava de bicicleta só que a nossa diferença era que eu andava na rua dele e na minha. Entretanto ele travou e ficou a olhar para mim e eu também travei questionando para onde ele olhava, ai pensei que era para trás de mim que estava a olhar. Passei novamente ao seu lado e afinal ele estava a olhar para mim e eu fiquei

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