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Trabalho De Educação

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Por:   •  16/10/2013  •  2.981 Palavras (12 Páginas)  •  345 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA - PÓLO AGUDOS

Andrelina Vital Costa RA 297726

Aline C. Evangelista Andreotti RA 294367

Catia Mariana Dos Santos RA 294457

Isabel C.Andreotti Padial RA 294473

Marcela Emiliana Rabelo RA 297741

MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL CONTEMPORÂNEO:

E.E.Pe. JOÃO BATISTA DE AQUINO – AGUDOS/SP

Atividades Práticas Supervisionadas da Disciplina História da Educação e da Pedagogia do Curso de Pedagogia e Licenciatura da Universidade Anhaguera-Uniderp. Profª Ma.Mariciane Mores Nunes.

Agudos/SP

2012

Introdução

O presente trabalho tem como objetivo principal o memorial histórico da Escola Estadual Padre João Batista de Aquino, situada a quase 51 anos na cidade de Agudos-SP.

O memorial foi realizado através de pesquisas: na própria escola, no museu Espaço Histórico Plinio Cardia, biblioteca municipal de Agudos.

O trabalho também apresenta uma pesquisa realizada através de dados bibliográficos e internet, onde foi possível adquirir conhecimentos sobre a origem da educação escolar no Brasil, como se deu a divisão do cristianismo pelos protestantes, a crise na igreja católica, as rupturas ocorridas na educação durante séculos, a atuação dos jesuitas na educação brasileira durante 210 anos.

Foi elaborado um quadro em linha cronológica, referente aos periodos Colônia, Império, 1ª República e 2ª República, com informações significantes sobre os acontecimentos de cada época dos principais estabelecimentos escolares.

Memória da Educação Escolar no Brasil Contemporâneo

A Origem da Educação Escolar no Brasil

A história da educação é parte da história da cultura, que por sua vez faz parte da historia geral. Em cada tempo e espaço histórico, a educação atendeu a objetivos, que correspondiam a visões de homem e de mundo.

Dentre as principais fases da história da educação estão::

1. Educação Oriental

2. Educação Clássica

3. Educação Medieval

4. Educação Humanista

5. Educação Cristã Reformada

6. Educação Realista

7. Educação Naturalista

Para compreender a história da educação e da pedagogia no Brasil, é essencial situa-lá na história geral.

No século XVI, a Igreja Católica estava passando por uma forte crise. Neste contexto, ganhou força o protestatismo e as novas religiões surgidas na Europa como por exemplo, o calvinismo e o luteranismo.

Para tentar barrar o avanço do protestantismo, após a Reforma Protestante, o Papa Paulo III convocou um Concilio para a cidade italiana de Trento. O Concilio de Trento foi realizado entre os anos de 1545 e 1563. Vários assuntos foram discutidos e várias ações entraram em execução, uma dessas decisões foi a criação da Companhia de Jesus, criada por Inácio de Loyola, com objetivos catequéticos, foi a mais poderosa arma contra os protestantes.

As ordens religiosas, das quais se destaca a dos jesuitas, foram as responsáveis por disseminar o cristianismo por meio da educação durante séculos.

Os jesuitas foram encaminhados aos continentes africano, americano e asiático e tinham como objetivo principal transformar os nativos em novos católicos, através da catequização (ensino da lingua portuguesa, doutrina católica e hábitos europeus).

Em 1549 chega ao Brasil o primeiro grupo de seis padres jesuítas, chefiados por Manuel de Nóbrega, marcando o início da História da Educação e da Pedagogia no Brasil.

Antes da chegada dos portugueses no Brasil em 1500 que trouxeram um padrão de educação próprio da Europa, a educação era tribal, difusa e universal.

No Brasil os jesuítas se dedicaram a pregação da fé católica e ao trabalho educativo, ao perceber que não seria possível converter os índios à fé católica sem que soubessem ler e escrever. Os jesuítas não trouxeram somente a moral, os costumes e a religiosidade européia, trouxeram também os métodos pedagógicos.

Quinze dias após a chegada edificaram a primeira escola elementar brasileira, em Salvador, tendo como mestre o Irmão Vicente Rodrigues. De Salvador a obra jesuítica estendeu-se para o sul e em 1570, vinte e um anos após a chegada, já era composta por cinco escolas de instrução elementar (Porto Seguro, Ilhéus, São Vicente, Espírito Santo e São Paulo de Piratininga) e três colégios (Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia).

Todas as escolas jesuítas eram regulamentadas por um documento, escrito por Inácio de Loiola, o Ratio atque Instituto Studiorum, chamado abreviadamente de Ratio Studiorum.

Os jesuítas não se limitaram ao ensino das primeiras letras; além do curso elementar eles mantinham os cursos de Letras e Filosofia, considerados secundários, e o curso de Teologia e Ciências Sagradas, de nível superior, para formação de sacerdotes. No curso de Letras estudava-se Gramática Latina, Humanidades e Retórica; e no curso de Filosofia estudava•se Lógica, Metafísica, Moral, Matemática e Ciências Físicas e Naturais. Os que pretendiam seguir as profissões liberais iam estudar na Europa, na Universidade de Coimbra, em Portugal, a mais famosa no campo das ciências jurídicas e teológicas, e na Universidade de Montpellier, na França, a mais procurada na área da medicina.

Os jesuítas permaneceram como mentores da educação brasileira durante 210 anos, de 1549 à 1759, quando foram expulsos de todas as colônias portuguesas por decisão de Sebastião José de Carvalho,

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