Trabalho de Análise Combinatória
Por: Ruan Baptista • 26/6/2016 • Trabalho acadêmico • 2.463 Palavras (10 Páginas) • 791 Visualizações
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Análise Combinatória
Trabalho de pesquisa referente à disciplina de Matemática sob a orientação do professor Clodomir José de Abreu.
Mongaguá/SP
26/04/2016
Carlos Henrique Ferreira Viana de Jesus
Guilherme de Souza Aguiar
Marcelo Fujii
Renato Granero
Ruan Baptista Bezerra
Vitor Santos Vicente
Sumário
Introdução
Análise Combinatória
Arranjo Simples
Permutação Simples
Permutação com repetição
Combinação Simples
Referências Bibliográficas
Introdução
A presente pesquisa e uma possível posterior apresentação têm como objetivo explicar e lecionar o leitor e/ou o público alvo sobre a Análise Combinatória e suas aplicações no cotidiano.
Em alguns sites, para acessar certos conteúdos, é necessária a realização de um cadastro, para que sejam fornecidos ao usuário um login e uma senha.
A senha fornecida por certo site é composta por quatro letras e três algarismos, nessa ordem. Sabendo que são utilizadas 26 letras e 10 algarismos, quantas senhas diferentes podem ser fornecidas por esse site?
Situações como esta, que envolvem a contagem dos possíveis agrupamentos dos elementos de um ou mais conjuntos, podem ser resolvidas com o auxílio de uma parte da matemática conhecida como Análise Combinatória, que será apresentado nesta pesquisa.
Análise Combinatória
As primeiras atividades matemáticas da humanidade estavam ligadas à contagem de objetos de um conjunto, enumerando seus elementos. A Análise Combinatória é a área da matemática que trata dos problemas de contagem.
Vejamos um problema que envolve contagem:
Exemplo
Uma moeda tem duas faces: cara (K) e coroa (C). Lança-se uma moeda três vezes seguidas e observa-se qual face ficou voltada para cima. Quantos resultados são possíveis?
Resolução: Vamos resolver esta questão construindo uma tabela de dupla entrada (vale ressaltar que também podemos resolver com a árvore de possibilidades e o diagrama de Venn, mas veremos isto mais para frente).
1º LANÇAMENTO | 2º LANÇAMENTO | 3º LANÇAMENTO | RESULTADOS POSSÍVEIS |
K | K OU C | K OU C | KKK, KKC, KCK, KCC |
C | K OU C | K OU C | CCC, CCK, CKC, CKK |
Logo, percebe-se que são possíveis 8 resultados diferentes.
Exemplo
Agora, preste bem a atenção neste segundo exemplo. Ele pode ser resolvido com a técnica explicada no exemplo anterior ou utilizando o Princípio Multiplicativo.
Quantos são os números de três algarismos distintos que podemos formar usando os algarismos 2,5 e 7?
Resolução: Utilizando o mesmo método do exemplo 1, temos:
CENTENA | DEZENA | UNIDADE | NÚMERO FORMADO |
2 | 5 OU 7 | 7 OU 5 | 257, 275 |
5 | 2 OU 7 | 7 OU 2 | 527, 572 |
7 | 2 OU 5 | 5 OU 2 | 725, 752 |
Logo, percebe-se que são possíveis 6 algarismos.
Podemos resolver também utilizando o método do Princípio Multiplicativo. Veja:
Centena Dezena Unidade
(3 algarismos possíveis) (2 algarismos possíveis) (1 algarismo possível)
Utilizando o princípio multiplicativo, temos:
3 . 2 . 1 = 6 possibilidades
Até agora resolvemos exercícios simples. Vejamos agora um exercício de vestibular.
(PUC-MG) As portas de acesso de todos os apartamentos de certo hotel são identificadas por meio de números ímpares formados com 3 elementos do conjunto M={3,4,6,7,8}. Nessas condições, é correto afirmar que o número máximo de apartamentos desse hotel é:
a) 24 b) 36 c) 44 d)50
Resolução: Pelo enunciado, percebemos que os números dos apartamentos do hotel são formados por 3 algarismos e que este número seja ímpar. Analisando, percebemos que para que o número formado seja ímpar, ele deve terminar em 3 ou 7 (dentre os números do conjunto citado no enunciado). Usando o princípio multiplicativo, temos as possíveis combinações:
[pic 2][pic 3][pic 4]
d
Como o número precisa ser ímpar, temos duas possibilidades na última casa (3 ou 7). Nas outras duas casas, como o número pode ser repetido, teremos 5 possibilidades em cada uma. Utilizando o princípio multiplicativo, temos: 5 . 5 . 2 = 50 números possíveis, logo, alternativa D.
Fatorial
Em algumas situações da análise combinatória, é necessário calcular o produto entre números naturais consecutivos. Para representar esses cálculos, utilizamos a notação n! (lê-se: “fatorial de n” ou “n fatorial”).
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