Utilização de resíduos de frutas e hortaliças na produção de ração para animais.
Por: maduma • 2/9/2017 • Trabalho acadêmico • 6.460 Palavras (26 Páginas) • 234 Visualizações
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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE CAPÃO BONITO
TECNOLOGIA EM AGROINDÚSTRIA [pic 3]
Produção de Batata
Maria do Carmo Aquino Costa
Professor : Rafael José Navas da Silva
Capão Bonito/SP
2012
SUMÁRIO
01.Introdução......................................................................................... 03
02. Histórico............................................................................................ 03
03.Clima e Época de Plantio.................................................................. 03
04.Cultivares........................................................................................... 05
05.Solo e Adubação................................................................................ 06
06.Plantio e Amontoa....................................................................07
07.Irrigação.............................................................................................08
08.Capina................................................................................................ 08
09.Dessecamento da Parte Aérea...................................................08
10. Desenvolvimento da batateira no campo..................................09
11. Anomalias Fisiológicas.............................................................10
12.Doenças Fungicas......................................................................12
12.Bacterioses............................................................................... 13
13.Viroses..................................................................................... 13
14.Insetos- Praga.......................................................................... 14
15.Colheita................................................................................... 15
16.Classificação............................................................................ 15
17.Armazenagem......................................................................... 16
Referencias Bibliográficas
1.INTRODUÇÃO
A Batata é tubérculo nutritivo, dietético, versátil na cozinha, um alimento básico para muitos povos – eis a batata andina, erroneamente denominada de “inglesa”. Trata-se da cultura olerácea mais relevante no Brasil e em todo mundo. Nos Andes a bataticultura tem sido praticada pelos indígenas nos últimos oito milênios, havendo pelo menos oito espécies cultivadas e duas centenas ou mais de espécies tuberíferas silvestres.
A Batateira é uma solanácea anual. Apresenta caules aéreos, herbáceos, clorofilados, e as raízes originam-se na base desses caules ou hastes. O sistema radicular é delicado e superficial, com raízes concentrando-se até 50 cm de profundidade. As folhas são compostas por folíolos arredondados, e as flores, hermafroditas, apresentam-se reunidas em inflorescência no topo da planta. Predomina a autopolinização, originando um frutinho verde que contém numerosas sementes minúsculas.
2. HISTÓRICO
A espécie Solanum tuberosum SSP. Tuberosum, cultivada mundialmente, teve como centro de origem a vizinhança do lago Titicaca, próximo á atual fronteira entre Peru e Bolívia., A batata andina foi levada para a Espanha em 1570, após a conquista do império Inca pelos espanhóis; porém, somente duzentos anos depois tornou-se um alimento básico para os europeus. A cultura foi disseminada pela maioria das regiões do planeta, tornando-se a base da alimentação de muitos povos. A batata é a quarta fonte alimentar da humanidade, logo após o arroz, o trigo e o milho.
3. CLIMA E ÉPOCA DE PLANTIO
A época de plantio, a altitude e a latitude da localidade determinam as condições agroclimáticas que prevalecerão ao longo do ciclo da batateira. No Brasil, levando-se em conta as diferentes regiões produtoras, planta-se e colhe-se batata ao longo do ano, diferentemente do que ocorre nos países europeus.
As exigências climáticas da bataticultura são peculiares e precisas, ressaltando-se que o fator limitante, nas condições brasileiras, tem sido a temperatura elevada, mormente a noturna. Quando esta se mantém acima de 20 °C, durante 60 noites ou mais, não ocorre a tuberização. A planta exige uma diferença entre as temperaturas diurnas (amenas) e noturnas (mais baixas) em torno de 10°C – a denominada “termopericidade diária”.
O fotoperíodo também afeta o desenvolvimento, sendo a planta de dia curto para a tuberização e de dia longo para florescimento. Entretanto, a variação fotoperiodica não constitui um fator limitante à produção nas condições brasileiras. A prova disso é que se planta e se colhe nas quatro estações em regiões com temperaturas propícias. No centro-sul, inclusive, distinguem-se três épocas características de plantio.
O plantio das águas (setembro a novembro) é praticado em larga escala, em regiões altas. Geralmente, a irrigação é dispensável, podendo a excessiva pluviosidade tornar-se fator limitante. A elevação da temperatura e o alongamento do fotoperiodo, durante o ciclo, resultam em crescimento exagerado da parte aérea, provocando o acamamento da planta, tornando os folíolos menores e retardando a tuberização. A alta incidência de doenças fúngicas e bacterianas, devido à umidade elevada, aumenta o risco de insucesso. A colheita ocorre em condições ruins em época chuvosa e as cotações nessa época costumam ser menos favoráveis. O plantio das águas responde por cerca de 55% da safra.
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