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Vela

Tese: Vela. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  29/9/2014  •  Tese  •  10.184 Palavras (41 Páginas)  •  336 Visualizações

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vela – vilanizava-se o morro sem mostrar como o Rio de Janeiro à beira-mar contribuía para o tráfico e a violência lá em cima. Pois a primeira coisa que Cidade dos Homens (2007) faz é descer.

O filme abre com a vigília no Morro da Sinuca dos soldados do tráfico. Pleno verão, o chefe Madrugadão (Jonathan Haagensen) decide que vai tomar um banho de mar. Arma-se um esquema para que todo o aparato do "exército" da favela desça com ele. Com o Corcovado ao fundo, Madrugadão mergulha sozinho, como se fosse numa piscina particular.

De forte conotação social e política, a cena prepara o terreno – não se trata mais de uma história do morro, mas de uma história do Rio de Janeiro – para Acerola (Douglas Silva) e Laranjinha (Darlan Cunha).

A partir daí, começa o diálogo com a série de TV. Na produção global, dois arcos se impuseram: a procura de Laranjinha pelo pai e a obrigação de Acerola de ser pai. Sem perder tempo e sem muita sutileza, o roteiro de Elena Soárez logo joga os dois temas na pauta: sentados na areia, Laranjinha diz que quer achar logo qem o botou no mundo, para mudar seu R.G., agora que completou 18 anos, e Acerola, por sua vez, e também perto da maioridade, se mostra inábil para cuidar do filho, que acaba perdido na areia.

Os conflitos inseridos assim, didaticamente, com o pique da TV, podem incomodar quem esperava o tempo mais paulatino e menos esquemático, típico do cinema que não se orienta por relações de causa e efeito. Mas, por outro lado, é uma introdução justa para quem vela – vilanizava-se o morro sem mostrar como o Rio de Janeiro à beira-mar contribuía para o tráfico e a violência lá em cima. Pois a primeira coisa que Cidade dos Homens (2007) faz é descer.

O filme abre com a vigília no Morro da Sinuca dos soldados do tráfico. Pleno verão, o chefe Madrugadão (Jonathan Haagensen) decide que vai tomar um banho de mar. Arma-se um esquema para que todo o aparato do "exército" da favela desça com ele. Com o Corcovado ao fundo, Madrugadão mergulha sozinho, como se fosse numa piscina particular.

De forte conotação social e política, a cena prepara o terreno – não se trata mais de uma história do morro, mas de uma história do Rio de Janeiro – para Acerola (Douglas Silva) e Laranjinha (Darlan Cunha).

A partir daí, começa o diálogo com a série de TV. Na produção global, dois arcos se impuseram: a procura de Laranjinha pelo pai e a obrigação de Acerola de ser pai. Sem perder tempo e sem muita sutileza, o roteiro de Elena Soárez logo joga os dois temas na pauta: sentados na areia, Laranjinha diz que quer achar logo qem o botou no mundo, para mudar seu R.G., agora que completou 18 anos, e Acerola, por sua vez, e também perto da maioridade, se mostra inábil para cuidar do filho, que acaba perdido na areia.

Os conflitos inseridos assim, didaticamente, com o pique da TV, podem incomodar quem esperava o tempo mais paulatino e menos esquemático, típico do cinema que não se orienta por relações de causa e efeito. Mas, por outro lado, é uma introdução justa para quem vela – vilanizava-se o morro sem mostrar como o Rio de Janeiro à beira-mar contribuía para o tráfico e a violência lá em cima. Pois a primeira coisa que Cidade dos Homens (2007) faz é descer.

O filme abre com a vigília no Morro da Sinuca dos soldados do tráfico. Pleno verão, o chefe Madrugadão (Jonathan Haagensen) decide que vai tomar um banho de mar. Arma-se um esquema para que todo o aparato do "exército" da favela desça com ele. Com o Corcovado ao fundo, Madrugadão mergulha sozinho, como se fosse numa piscina particular.

De forte conotação social e política, a cena prepara o terreno – não se trata mais de uma história do morro, mas de uma história do Rio de Janeiro – para Acerola (Douglas Silva) e Laranjinha (Darlan Cunha).

A partir daí, começa o diálogo com a série de TV. Na produção global, dois arcos se impuseram: a procura de Laranjinha pelo pai e a obrigação de Acerola de ser pai. Sem perder tempo e sem muita sutileza, o roteiro de Elena Soárez logo joga os dois temas na pauta: sentados na areia, Laranjinha diz que quer achar logo qem o botou no mundo, para mudar seu R.G., agora que completou 18 anos, e Acerola, por sua vez, e também perto da maioridade, se mostra inábil para cuidar do filho, que acaba perdido na areia.

Os conflitos inseridos assim, didaticamente, com o pique da TV, podem incomodar quem esperava o tempo mais paulatino e menos esquemático, típico do cinema que não se orienta por relações de causa e efeito. Mas, por outro lado, é uma introdução justa para quem vela – vilanizava-se o morro sem mostrar como o Rio de Janeiro à beira-mar contribuía para o tráfico e a violência lá em cima. Pois a primeira coisa que Cidade dos Homens (2007) faz é descer.

O filme abre com a vigília no Morro da Sinuca dos soldados do tráfico. Pleno verão, o chefe Madrugadão (Jonathan Haagensen) decide que vai tomar um banho de mar. Arma-se um esquema para que todo o aparato do "exército" da favela desça com ele. Com o Corcovado ao fundo, Madrugadão mergulha sozinho, como se fosse numa piscina particular.

De forte conotação social e política, a cena prepara o terreno – não se trata mais de uma história do morro, mas de uma história do Rio de Janeiro – para Acerola (Douglas Silva) e Laranjinha (Darlan Cunha).

A partir daí, começa o diálogo com a série de TV. Na produção global, dois arcos se impuseram: a procura de Laranjinha pelo pai e a obrigação de Acerola de ser pai. Sem perder tempo e sem muita sutileza, o roteiro de Elena Soárez logo joga os dois temas na pauta: sentados na areia, Laranjinha diz que quer achar logo qem o botou no mundo, para mudar seu R.G., agora que completou 18 anos, e Acerola, por sua vez, e também perto da maioridade, se mostra inábil para cuidar do filho, que acaba perdido na areia.

Os conflitos inseridos assim, didaticamente, com o pique da TV, podem incomodar quem esperava o tempo mais paulatino e menos esquemático, típico do cinema que não se orienta por relações de causa e efeito. Mas, por outro lado, é uma introdução justa para quem vela – vilanizava-se o morro sem mostrar como o Rio de Janeiro à beira-mar contribuía para o tráfico e a violência lá em cima. Pois a primeira coisa que Cidade dos Homens (2007) faz é descer.

O filme abre com a vigília no Morro da Sinuca dos soldados do tráfico. Pleno verão, o chefe Madrugadão (Jonathan Haagensen) decide que vai tomar um banho de mar. Arma-se um esquema para que todo o aparato do "exército" da favela desça com ele.

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