1 Normalização Do Banco De Dados
Dissertações: 1 Normalização Do Banco De Dados. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Josiasrp • 8/6/2013 • 996 Palavras (4 Páginas) • 839 Visualizações
2.1 Normalização do Banco de Dados
2.1.1 Introdução as formas normais
O conceito de normalização foi introduzido por Codd em 1972.
Inicialmente Codd criou as três primeiras formas de normalização chamando-as de: primeira forma normal (1NF), segunda forma normal (2NF) e terceira forma normal (3NF). Uma definição mais forte da 3NF foi proposta depois por Boyce-Codd, e é conhecida como forma normal de Boyce-Codd (FNBC).
Através do processo de normalização pode-se, gradativamente, substituir um conjunto de entidades e relacionamentos por um outro, o qual se apresenta "purificado" em relação às anomalias de atualização (inclusão, alteração e exclusão) as quais podem causar certos problemas, tais como:
a) grupos repetitivos (atributos multivalorados) de dados;
b) variação temporal de certos atributos, dependências funcionais totais ou parciais em relação a uma chave concatenada;
c) redundâncias de dados desnecessárias;
d) perdas acidentais de informação;
e) dificuldade na representação de fatos da realidade observada;
f) dependências transitivas entre atributos.
Normalização de relações é portanto uma técnica que permite depurar um projeto de banco de dados, através da identificação de inconsistências (informações em duplicidade, dependências funcionais mal resolvidas, etc).
À medida que um conjunto de relações passa para uma forma normal, vamos construindo um banco de dados mais confiável.
O objetivo da normalização não é eliminar todas as inconsistências e sim controlá-las.
2.1.1.1
Forma normal (1FN)
Primeira forma normal:
Uma relação está na primeira forma normal se todos os seus atributos são monovaloradoseatômicos.
Quando encontrarmos um atributo multivalorado, deve-se criar um novo atributo que individualize a informação que esta multivalorada:
BOLETIM = {matricula-aluno, materia, notas}
No caso acima, cada nota seria individualizada identificando a prova a qual aquela nota se refere:
BOLETIM = {matricula-aluno, materia, numero-prova, nota}
Quando encontrarmos um atributo não atômico, deve-se dividi-lo em outros atributos que sejam atômicos:
PESSOA = {CPF, nome-completo}
Vamos supor que, para a aplicação que utilizará esta relação, o atributo nome-completo não é atômico, a solução então será:
PESSOA = {CPF, nome, sobrenome}
2.1.1.2 Forma Normal (2FN):
Segunda forma normal:
Uma relação está na segunda forma normal quando duas condições são satisfeitas:
a) a relação estiver na primeira forma normal;
b) todos os atributos primos dependerem funcionalmente de toda a chave primária.
Observe a relação abaixo:
BOLETIM = {matricula-aluno, codigo-materia, numero-prova, nota, data-da-prova, nome-aluno, endereço-aluno, nome-materia}
Fazendo a análise da dependência funcional de cada atributo primo, chegamos às seguintes dependências funcionais:
matricula-aluno, codigo-materia, numero-prova -> nota
codigo-materia, numero-prova -> data-da-prova
matricula-aluno -> nome-aluno, endereço-aluno
codigo-materia -> nome-materia
Concluímos então que apenas o atributo primo nota depende
totalmente de toda chave primária. Para que toda a relação seja passada para a segunda forma normal, deve-se criar novas relações, agrupando os atributos de acordo com suas dependências funcionais:
BOLETIM = {matricula-aluno,
...