3ª Setor
Casos: 3ª Setor. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: ead004363 • 18/11/2013 • 1.238 Palavras (5 Páginas) • 367 Visualizações
O terceiro setor é composto por associações e fundações que geram bens e serviços públicos, sem fins lucrativos, uma junção do setor público com o setor privado, ou seja, dinheiro privado para fins públicos, complementando e auxiliando na resolução de tantos problemas presentes na sociedade, uma alternativa eficiente e democrática e toda essa parceria com a sociedade permite a ampliação e mobilização de recursos, para iniciativas de interesse público.
Muitos não conhecem o significado do terceiro setor e de sua importância para a sociedade, mas é através dele que várias pessoas são beneficiadas em nosso país e conseguem alcançar uma melhor qualidade de vida. É algo relativamente novo, que começou a aparecer com mais frequência a partir da década de 60, mas nos últimos anos a sociedade organizada assumiu algumas posições e começou a criar movimentos em prol de causas sociais importantes, passando a ser responsáveis pelas ações que os beneficiavam, fazendo com que as organizações não governamentais crescessem cada vez mais.
O gestor de uma organização do Terceiro Setor é um profissional que desenvolve algumas atividades inerentes à função gerencial, como o planejamento de suas ações, a coordenação de seus membros e o controle de processos. Mas observa-se também a existência de atividades que são específicas a cada instituição e ao próprio setor, como o trabalho realizado na área social.
Quando falamos em gestão social, estamos nos referindo à gestão de ações publicas. A gestão social é, em realidade, a gestão das demandas e necessidades dos cidadãos. A politica social, os programas sociais, os projetos são canais e respostas a estas necessidades e demandas. (CARVALHO, 1999, p.19).
Diante da diversidade de organizações do Terceiro Setor existentes, não se pode determinar um padrão de gestão para todas, temos que levar em conta a função que a organização exerce na sociedade. No campo social podemos propor que a instituição opte por uma gestão social, que se leve em conta os problemas sociais encontrados na realidade da sociedade, pois se deve compreender que os problemas encontrados no campo social e imprevisível e as condições da sociedade se alteram constantemente.
Faz-se necessária uma gestão social que considere a imprevisibilidade e a variação de planejamento, uma vez que os problemas que surgem na realidade, nem sempre constam do planejamento prévio e nem das suposições mais prováveis da organização, a gerência no campo social deve ser uma gerência adaptativa, isto é, os gerentes devem ser capazes de trabalhar pesquisando o futuro.
Todo o método de gestão é uma construção social, que pode ser influenciado, ao mesmo tempo, pelos fatores internos e externos. Os fatores internos da organização estão ligados à estratégia, à tecnologia, às histórias, às tradições, aos recursos e à característica dos gestores. Os fatores externos, por sua vez, estão relacionados ao contexto econômico, político, cultural e social no qual a organização está inserida.
O modelo de gestão é um conjunto de práticas administrativas colocadas em execução pela direção de uma empresa para atingir os objetivos que ela tenha fixado, compreende o estabelecimento das condições e organização do trabalho, a natureza das relações hierárquicas, os tipos de estruturas organizacionais, os sistemas de avaliação, o controle dos resultados, as políticas em matéria de gestão do pessoal e os objetivos, os valores e a filosofia da gestão que o inspiram (CHANLAT,1995, p. 119).
Para Chanlat (1995), os modelos de gestão são constituídos por dois componentes: o prescrito e o real. O primeiro caracteriza-se por um componente abstrato, formal e estático originando o modelo de gestão planejado. Já o segundo modelo caracteriza-se por um componente concreto, informal e dinâmico que o qualifica de modelo de gestão real, efetivo. A relação que existe entre os dois componentes e a dinâmica entre os agentes internos e externos originarão “uma tensão mais ou menos intensa entre o pessoal da organização sobre os resultados materiais” (CHANLAT, 1995, p.119).
O gestor social atua em diversos papéis de acordo com a demanda, interesse e necessidade da organização. Essa postura ao mesmo tempo em que busca legitimar a relação com a equipe que coordena, como representante da organização, por outro lado, insere-se, nesse mesmo campo, o desenvolver e resolver trabalhos e situações de um ator técnico, de um voluntário ou de defender questões políticas dos diversos públicos que se relacionam com a organização.
Na prática do Terceiro Setor o discurso da perspectiva crítica não é muito evidente, ela permanece camuflada, mas ao analisar detidamente a prática do exercício gerencial, verifica-se que sua presença no cotidiano organizacional.
A perspectiva crítica completa abordagem política que, ao enfatizar a ação humana, negligencia, de certa forma,
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