3O HELICÓPTERO
Por: lonida • 15/4/2015 • Relatório de pesquisa • 5.792 Palavras (24 Páginas) • 223 Visualizações
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O HELICÓPTERO
Histórico
T
ambém chamado de aeronave de asas rotativas, é conhecido como um equipamento que voa em todas as direções; sobe e desce na vertical, desloca-se para frente e para trás e para todos os lados, podendo ainda manter-se imóvel no ar.
Na realidade, a concepção deste equipamento versátil partiu do aeroplano. O elo de ligação entre um e outro é considerado autogiro.
O autogiro não é capaz de voar absolutamente na vertical, assim como não pode imobilizar-se no ar. Possui motor e hélice convencionais, localizados na frente ou na parte traseira da fuselagem, que lhe permite o deslocamento para frente.
Esse deslocamento cria um vento relativo que faz com que girem as pás do rotor (asa rotativa) daí surgindo a sustentação. Dessa autorotação veio o nome do autogiro.
Já no helicóptero o motor é engrenado diretamente ao eixo do rotor, produzindo o movimento de rotação das pás. À medida que se aumenta o ângulo das pás do rotor, o helicóptero eleva-se verticalmente e com um determinado passo das pás, poderá permanecer imobilizado no ar.
O processo empregado para que o helicóptero se desloque horizontalmente em todas as direções consiste em dar a inclinação adequada ao plano de rotação do rotor.
A pilotagem de um helicóptero é bem semelhante ao de um aeroplano convencional, embora o piloto tenha de se adaptar aos novos deslocamentos de que é capaz o aparelho.
A EVOLUÇÃO DO HELICÓPTERO ATRAVÉS DO TEMPO
Leonardo da Vinci foi o criador dos princípios básicos atuais do helicóptero. Em fins do século XVII, o inglês George Cauley, baseando-se num brinquedo chinês, construiu um modelo de helicóptero, com dois pequenos rotores co-axiais, que entretanto não chegou a voar. Durante o século XIX e primórdios do século XX, vários inventores auxiliaram com seus esforços a aplainar o caminho para as atuais realizações. Em 1923, La Cierva apresentou o autogiro.
A honra do primeiro vôo realmente bem sucedido com um helicóptero, coube ao alemão Heinnch Focker. O seu aparelho, “Fockeachgelis”, estabeleceu em 1937 vários recordes:
- Vôo de uma hora e meia de duração;
- Deslocamento em todas as direções;
- Subidas e descidas na vertical, tudo com estabilidade e controle satisfatório.
No entanto, o helicóptero emergiu realmente do embrião quando Igor Sikorsky viu coroadas de êxito suas experiências.
Apesar de haver realizado um vôo bem sucedido em 1930, somente conseguiu preencher completamente os requisitos de um verdadeiro helicóptero em 1940. Nos aparelhos construídos por Sikorsky, em 1939, na sua fábrica em Connecticut (EUA), baseiam-se quase todos os helicópteros conhecidos.
Dentre muitos experimentos construídos, é interessante assinalar o “Baumgart 1 PB61” construídos no Brasil e que fez seu primeiro vôo em 1950.
Os futuros helicópteros, espacialmente os destinados ao uso militar, deverão sobrepujar suas principais limitações, no que se refere principalmente à vulnerabilidade e a velocidade.
Em vários paises, grandes esforços têm sido despendidos para tomar realidade o “Convertiplano” – misto de helicóptero com avião – e que será capaz de subir e descer verticalmente e voar para frente com a velocidade dos aviões, com propulsão a jato.
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APOIO DE SOLO EM HELIPONTOS
Entende-se como apoio de solo o conjunto de medidas e tarefas a serem executadas, quando das operações de helicópteros em helipontos, quer sejam ele elevado (no topo de edifícios) ou no solo propriamente dito.
Este apoio deverá ser prestado por pessoal qualificado e adestrado nos seguintes assuntos:
- Conhecimento básico sobre helipontos;
- Conhecimentos básicos sobre os helicópteros;
- Conhecimentos sobre as normas de segurança em operações de helicópteros;
- Orientação para embarque e desembarque de passageiros e/ou cargas;
- Conhecimento dos equipamentos contra incêndio existentes no heliponto;
- Conhecimento sobre combate a incêndio em helicópteros;
- Procedimento de abertura e arrombamento das portas de um helicóptero;
- Evacuação e resgate de pessoal de helicóptero acidentado;
- Evacuação ou resgate de pessoal em edifícios, feitos com helicóptero;
- Sinalização visual para helicópteros, como meio de comunicação e apoio;
- Conhecimentos sobre a retirada de vítima de helicópteros acidentados
O objetivo fundamental é habilitar pessoas a prestarem o apoio de solo necessário a operação de helicópteros em helipontos, com segurança e eficiência.
DEFINIÇÃO DE HELIPONTOS
O heliponto é uma área de pouso e decolagem para helicópteros, construída dentro dos padrões estabelecidos pela portaria Nº 18/GM5 de 14 de fevereiro de 1974 e registrada ou homologada pelo Ministério da Aeronáutica. Os helipontos de dividem em publico, privado, militar.
- Heliponto Público: É um heliponto constituído em área publica (da União, Estado ou Município), destinado ao uso de helicópteros em geral.
- Heliponto Privado: É um heliponto constituído em área particular por empresa privada ou pessoas físicas e destinado ao uso dos helicópteros de seus proprietários ou de pessoas por eles autorizadas, sendo vedada a sua utilização em caráter comercial.
- Heliponto Militar: É um heliponto constituído em área da União, sob jurisdição militar, podendo ser utilizado por aeronaves civis, desde que autorizadas pela autoridade a quem o heliponto é jurisdicionado.
- Heliporto: É um heliponto público dotado de instalações e facilidades para apoio de helicópteros e de passageiros, tais como : Pátio de estacionamento, estação de embarque e desembarque de passageiros, locais de abastecimento, estação de comunicação rádio autorizada, equipamento de manutenção e etc.
Os helipontos são designados da seguinte forma:
Heliponto Público: Letra H dentro de um triângulo no centro do heliponto;
Heliponto Privado: Letra P dentro de um triângulo no centro do heliponto;
Heliponto Militar: Letra M dentro de um triangulo no centro do heliponto;
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