A. A Otimização Depende Da Maximização Da Produção Com Aumento Nos Custos, Ou Da Diminuição Da Produção Decorrente Da Diminuição Dos Custos
Trabalho Universitário: A. A Otimização Depende Da Maximização Da Produção Com Aumento Nos Custos, Ou Da Diminuição Da Produção Decorrente Da Diminuição Dos Custos. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: rangerverde • 11/2/2014 • 2.605 Palavras (11 Páginas) • 619 Visualizações
Nesta aula-tema vamos estudar microeconomia, uma subdivisão da ciência econômica, assim como os principais conceitos da área, tais como curva de oferta, demanda, equilíbrio de mercado, elasticidade. Também será estudada a relação da elasticidade com as curvas de oferta e demanda. A aula baseia-se no livro-texto Economia[1] (p.24-43).
Na teoria econômica, há uma subdivisão que procura analisar o comportamento individual dos agentes econômicos. Ou seja, como se comporta um consumidor típico ou a uma empresa típica. Essa subdivisão chama-se microeconomia.
Um conceito fundamental da microeconomia é a curva de demanda, que procura relacionar quanto estamos dispostos a comprar de certo bem ou serviço, considerando determinado preço. Quanto maior o preço, menor a quantidade consumida e vice-versa. Há, portanto, uma relação inversa entre a quantidade consumida de um bem e seu preço. Esse comportamento é chamado Lei Geral da Demanda.
Se você tem dois produtos concorrentes, mas muito semelhantes (como duas marcas diferentes de refrigerante), o aumento no preço do refrigerante A faz o consumo desse produto cair, pois uma parcela dos consumidores passa a comprar o refrigerante B. É o chamado efeito substituição. Agora, quando aumenta o preço de um bem, perdemos poder de compra e, portanto, compramos menos, isto é denominado efeito renda
Mas não é só preço que influencia o consumo de um bem. Existem outras variáveis que também afetam a demanda, como a existência de bens concorrentes ou bens complementares, a renda, os hábitos e as preferências do consumidor e até o efeito de determinada propaganda.
Os bens podem ser classificados como normais, inferiores, complementares e de consumo saciado, dependendo da relação que estabelecem com a demanda e com outras variáveis, como o preço.
Se com o aumento da renda, cresce o consumo, estamos diante de um bem normal. Mas, se com o aumento da renda observamos a redução no consumo, dizemos que esse é um bem inferior. Se o consumo de um bem diminui quando o preço de outro bem aumenta, estamos diante de um bem complementar. Por exemplo, quando aumenta o combustível, caem as vendas de automóveis.
No caso dos bens de consumo saciado, a demanda não é influenciada pela renda. Caso você se torne multimilionário, não vai consumir mais arroz, farinha e sal do que antes.
Outro conceito importante na microeconomia é a curva de oferta. São as empresas vendendo um produto ou serviço dado um preço. A oferta pode ser influenciada por fatores como custo de produção (salário, matérias-primas, preço das terras). Se houver aumento no preço de um desses fatores, pode diminuir a quantidade ofertada; caso a empresa repasse esse aumento para o preço final do produto, pode reduzir a procura pode determinado produto.
Fatores tecnológicos também afetam a empresa, bem como as características do mercado em que ela está inserida. Se houver outros concorrentes no mercado, por exemplo, o preço pode cair.
É a partir do embate entre essas duas curvas (oferta e demanda), que são forças antagônicas, que obtemos o preço de um bem ou serviço, assim como a quantidade em que este vai ser produzido. Isso é o que chamamos equilíbrio de mercado.
Para entender o conceito de equilíbrio de mercado, é preciso esclarecer o conceito de elasticidade. Trata-se de uma medida de sensibilidade da variação da quantidade demandada ou ofertada em função de variações no preço.
Digamos que um empresário ficou sabendo que o preço de um insumo da sua empresa aumentou em razão da desvalorização do câmbio. Ele normalmente repassaria o aumento de custo para o preço final. Dependendo, porém, do quão sensível for a quantidade de demanda desse produto em função do preço, o empresário não poderá repassar todo o aumento, pois o consumo desse bem pode cair muito mais do que o esperado, gerando uma queda da receita maior que se o empresário arcasse com parte do aumento do custo.
Para analisar esse tipo de problema, vamos recorrer ao conceito de elasticidade-preço da demanda, que é a divisão da variação percentual da quantidade demandada em função de uma variação percentual no preço.
O resultado dessa divisão é um número que pode ser maior, menor ou igual a 1 em módulo, um número positivo em termos absolutos. Se o resultado for maior do que 1, indica que a demanda é elástica, ou seja, a variação na quantidade demandada vai superar a variação no preço. Isso significa que, se o empresário repassar todo o aumento do preço do insumo para o preço final, por exemplo, 10%, a quantidade consumida ou demandada vai cair muito mais que 10%. Se a elasticidade for menor do que 1, de outro modo, a demanda vai ser inelástica.
O conceito de elasticidade-preço da demanda explica por que alguns preços são regulados pelo governo. Alguns preços são inelásticos, ou seja, se o empresário repassasse todo o aumento do preço para o produto final, o consumo permaneceria o mesmo. Neste caso, ele aumentaria o preço a seu bel- prazer, aumentando o custo de vida das pessoas.
A esse tipo de regulamentação chamamos preços administrados, como luz, telefone, água, transporte público.
Outra medida de sensibilidade é a elasticidade-renda da demanda, baseada na relação entre variação na quantidade demandada, dada variação na renda. Se a elasticidade-renda for maior do que 1, dizemos que este bem é de luxo, ou seja, o aumento na renda do consumidor leva a aumento mais que proporcional no consumo do bem. Caso algum dia eu fique milionário, com certeza, vou ter uma coleção de Ferraris, um bem de luxo. Bens com elasticidade-renda da demanda menor do que 1 são denominados bens inferiores. Isso significa que o aumento da renda leva à queda do consumo desse bem.
Temos, ainda, a elasticidade-preço cruzada da demanda, que avalia qual a sensibilidade da quantidade demandada de um bem em relação ao preço do bem complementar ou bem substituto. Se o preço da Pepsi subir muito, o que vai acontecer com o consumo de Coca-Cola, já que são produtos semelhantes? Esse é um exemplo do bem substituto. Qual vai ser o impacto na quantidade demandada de impressoras se o preço do cartucho de tinta subir? Esse é um exemplo de bem complementar.
Se a elasticidade-preço cruzada da demanda for positiva, os bens vão ser substitutos, isso quer dizer que um aumento do preço da Pepsi vai aumentar a quantidade consumida de Coca-Cola.
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