A ATUAÇÃO PEDAGÓGICA INCLUSIVA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Casos: A ATUAÇÃO PEDAGÓGICA INCLUSIVA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO BÁSICA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: fabrinnixavier • 14/5/2014 • 1.478 Palavras (6 Páginas) • 676 Visualizações
EDUCAÇÃO FÍSICA
A ATUAÇÃO PEDAGÓGICA INCLUSIVA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Jequié/BA
2014
A ATUAÇÃO PEDAGÓGICA INCLUSIVA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Trabalho apresentado ao Curso Educação Física da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas intergradas do I semestre.
Jequié/BA
2014
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO...........................................................................................03
2- DESENVOLVIMENTO...............................................................................04
3- CONCLUSÃO............................................................................................07
4- REFERÊNCIA............................................................................................08
INTRODUÇÃO
Diante dos muitos desafios que a proposta da Educação Inclusiva apresenta, o papel que o professor desempenha nesse contexto merece especial atenção. Refletir e discutir sua função na dinâmica pedagógica e suas possibilidades de ação pode contribuir para minimizar muitas das dificuldades vivenciadas pelo educador.
A atuação pedagógica dos professores da rede de ensino regular é um dos temas de maior relevância na atualidade entre os profissionais da educação e da sociedade, ainda mais quando se trata de educação inclusiva, educação essa que tem como objetivo sua aplicação voltada a portadores de necessidades especiais diversas, sendo que sua aplicação exige muito mais do que conhecimento técnico dos profissionais em questão.
DESENVOLVIMENTO
O século XX assistiu às significativas transformações que o cenário da educação especial sofreu. Tais modificações se deram, em grande parte, em função da mudança de concepção sobre o modo de se conceber a deficiência. Coll et all (2002) relatam que, na primeira metade do século XX, a deficiência era pensada a partir das concepções de inatismo e estabilidade, para as quais o indivíduo já nascia com a deficiência e dificilmente sairia dessa condição. Esse modo de se pensar a deficiência fez com que os estudos relacionados à área estivessem voltados à categorização dos transtornos para viabilidade de diagnósticos precisos capazes de indicar o nível de desenvolvimento da criança e, portanto, a modalidade de ensino mais adequada a cada realidade. Isto fez com que se criasse o ideário de que os alunos com algum tipo de prejuízo no desenvolvimento ou deficiência deveriam ser acompanhados por escolas especiais. Ainda de acordo com Coll et all (2002), foi a partir da década de 40 e 50 deste mesmo século que mudanças significativas na área do Ensino
Especial se colocaram. Isso porque aquelas teorias passaram a ser questionadas, permitindo a construção de novas concepções. Dessas reflexões, a deficiência passou a ser compreendida sob outro olhar, o qual transferiu o locus do problema. A deficiência, então, deixou de ser entendida como condição do aluno, para ser considerada a partir de fatores ambientais, em que a função escola passa a ocupar um papel relevante (COLL et all, 2002). Existiram ainda, de acordo com estes autores, outros fatores que contribuíram para a reforma do Ensino Especial. Segundo eles, as teorias do desenvolvimento passaram a perceber a interatividade nos processos de aprendizagem e desenvolvimento, em que o ensino assume uma perspectiva compartilhada entre aluno e professor e, conseqüentemente, mais individualizada.
Contudo, embora esta proposta previsse a colocação de crianças no Ensino Regular, ela ainda era muito incipiente, pois não caberia à escola o planejamento e a organização pedagógica para a recepção desse sujeito de modo a oportunizar-lhe o pleno desenvolvimento em conformidade com suas especificidades. Na verdade, ele é quem tinha que se adaptar às condições da instituição. Com isso, a inclusão emergiu das críticas postas à proposta da integração, em que esforços deveriam ser empenhados para que a escola se ajustasse às necessidades da criança inclusa com a finalidade de educar todos os alunos no respeito à diversidade. Entretanto, para que o objetivo da inclusão seja alcançado, muitas mudanças no contexto escolar ainda necessitam ser realizadas. Tais mudanças, por sua vez, somente ocorrerão a partir da reflexão
ponderada, responsável e comprometida sobre as diferentes facetas que compõem o cenário escolar e se interpõe à realidade inclusiva.
Entretanto, para que o objetivo da inclusão seja alcançado, muitas mudanças no contexto escolar ainda necessitam ser realizadas. Tais mudanças, por sua vez, somente ocorrerão a partir da reflexão ponderada, responsável e comprometida sobre as diferentes facetas que compõem o cenário escolar e se interpõe à realidade inclusiva. Entendendo o professor como agente principal do processo educativo e inclusivo, neste trabalho, discutiremos o seu papel na educação de crianças em situação de dificuldades de aprendizagem, sejam elas decorrentes de deficiências, transtornos e/ou dificuldades específicas no desenvolvimento, como uma proposta para a viabilização eficaz da inclusão destes sujeitos. No cotidiano escolar, o professor é o profissional que mais está envolvido com as crianças em situação de inclusão.
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