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A ATUAÇÃO PEDAGÓGICA INCLUSIVA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO BÁSICA

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Por:   •  29/10/2014  •  1.413 Palavras (6 Páginas)  •  271 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Após fazer várias pesquisas em diversos meios de ensino como livros, revistas e sites que tratam sobre este assunto muito importante, encontrei vários relatos de professores por várias regiões do Brasil que ao se depararem com determinada situação conseguiram com muita dificuldade, mas com garra e determinação incluir estes alunos junto aos demais colegas através da Prática de ensino inclusivas e acabei por escolher um artigo da minha região o qual me chamou a atenção pois é um texto simples e de fácil entendimento que retrata bem a atuação pedagógica inclusiva do professor na educação básica.

O relato a seguir é de uma professora que trabalha em uma escola em Porto Alegre-RS e ela descreve que na sua escola ingressou na Ed. Básica infantil um aluno com deficiência auditiva, adquirida em função de uma Meningite. A Secretaria de Educação, no entanto, achou que este aluno deveria estudar na escola de Surdos da cidade e, no meio do ano, foi transferido. Devido às condições da família e a distância da escola de Surdos, a família resolveu buscar seus direitos e o trouxe de volta para sua escola anterior. Após o retorno do aluno a SMED de Porto Alegre contratou um estagiário que pudesse acompanhá-lo na escola em Libras.

A professora sabendo que no ano seguinte iria receber este aluno em sua turma buscou um curso de libras para que pudesse assim se comunicar e ajudar na sua aprendizagem.

Após ter iniciado o ano letivo em 2011 e os alunos da turma observando a professora se comunicar com o aluno usando a Língua de Sinais, despertou um desejo de se comunicar e se fazer entender bem como a diversão que esta nova linguagem proporcionava ao grupo. A professora e a escola iniciaram assim uma proposta de alfabetização onde abordava o assunto sobre Linguagem de Sinais, criando mecanismos para incluir o estudante com deficiência e ao mesmo tempo, fazendo uso deste outro recurso para avançar nos processos de construção da escrita e números dos alunos ouvintes.

A turma é do 1º ano e tinha dezenove alunos, com idade entre seis e oito anos. O trabalho foi desenvolvido através de jogos e brincadeiras, com muitas histórias que abarcassem conceitos como amizade, cooperação e respeito. Junto a isso foram desenvolvidos conteúdos como alfabeto, números, palavras, cores, nomes de materiais escolares e família. Também foram trabalhadas palavras necessárias ao cotidiano escolar, como, por favor, com licença e desculpe. Todos esses conteúdos foram desenvolvidos com uso de Libras. Os alunos incluíram no seu cotidiano escolar o uso de Libras como um recurso que auxilia nos momentos de escrita, leitura e números, bem como na compreensão dos conteúdos trabalhados, fazendo desta a segunda língua na sala de aula. Estes mecanismos deixam claro que houve aquisição de um conhecimento que vai além da alfabetização; que esta turma está rompendo barreiras e criando possibilidades.

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2 DESENVOLVIMENTO

Educar para uma sociedade “inclusiva” pressupõe compreender toda uma complexa realidade presente nas salas de aula. Realidade na qual os educadores se encontram e sentem-se, muitas vezes, despreparados quando a questão é trabalhar com alunos que têm algum tipo de deficiência. A dificuldade que sentimos quando nos deparamos com situações desse tipo revela nossa fragilidade diante do convívio com a “diferença”. Embora tenhamos a certeza de que nosso papel enquanto educador está sendo bem desempenhando e de que todo cidadão tem o direito de ter acesso á informação e ao conhecimento, ainda assim encontramos obstáculos que impedem de realizarmos um trabalho coerente com a nossa prática pedagógica. O medo do diferente e a incerteza quanto ao aprendizado de um aluno com necessidades especiais, impossibilitam o avanço de práticas de aprendizagens relevantes.

A sociedade inclusiva que almejamos deve pautar-se na compreensão do significado do termo “inclusão”. Educar para a inclusão é afirmar que Todos têm o direito de estudar numa escola regular com outros educandos, construindo junto o conhecimento. Incluir não se restringe apenas na inserção do educando com necessidades especiais no ensino regular, sem acompanhamento específico. Os educadores necessitam de apoio técnico e acompanhamento pedagógico para reavaliarem suas práticas

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