A ATUAÇÃO PEDAGÓGICA INCLUSIVA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Exames: A ATUAÇÃO PEDAGÓGICA INCLUSIVA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO BÁSICA. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: MagdaCogumelo • 2/11/2014 • 1.286 Palavras (6 Páginas) • 346 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................3
2 EDUCAÇÃO INCLUSIVA E O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM .....................................................................................................................................5
3 EDUCAÇÃO ESPECIAL: AS DIFICULDADES ENCONTRADAS NO AMBIENTE ESCOLAR PARA A INCLUSÃO .....................................................................................................................................5
4 CONCLUSÃO ..........................................................................................................7
REFERÊNCIAS ..........................................................................................................8
1 INTRODUÇÃO
Inclusão é um conjunto de meios e ações que combatem a exclusão aos benefícios da vida em sociedade, provocada pela falta de classe social, origem geográfica, educação, idade, existência de deficiência ou preconceitos raciais.
O Colégio Integral de Curitiba (PR) trabalha com a inclusão escolar há muito tempo. O integral é uma das instituições mais indicadas na capital paranaense para receber alunos com deficiência. Para compreender um pouco mais sobre como ocorre, na prática, o processo de inclusão, foi realizada uma entrevista com a diretora de ensino Mariza Pan e as coordenadoras Ângela Biscouto, Sandra Vieira de Almeida, Sissiara Quadros e Cynthia Menghin. Os principais desafios da inclusão é trabalhar com diversos estilos e ritmos de aprendizagem, que exigem reflexão do projeto pedagógico, reestruturação do currículo, do planejamento e da avaliação, o que implica a compreensão, e a mobilização de todos que atuam na escola. “Equacionar a potencialidade do estudante ao grau de exigência em relação à aquisição do conhecimento é também um desafio, pois os alunos com necessidades educacionais especiais não vão à escola somente para socializar-se, mas prioritariamente para aprender”, diz Mariza. Já a diretora Ângela afirma que, até por uma questão de cidadania e responsabilidade social, todas as escolas devem acolher em suas turmas regulares alunos com necessidades educacionais especiais, com leves ou severos problemas de aprendizagem. Uma das grandes dificuldades está relacionada diretamente à capacitação continuada dos docentes. “É um processo lento que exige não só boa vontade e motivação do professor, mas, sobretudo, a abertura para conhecer e compreender cada uma das necessidades existentes em sua sala”. Além disso, diz Ângela, existem as dificuldades das famílias em lidar com o luto do reconhecimento das limitações do aluno e assumir papel ativo e parceiro da escola, o que também constitui barreiras na busca de suportes técnicos paralelos à instituição, necessários ao desenvolvimento e à aprendizagem da criança. O Colégio Integral concorda que não é possível dizer que uma escola está totalmente pronta para receber alunos com deficiência. “As escolas que normalmente são indicadas porque possuem um histórico nesse trabalho. Essa história foi obtida porque foram assumidos os medos, a complexidade e a exigência que alunos com necessidades educacionais especiais nos trazem”, destaca Mariza. Ela frisa que esse processo é uma construção que acontece no dia a dia, por meio da ação/reflexão/ação, e que isso é possível em todas as instituições de ensino. “O Colégio Integral recebe famílias que nos procuram mediante indicação de outras escolas ou especialistas, porém, não se pode atender toda essa demanda. Para garantir a qualidade do nosso trabalho há um limite que é respeitado”.
A escola, cuja gestão é inclusiva, desenvolve um trabalho em prol das reais necessidades de todos os seus alunos. Lavina iniciou sua carreira docente em 2003, na Escola Manoel Medeiros Fernandes. Logo no começo, foi informada que a escola na qual iria lecionar era de inclusão. Na época, ela não sabia exatamente o que era, por isso, correu atrás de estudos, pesquisas e da legislação. A instituição tinha alunos cegos e surdos, bem como educadoras especialistas nessas duas áreas. Lavina lembra que a escola já havia sido construída pensando na acessibilidade, com rampas, banheiros e elevadores adaptados. “Conseguimos muitos livros em braile e em libras. Nossa escola foi uma das pioneiras a ter a Sala de Recursos Multifuncional, impressora braile, softwares para cegos e o curso de pós-graduação em Inclusão (à distância, via MEC)”, lembra Lavina. A secretária se emociona ao resgatar histórias como a do ex-aluno Leandro Souza, com deficiência visual. Em 2008, a equipe pedagógica da Escola Manoel Medeiros Fernandes lançou o livro de poesias de autoria de Leandro: ‘Retrato Imaginário’. “Ele foi um exemplo de desafio das amarras da proteção familiar, com sua grande vontade de ser incluído”, diz a secretária.
2 EDUCAÇÃO INCLUSIVA E O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM.
Este artigo mostra a necessidade da inclusão dos alunos com necessidades especiais e a importância do processo de ensino e aprendizagem é um processo em que se amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular, trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade de alunos, uma abordagem humanística, democrática, que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social. Pois no Brasil, a Política Nacional de Educação Especial, na Perspectiva da Educação Inclusiva, assegura acesso ao ensino regular a alunos com deficiência (mental, física,
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