A Acessibilidade com LaTeX

Acessibilidade com LaTeX

O NVDA é o leitor de tela gratuito mais usado. Ele consegue ler ebooks e textos no geral, mas não lê as fórmulas em LaTeX. Existe um plugin para o NVDA chamado MathPlayer que lê as fórmulas geradas em LaTeX, mas só em inglês.

O MathPlayer funciona com o Firefox, Internet Explorer, PowerPoint e Word. Na janela do Word é acrescentada uma aba com botões do MathPlayer. Para funcionar no Word e PowerPoint, precisa também instalar o MathType, que é pago.

Para textos digitalizados como imagens, existem os programas OCR que reconhecem os caracteres e transformam em texto. Para fórmulas, existe o InftyReader, que reconhece e converte as fórmulas para LaTeX. Esse software é pago, mas tem um modo de teste que permite converter 5 páginas por dia. Mas, de qualquer forma, o InftyReader não lê as fórmulas, apenas converte para LaTeX. Para lê-las precisa mesmo do MathPlayer.

Uma sugestão para resolver o problema nos próximos livros é fazer uma descrição textual das fórmulas, indicando o início e fim da descrição, e colocá-la como parte integrante do corpo do texto, logo abaixo das fórmulas. Assim, ela será lida normalmente pelos softwares e, como teria indicação de início e fim, os usuários não deficientes poderiam apenas ignorar essa parte.

Observações:

NVDA >> Grande parte dos comandos para controlar o NVDA requer que se pressione a tecla NVDA e outra ao mesmo tempo. Por padrão, tanto a tecla Insert do teclado numérico como o Insert principal pode ser usado como tecla NVDA. Pressione NVDA+n a qualquer momento para ativar o menu da NVDA. A partir desse menu, você pode configurar o NVDA, obter ajuda e acessar outras funções do mesmo.

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Recursos para acessibilidade

(Dissertação de mestrado: Souza, 2014)

→ Elemento importantes para elaboração e adequação de materiais educacionais e conteúdos didáticos:

Descrição de imagens: é um texto descrevendo o que a imagem apresenta, de forma sucinta e clara. Deve considerar o contexto e iniciar informando qual é o tipo da imagem: figura, gráfico, quadro, pintura, esquema, mapa, organograma etc.

Audiodescrição: é a criação de um texto que uma vez narrado em formato de áudio, permite que a pessoa com deficiência visual compreeenda o elemento visual apresentado no vídeo.

Fonte ampliada: aumentar a fonte facilita a leitura para muitos alunos com baixa visão.

Alto contraste: alteração nos parâmetros de cores da tela como opção para pessoas com baixa visão (fundo da tela na cor preta e fonte em tom amarelo).

Braille: é um sistema de escrita próprio, formado por pontos em relevo, que é muito utilizado pela pessoa com deficiência visual.

Texto em formato de áudio: ‘livros sonoros’, ‘áudio livro’. São textos gravados em formato de áudio.

MecDaisy: livros em formato digital acessível no padrão DAISY (um tipo de livro digital - parceria entre o MEC e a UFRJ). Esse recurso permite transformar qualquer texto digital em arquivo áudio, incorporados todos os recursos de acessibilidade de material (legenda, descrição de imagem, nota de rodapé). Para ler esse tipo de arquivo, o software gratuito MECDAISY deve ser instalado no computador.

http://redeleiturainclusiva.org.br/o-que-sao-livros-daisy/

Mas esse formato é bem diferente do ePUB e é, basicamente, um compilado de áudios e um arquivo XML com o texto. Nesse mesmo arquivo, tem as referências de cada frase para seus respectivos áudios. O leitor desse tipo de livro toca em sequência os áudios relacionados às frases ou um áudio específico quando o usuário clica em alguma parte do texto.

O W3C criou, em 1997, a Web Accessibility (WAI) para promover a acessibilidade na rede para pessoas com deficiência.  Em 199, o grupo W3C WAI, criou um guia com diretrizes para a produção de conteúdo na Web, conhecido como Web Content Accessibility Guidelines 1.0 (WCAG 1.0).

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