A Alimentação história
Por: Daniel.Vieira11 • 16/2/2016 • Projeto de pesquisa • 909 Palavras (4 Páginas) • 240 Visualizações
Objetivo:
O projeto restaurante escolar tem como finalidade apresenta o ambiente, funções e a hierarquia dos funcionários da área de alimentos.
História da Alimentação:
Desde a pré-história, o homem procura lugares onde possa obter alimentos.
Antes do domínio do fogo e do desenvolvimento de ferramentas e técnicas de plantio, os agrupamentos humanos (nômades) “levantavam acampamentos” até quando acabava a comida disponível no local. Ao dominar o uso do fogo e a produção de ferramentas, ficou mais fácil se fixar e organizar as primeiras aldeias.
A parti dai, o homem começou evoluir no campo da alimentação:
Desenvolvendo técnicas e ferramentas para caçar e pescar, passou a criar animais e para obter leite, ovos e aprendeu a extrair as sementes e plantas para replanta-las. Percebeu que a carne, quando em contato com o fogo, ficava mais saborosa e fácil de comer. Surgindo inúmeras novidades no campo da alimentação como temperos e técnicas de salga alimentos para sua conservação.
A gastronomia surge quando o homem acrescenta ao alimento a função de levar mais prazer a sua vida, dando a alimentação um significado maior que o de simplesmente suprir uma necessidade biológica. Comer se transforma em um fator cultural.
Existe uma diferencia entre alimentar-se e comer. Alimentar-se é um ato nutricional. Comer um ato social.
Comer se tornou um habito fundamentalmente doméstico. A comida ficava sob responsabilidade da mulher, auxiliada ou não por familiares, empregados ou escravos. Os nobres, por conta de suas muitas festas e banquetes, geralmente possuíam uma equipe responsável pela cozinha, mas esta era a exceção e não a regra.
As únicas opções para comer fora de casa eram as estalagens desde que fosse um grupo grande e com hora marcada ou as feiras livres, que possuíam barracas para servir algumas variedades de comida, preparada na hora e no local.
O restaurante apareceu entre finais do século 18 e início do século 19 e encontrou muita resistência para seu estabelecimento. Paradoxalmente, foi a Revolução Francesa que deu impulso ao surgimento dos restaurantes. Enquanto os nobres estavam ocupados caminhando para a guilhotina ou para o exílio, os muitos funcionários e cozinheiros de seus castelos ficaram sem ocupação e viram-se obrigados a abrir pequenos estabelecimentos para fazer o que sabiam, fornecer comida pronta. Por sorte, nesse período houve o surgimento da burguesia, composta por pequenos comerciantes e profissionais liberais, com vontade de experimentar a comida que era servida aos nobres. Os ingredientes necessários, a oferta e a demanda, estavam no forno, cozinhando o “moderno” restaurante. Mas ainda existia um longo caminho a trilhar.
A cozinha, até o início do século XX, era um lugar indescritível para qualquer pessoa civilizada, com um mínimo de respeito pelo próprio estômago. Não existiam quitandas, supermercados, geladeira, freezer, comida pronta e embalada e muito menos qualquer noção primária de higiene. A lenha queimava e a fumaça quase sempre tomava conta do ambiente, pois não tinha chaminé. Os animais eram abatidos ali mesmo,. Na mesma banca eram preparadas as massas e outros pratos, nem sempre tinham tempo de limpar. Não era raro cachorro e outros animais domésticos frequentavam o ambiente, à procura de algum aperitivo. Enfim, o ambiente era caótico, sob todos os aspectos.
Já com essa precariedade na parte da segurança e higienização dos restaurantes levou a sociedade a desenvolver meios de preservação, segurança, organização e higienização dos mantimentos como a refrigeração, criação de conservantes e a utilização de agrotóxicos. Algo que não era possível nos tempos antigos. A cozinha adquiriu civilidade, ficou limpa, organizada e funcional. A lenha foi substituída pelo gás e pela eletricidade, a tecnologia ocupou seu espaço e muito mais foi feito, agora vitória da are de segurança e higiene para complementar a apresentação.
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