A Atuação Pedagógica Inclusiva Do Professor Na Educação básica.

A atuação pedagógica inclusiva do professor na educação básica.

Profissional dá andamento à educação inclusiva- A morte de um menino de 11 anos, em São Paulo, após uma queda na escola onde estudava trouxe à tona a importância do segundo professor, como é conhecido esse profissional na área da educação em Santa Catarina.

Anteriormente ao incidente, o garoto contava com o auxilio de um professor-cuidador. Sofria de um tipo de distrofia muscular, e precisava de cuidados específicos durante as atividades na escola. Devido a falta de disponibilidade do profissional habilitado na escola, que veio acontecer o acidente.

Em curitibanos, existem profissionais, selecionados diante de diagnóstico médico, diferente da situação dos alunos de São Paulo. Ou seja, de acordo com a gerente de Educação Cristina Ehrhardt, cada segundo professor pode atender até três alunos portadores de alguma deficiência, dependendo do nível de deficiência de cada educando.

“Quando temos matrículas de alunos com deficiência, automaticamente este estudante passará por uma avaliação médica, feita em parceria com a Apae, que vai designar a necessidade do segundo professor, que então é disponibilizado”, informou Cristina.

A gerente de Educação salientou que a educação inclusiva é lei no Brasil desde 2004. Que vem quebrando barreiras, trazendo novidades para as salas de aulas, além das barreiras físicas como as questões arquitetônicas, também há barreiras não palpáveis, como a mediação do conhecimento. “É um profissional novo, em uma nova modalidade de trabalho, onde o que mais nos preocupa é a segregação, pois deve haver uma atenção volta à educação inclusiva para que sempre aconteça com qualidade”, salientou Cristina.

Para atender às necessidades da educação inclusiva, a Gerência de Educação do município também está promovendo capacitações e cursos de especialização para os profissionais que trabalham como segundo professor. “Na última semana tivemos uma profissional em formação na Secretaria de Educação do estado e estamos promovendo encontros de formação para segundo professor para cada tipo de deficiência”, revelou Cristina.

Assim podemos perceber, que o papel do segundo professor, na atividade inclusiva nas escolas de educação básica, não depende apenas de formação, ou didática. Pois o segundo professor deve ter um olhar de atenção, dedicação, e criatividade para solucionar e desenvolver métodos de ensino que seja eficiente mediante as necessidades e capacitação do aluno. Como diz a própria educadora do texto, o segundo educador é mais do que um professor é um cuidador.

“Para fazer a inclusão de verdade e garantir a aprendizagem de todos os alunos na escola regular é preciso fortalecer a formação dos professores e criar uma boa rede de apoio entre alunos, docentes, gestores escolares, famílias e profissionais de saúde que atendem as crianças com Necessidades Educacionais Especiais” (Daniela Alonso, especialista em Educação Inclusiva e selecionadora do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10).

De fato, para que a inclusão de verdade aconteça, antes de tudo, como formação, capacitação dos professores, e formar redes de apoio entre pessoas envolvidas e não envolvidas. Deveria partir de cada pessoa, como forma de pensar, agir e lidar com situações e pessoas, com necessidades ou diversidades especiais.

E sem dúvidas, uma formação adequada para professores, aprimorando durante sua formação, formas de lidar, criar, adequar, aulas e formas de ensino para cada tipo de necessidade especial especifica. Educação inclusiva, portanto, significa educar todas as crianças em um mesmo contexto escolar.

A opção por este tipo de Educação não quer dizer, não aceitar as dificuldades dos alunos. Mas sim , as diferenças não são vistas como problemas, mas como diversidade. Com essa diversidade, a partir da realidade social, que pode aumentar a visão de mundo e gerar oportunidades de conviverem normalmente como todas as crianças.

Conceito de Educação Inclusiva

 “É um processo em que se amplia à participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade de alunos. É uma