A CABANA
Tese: A CABANA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ESPOSOFELIZ • 11/9/2013 • Tese • 10.661 Palavras (43 Páginas) • 519 Visualizações
A CABANA
William P. Young
com a colaboração de
Wayne Jacobsen e Brad Cummings
Créditos: lewrydiboys
Reedição: SusanaCap
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Editora Sextante, 2008
FICÇÃO
Título original: The Shack
Tradução: Ivanir Alves Calado
Copyright © 2007 por William P. Young
Copyright da tradução © 2008 por Editora Sextante Ltda.
Música usada no Capítulo 1: "One Way", de Larry Norman
Música usada no Capítulo 10: "New World", de David Wilcox
Capa: Marisa Ghiglieri, Dave Aldrich e Bobby Downes
Adaptação da capa: Miriam Lerner
ISBN 978 85-99296-36-3
1. Mudança de vida - Ficção. 2. Crianças desaparecidas - Ficção. 3. Ficção americana. I. Alves-Calado, Ivanir, 1953-. II. Título.
Todos os direitos reservados, no Brasil, por
Editora Sextante Ltda.
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www.sextante.com.br
Esta história foi escrita para meus filhos
Chad - o Profundo Gentil,
Nicholas - o Explorador Sensível,
Andrew - o Afeto Generoso,
Amy - a Alegre Conhecedora,
Alexandra (Lexi) - o Poder Luminoso,
Matthew - o Belo Prodígio,
É dedicada em Primeiro Lugar a
Kim, minha amada — obrigado por salvar minha vida
E em segundo a
"...todos nós, falhos, que acreditamos que o Amor governa. Levantemo-nos e deixemos que ele brilhe".
Índice
Prefácio 6
1. Uma confluência de caminhos 9
2. A escuridão se aproxima 13
3. O mergulho 18
4. A grande tristeza 22
5. Adivinhe quem vem para jantar 31
6. Aula de vôo 41
7. Deus no cais 49
8. Um café da manhã de campeões 55
9. Há muito tempo, num jardim muito, muito distante 62
10. Andando sobre a água 67
11. Olha o juiz aí, gente 73
12. Na barriga das feras 84
13. Um encontro de corações 91
14. Verbos e outras liberdades 97
15. Um festival de amigos 105
16. Manhã de tristezas 109
17. Escolhas do coração 116
18. Ondulações se espalhando 120
Posfácio 124
Agradecimentos 126
PREFÁCIO
Quem não duvidaria ao ouvir um homem afirmar que passou um fim de semana inteiro com Deus e, ainda mais, em uma cabana? Principalmente naquela cabana.
Conheço Mack há pouco mais de 20 anos, desde o dia em que nós dois fomos à casa de um vizinho para ajudá-lo a embalar feno para suas poucas vacas. A partir de então a gente se encontra compartilhando um café — ou, para mim, um chá tailandês superquente, com soja. Nossas conversas nos dão um prazer profundo e são sempre salpicadas de muito riso e de vez em quando de uma ou duas lágrimas. Francamente, quanto mais velhos ficamos, mais a gente se dá bem, se é que você me entende.
O nome completo dele é Mackenzie Allen Phillips, mas a maioria das pessoas o chama de Allen.
É uma tradição de família: todos os homens têm o primeiro nome igual, mas são conhecidos pelo nome do meio, provavelmente para evitar a ostentação do I, II e III ou Júnior e Sênior. Assim, ele, o avô, o pai e agora o filho mais velho têm o nome de Mackenzie, mas só Nan, a mulher dele, e os amigos íntimos o chamam de Mack.
Ele nasceu em uma fazenda do Meio-Oeste, numa família irlandesa-americana de mãos calejadas e regras rigorosas. Ainda que aparentemente religioso e exageradamente rígido, seu pai bebia muito, sobretudo quando a chuva não vinha ou quando vinha cedo demais, e quase sempre entre uma coisa e outra. Mack nunca fala muito sobre o pai, mas quando O menciona a emoção abandona seu rosto, como se fosse uma maré vazante, deixando seus olhos sombrios e sem vida.
Pelo pouco que Mack me contou, sei que seu pai não era o tipo de alcoólatra que cai num sono rápido e feliz, e sim um bêbado perverso que batia na mulher e depois pedia perdão a Deus.
A coisa (chegou a tal ponto que, aos 13 anos e com certa relutância, Mack abriu o coração para um líder da igreja durante um encontro de jovens. Dominado pelo clima do momento, Mack confessou chorando que nunca fizera nada para ajudar a mãe nas várias vezes em que
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