A COLETA E ARMAZENAMENTO URINA
Por: Micah17 • 24/6/2022 • Trabalho acadêmico • 1.924 Palavras (8 Páginas) • 137 Visualizações
COLETA E ARMAZENAMENTO URINA
VOLUME URINÁRIO
*Constituintes – água, ureia, ác. Úrico, creatinina, sódio, potássio, cloreto, cálcio, magnésio, fosfatos, sulfatos amônia.
* Vol. Filtrado – 120mL/min e excretada de 1mL/min
* Vol. Diário – 1200 a 1500 mL e 60g de materiais dissolvidos
* Poliúria – aumento anormal do volume de urina (>2500mL/24h)
- Diabetes insipidus – produção ou sinalização de ADH
- Diabetes mellitus – excesso glicose
* Oligúria – redução volume urinário (<500mL/24h)
* Anúria – completa supressão da formação da urina
- Choque e nefrite aguda.
REGRAS COLETA
* Recipiente etiquetado – nome, data, hora coleta
* Analisada dentro de 1h
CONSERVAÇÃO URINA
* Refrigeração
- Prevenção da decomposição bacteriana na urina (por até 1 dia)
- Provocar o aumento na densidade e precipitação de fosfatos e uratos amorfos.
* Conservante químico:
- Deve ser bactericida, inibir urease, conservar os elementos do sedimento e não interferir nos testes bioquímicos.
- O conservante químico ideal ainda não foi identificado
ALTERAÇÕES OCORRIDAS SEM CONSERVAÇÃO
* Amostras mantidas em temperatura ambiente por mais de uma hora, sem conservantes apresentam:
- Aumento de pH, bactérias, turvação
- Diminuição da concentração de glicose, cetonas, bilirrubinas, urobilinogênio.
- Desintegração de hemácias (pode lisar, liberando a hemoglobina – cor vermelha – hemoglobinúria) e cilindros (formados no túbulos renais; caso urina não esteja sendo filtrada, ela para no túbulo renal e há a cristalização das proteínas formando o cilindro; pode conter céluas, proteínas).
- Alteração de cor (oxirredução de metabólitos).
[pic 1]
* Proteinúria ortostática – presença de proteína ao longo da noite
* Pós-prandial – após alimentação
URINA ROTINA/EAS/TIPO 1
* Jato médio
* Método seguro e menos traumático, minimiza interferentes e contaminantes.
* Assepsia mal feita pode acarretar em contaminantes.
* Urocultura ou exame rotina
* Contaminante
* Segundo jato – amostras sem contaminantes
* 1º jato – jato de assepsia
URINA 24H OU TEMPO MARCADO
* Determinar uma quantidade exata de uma substância química (quantitativo).
* Coleta incompleta ou falha na cronometragem.
* Variação da concentração de substância durante o intervalo de exercícios físicos, refeições e metabolismo orgânico podem requerer um exame prolongado de 24h.
* Manter sempre o frasco com a urina fechado na geladeira. Coletar em frasco fornecido pelo Centro de Saúde ou em frasco de água mineral sem gás
AMOSTRA ALEATÓRIA - RANDÔMICA
* Facilidade e conforto ao paciente
* Resultados errados devido a ingestão de alimentos, atividades física, etc.
URINA 1ª MANHÃ
* Gravidez
* Proteinúria ortostática
* Amostra concentrada que garante a detecção de substâncias químicas e elementos formados que podem não ser observados em uma amostra aleatória diluída
DISMORFISMO ERITROCITÁRIO
* Morfologia hemácias
* Exame deve ser colhida com menos de 2 horas na bexiga. (Alcalinização, proliferação bacteriana).
* Alterações pela concentração da urina, levando a formação de eritrócitos dimórficos, e através de exercício físico intenso que indica a origem glomerular.
* Codócitos – hemácia perde sua morfologia
* Acantócitos – parte da membrana saindo da hemácia
* Eritrócito = hemácia = GVs
* Hematúria glomerular – sangramento no glomérulo; quando uma célula passa no glomérulo, ela muda sua morfologia.
* Pressão glomerular ou alteração da alcalinidade = alteração das hemácias.
AMOSTRA JEJUM
* Segunda da manhã - não contendo metabólitos dos alimentos ingeridos antes do jejum.
* Dosagem glicosúria
* Paciente deve esvaziar a bexiga ao levantar e permanecer em jejum até coletar a segunda urina
AMOSTRA TESTE DE TOLERÂNCIA A GLICOSE
* Dosagem de glicosúria e cetonúria, junto com glicemia durante intervalos em conjunto.
* Cetonúria, aparece em jejum e em exercícios físicos intensos.
* Capacidade do paciente em metabolizar determinada quantidade de glicose e correlacionar com o limiar renal.
* Se paciente não absorve glicose, célula começa a produzir corpos cetônicos (via anaeróbia).
AMOSTRA COLETA CATETER
* Sonda vesical
* Investigação de infecção (urocultura).
AMOSTRA SUPRAPÚBICA
* Amostra completamente isenta de contaminação bacteriana.
* Procedimento invasivo
PROVA DE VALENTINE OU STAMEY MEARS
* Coleta 3 frascos
* Infecções da próstata.
* Mascaramento do resultado por contaminação do primeiro (Canal uretra) e segundo jato (renal/bexia).
* - Assepsia, coleta do primeiro jato, segundo jato, logo após se faz uma massagem prostática e realiza a terceira coleta.
* Todas as amostras passam por cultura quantitativa, e a segunda e terceira para o microscópico
* 3º frasco - prostática
AMOSTRA PEDIÁTRICA
* Coletor aderente
* Dificuldade na coleta; troca a cada 30 min
* Se for necessário condições mais estéreis utilizam-se cateterismo e punção supra-púbica.
AMOSTRA ANÁLISE DROGAS
* Avaliação na excreção de drogas.
* A coleta pode ser assistida ou não e a temperatura deve permanecer entre 32,5 a 37,7ºC dentro de 4 min, podendo indicar contaminação.
* A cor também é investigada para observação de contaminantes
DOENÇAS RENAIS
PIELONEFRITE
* Infecção bacteriana no sistema renal
* Aguda não complicada - infecção bacteriana surge de uma vez.
* Aguda complicada: evolui com abscesso dentro ou ao redor dos rins, necrose da papila renal ou produção de gases dentro do rim, chamado pielonefrite enfisematosa; normalmente ocorre em pessoas com obstrução do trato urinário, bactérias resistentes aos antibióticos ou em diabéticos.
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