A DETEÇÃO REMOTA
Por: Leandro Pereira • 16/12/2021 • Trabalho acadêmico • 3.211 Palavras (13 Páginas) • 72 Visualizações
ENGENHARIA DO AMBIENTE E GEOINFORMÁTICA 2º ANO
DETEÇÃO REMOTA
Docente: Sónia Santos
Discente: Leandro Pereira nº22561
Escola Superior Agrária de Ponte de Lima, 16 de novembro de 2021
1 ÍNDICE
2 Introdução 2
3 As imagens de satélite 2
3.1 História 2
3.2 especificações técnicas da plataforma e sensor escolhido 3
3.3 Resoluções do sensor 4
3.3.1 Resolução espectral 4
3.3.2 Resolução espacial 4
3.3.3 Resolução temporal 4
3.3.4 Resolução radiométrica 4
3.3.5 Landsat_8 4
4 MATERIAIS E MÉTODOS 5
4.1 Materiais 5
4.2 Métodos 5
4.2.1 Curvas espetrais 6
4.2.2 Combinações de Bandas 6
4.2.3 Índices de vegetação 6
5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS 6
5.1.1 Histograma 6
5.1.2 Gráfico curvas espetrais 7
5.1.3 Composições de bandas 7
5.1.4 Índice de Vegetação NDVI 8
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS E DISCUSSÃO 8
7 ANEXOS 9
8 BIBLIOGRAFIA/WEB GRAFIA 14
2 INTRODUÇÃO
A deteção remota é uma ciência que se dedica á obtenção de informação dos objetos ou fenómenos presentes na superfície terrestre, através da obtenção e estudo da interação da radiação eletromagnética emitida por fontes naturais (sol) ou artificiais (exemplo radar).
Da radiação eletromagnética que é refletida pela superfície terrestre, apenas uma porção do espectro eletromagnético é captado pelos sensores (Erbert, 2001). Após a obtenção dos dados, estes podem ser analisados com o propósito de produzir informação sobre os recursos em estudo de acordo com os objetivos do trabalho que se pretende realizar, seja de caracter territorial ou de analise de sistemas ambientais.
Para a obtenção desta informação são usados sensores remotos que registam a energia refletida ou emitida pela superfície terrestre e que podem ser montados em diversas plataformas, no início usaram-se balões de ar quente, depois na Primeira Guerra Mundial optou-se pelo uso de aviões, com a era espacial surgiram os sensores colocados em satélites na orbita terrestre, mais recentemente surgiram os sensores montados em drones, sendo estes hoje em dia muito usados devido a serem uma versão mais económica, para estudo de pequenas áreas ou fenómenos pontuais. Todos estes sensores captam e medem a quantidade de energia emitida ou refletida pelos objetos alvo, obtendo informações sobre as características quantitativas e qualitativas desses objetos ou processos (Paredes C. et al).
A transferência de informação entre o alvo e o sensor ocorre por meio de radiação eletromagnética, que consiste num campo magnético com duas características distintas, o comprimento de onda e a frequência.
O comprimento de onda é o comprimento de um ciclo, ou seja, entre a crista da onda sinusoidal, (?)e medido em µm (10^(-6)m) ou nm (10^(-9)m). A frequência refere-se ao nº de siclos de uma dada onda que passam sobre um ponto fixo, por unidade de tempo e mede-se em (Hz). Há imensa radiação eletromagnética no ambiente, porem nos humanos só conseguimos ver uma pequena parte dela (espectro do visível) que vai desde o violeta (0.40-0.45µm) até ao vermelho (0.62-0.70 µm), todos os outros comprimentos só podem ser detetados através de sensores para posteriormente serem usados em DR.
Com este trabalho pretende-se estudar e aplicar técnicas de processamento de imagem de satélite, pôr em prática a transformação das diferentes bandas obtidas pelo sensor em estudo, de forma a produzir informação para o utilizador. Pretende-se analisar e descrever as especificações técnicas de uma imagem, assim como no que respeita às suas distintas resoluções, pretende-se definir uma área de estudo, realizar um conjunto de processos nas imagens recorrendo á várias composições de bandas obtidas pelo sensor do satélite, no sentido de perceber e descrever o território em estudo.
3 AS IMAGENS DE SATÉLITE
3.1 História
Durante a primeira Guerra Mundial, foram usadas camaras fotográficas colocadas em aviões, para se poder observar e registar a posição e dimensão das tropas inimigas, desenvolvendo-se assim os precursores dos sistemas de deteção remota.
Como a deteção remota se mostrou muito importante para os militares, estes desenvolveram as técnicas e sensores no sentido de aperfeiçoar as imagens e de se melhor interpretar as mesmas. Exemplo disso foi na preparação para o dia D em que se utilizou peliculas sensíveis ao infravermelho para se poder identificar a vegetação verde e distingui-la das redes de camuflagem das tropas inimigas.
Na década de 60 foi desenvolvida a pelicula sensível aos comprimentos de onda, o que permite identificar elementos tais como os diferentes tipos de vegetação.
O desenvolvimento de outras tecnologias de deteção remota avançou rapidamente. Realizaram-se experiências de cartografia com sistemas de radar aerotransportados. TIROS 1, o primeiro satélite meteorológico, foi posto em órbita em 1960, fornecendo imagens diárias das formações nublosas e representou um marco histórico nas previsões meteorológicas. (ESA)
O desenvolvimento da tecnologia de deteção remota não fotográfica progrediu rapidamente após a colocação em órbita do primeiro satélite cartográfico, o LANDSAT1, em 1972. Estava equipado com um novo tipo de sensor, um scanner multiespectral (MSS). Com esta nova tecnologia, os dados eram produzidos sob a forma
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