A Dimensão Espiritual Do Trabalho
Pesquisas Acadêmicas: A Dimensão Espiritual Do Trabalho. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: SDown • 24/11/2013 • 498 Palavras (2 Páginas) • 317 Visualizações
A espiritualidade trata fundamentalmente de dois aspectos: profundidade e conexão. Quanto mais espiritualmente desenvolvida é uma pessoa, mais verá a profundidade de significado e importância subjacente à aparência superficial das coisas de nosso mundo. Inicialmente, talvez a luz o cegasse, mas acabaria vendo a realidade que antes não conseguia ver. Imagine esse fugitivo de volta à caverna, contando aos outros o que viu e tentando convencê-los a fugir.
Espiritualidade é profundidade, a profundidade subjacente à superfície, o sentido e o significado nem sempre visíveis aos nossos olhos. É conectar-se a uma fonte de energia pessoal e esperança positiva que só se encontra fora da caverna. No trabalho, é a capacidade de ver e executar o trabalho real de uma forma que normalmente não aparece na descrição oficial do cargo. E é a capacidade de mostrar aos outros essa profundidade adicional que, do contrário, eles não conseguiriam ver.
A essência da espiritual idade é a conexão. O alvo definitivo da dimensão espiritual é a unidade: conexão ou integração íntima entre nossos pensamentos e nossas ações, entre nossas crenças e emoções, entre nós e os outros, entre os seres humanos e o restante da natureza, entre tudo da natureza e a fonte da natureza. Conexão ilimitada. Unidade definitiva.
Uma época de grande desunião e desconexão entre as pessoas e suas comunidades, entre raças, dentro das famílias. A alienação e a mentalidade adversária estão em todo lugar. É a antítese do que a espiritual idade aspira a realizar. A filosofia indiana e o pensamento hindu enfatizam a unidade de todas as coisas. O judaísmo proclama a importância da unidade fraterna. O Novo Testamento: "Nele estão todas as coisas." Tema da unidade fundamental.
Para ver a conexão que existe à nossa volta, sob a superfície das aparências, precisamos nos libertar da ilusão da autonomia individual absoluta. O mundo moderno encoraja-nos a buscar nossa própria sorte, descobrir nossos próprios talentos e criar nosso próprio futuro. Na melhor das hipóteses, pensamos em nossas famílias imediatas como uma unidade cujo bem-estar, pelo menos em princípio, é relativamente independente da sorte e do futuro.
Na vida, é sempre muito fácil focalizar as partes mais imediatas de um processo ou entidade abrangente, negligenciando o todo. Confrontamos uma decisão e focalizamos o problema sem pensar nas conexões que relacionam uma situação específica e o conjunto total de relacionamentos que a sustentam.
A fragmentação, a compartimentalização. O que afeta um de nós afeta muitos. Todos estamos interconectados em nosso passado, em nosso presente e em nosso futuro.
Em tudo o que fazemos, considerações de contexto e conexão devem nos guiar. Em seus projetos, considere sempre o contexto mais amplo. Devemos usar esse projeto em todos os âmbitos de nossas vidas. Talvez sejamos capazes de desistir de um ponto ou de uma medida de lucro em favor do contexto mais amplo. A humanidade transformou-se em uma grande família, tanto que não podemos garantir a nossa própria prosperidade se não garantirmos a prosperidade de todos. Se você quer ser feliz, precisa resignar-se a ver os outros também felizes.
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