A Doenças da Pele
Por: katia.csc • 3/5/2015 • Relatório de pesquisa • 3.127 Palavras (13 Páginas) • 131 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Envelhecimento Cutâneo
2.2 acne
2.3 Psoríase
2.4 Câncer de Pele
3 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
Devido à preocupação em manter um corpo belo e uma pele saudável, as pessoas tem procurado cada vez mais os centros de estética para uma melhoria na qualidade de vida ou simplesmente para elevar a auto-estima. Tudo o que elas querem é se olhar no espelho e encontrar um visual que as agrade, uma pele bem cuidada e sem alterações ou deformações. Isso tudo porque a pele é o nosso cartão de visita.
Mas, a pele, estrutura do sistema tegumentar, é afetada pelo envelhecimento de suas estruturas morfológicas, o que, por sua vez, se reflete nas suas funções, como ocorre em todos os outros sistemas orgânicos. De acordo com WEINECK (1991), a pele é um dos indicadores mais evidentes do envelhecimento biológico e cronológico. Em particular por ser a estrutura que reveste o organismo como um todo e, portanto, a parte mais visível.
Por ser um órgão tão importante, estudaremos, portanto, além do envelhecimento cutâneo, outras principais doenças disfunções que podem afetá-la, como a acne, a psoríase e o câncer de pele. Problemas que dão margem à preocupações estéticas acentuadas, repercutindo psicológica e socialmente no dia-a-dia das pessoas que são acometidas por tais doenças.
DESENVOLVIMENTO
Envelhecimento Cutâneo, Acne, Psoríase e Câncer de Pele como principais doenças disfunções da pele. Vejamos:
Envelhecimento Cutâneo
Com o avanço da idade, a pele começa a sofrer alterações que modificarão seu aspecto gradativamente, caracterizando o envelhecimento cutâneo. O motivo de tal transformação são as alterações decorrentes do envelhecimento intrínseco e extrínseco da pele.
O envelhecimento intrínseco é decorrente do desgaste natural do organismo, causado pelo passar dos anos, sem a interferência de agentes externos e equivalente ao envelhecimento de todos os órgãos, inclusive a pele.
O envelhecimento extrínseco, ou fotoenvelhecimento, é aquele decorrente do efeito da radiação UV do sol sobre a pele durante toda a vida.
O sol, que propicia momentos de laser e que dá o bronzeado que aprendemos a considerar como modelo de saúde e beleza , é também o principal responsável pelo envelhecimento cutâneo, pois é a sua ação acumulativa sobre a pele que faz surgirem os sinais da pele envelhecida. O dano causado só se manifestará com o passar dos anos e terá como característica a perda da elasticidade, manchas escuras ou claras, rugas finas e profundas e a alteração da superfície da pele, que pode se apresentar mais áspera, ressecada e descamativa.
Outro fator ambiental relacionado ao envelhecimento da pele são os radicais livres, moléculas instáveis produzidas naturalmente pelo corpo durante o processo de queima de oxigênio, que tendem a se associar rapidamente a outras moléculas de carga positiva e oxidar. Quando em excesso, as moléculas podem provocar problemas de saúde e acelerar o processo de envelhecimento. Alguns fatores externos que contribuem para a produção de radicais livres, além da radiação UV, são o consumo excessivo de álcool, estresse, poluição, cigarro e alimentos industrializados ricos em gorduras saturadas.
Existem diversas medidas para prevenir o envelhecimento extrínseco, e o ideal é iniciar todas desde muito cedo, na primeira infância preferencialmente, já que a interação com o sol e outros fatores ambientais tem efeito cumulativo no organismo. Entre as principais estratégias de prevenção estão o uso de protetor solar FPS 15 ou mais regularmente, aplicando no mínimo meia hora antes de sair ao sol e reaplicá-lo a cada duas horas, e sempre que entrar na água, transpirar ou secar-se com toalha, não se expor ao sol entre 10h e 16h, usar chapéu, óculos escuros, camisetas e guarda-sóis quando for à praia ou praticar atividades ao ar livre e ter um estilo de vida saudável com uma alimentação rica em alimentos antioxidantes, como frutas cítricas e vegetais verde-escuros.
acne
A acne é uma dermatose que provoca o surgimento de cravos, espinhas, cistos, caroços e cicatrizes e se desenvolve quando os poros da nossa pele ficam obstruídos. Essa obstrução é causada pelo excesso de sebo, células mortas e bactérias nos folículos polissebáceos. Nosso corpo produz mais sebo quando há aumento da atividade hormonal. É por isso que a acne é mais freqüente em adolescentes e pessoas com distúrbios hormonais. Acomete em sua maior parte a população adolescente do sexo masculino, tendo seu início na puberdade. Entre as mulheres, a acne é mais freqüente dos 14 aos 17 anos. As formas mais graves da são mais comuns no sexo masculino e as mais persistentes, no feminino, devido, principalmente à alta freqüência dos distúrbios endócrinos. Não apresenta uma evolução rápida e cada vez mais tem acometido adultos em fase produtiva. Pode levar a importantes conseqüências psicossociais como baixa autoestima, isolamento social e depressão. É uma doença multifatorial. Hereditariedade, predisposição genética, alterações na produção dos hormônios sexuais, infecção por bactérias e até o estresse emocional são considerados fatores de risco para a sua manifestação ou agravamento do quadro.
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