A ENFERMAGEM EM CENTRO-CIRÚRGICO
Por: Cida Souza • 26/10/2022 • Artigo • 2.290 Palavras (10 Páginas) • 163 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO CURSO DE ENFERMAGEM
JANAÍNA ALCÂNTARA DE MEIRELES
LORRAYNE SOUZA PEREIRA
MAYARA VERANDO MATOS
ENFERMAGEM EM CENTRO-CIRÚRGICO
ITAOBIM – MG
2022
JANAÍNA ALCANTARA DE MERELES LORRAYNE SOUZA PEREIRA MAYARA VERANDO MATOS
TRABALHO INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
ENFERMAGEM EM CENTRO-CIRÚRGICO
Trabalho apresentado à Universidade Pitágoras Unopar como requisito parcial para obtenção de média bimestral na disciplina de Microbiologia, Enfermagem e Trabalho, Habilidades e Fundamentos Semiológicos de Enfermagem.
Professores; • Danieli J. Garbuio Tomedi
• Franciely Midori B. de Freitas
• Dayane A. Scaramal
ITAOBIM – MG
2022
SUMÁRIO | ||
1 INTRODUÇÃO | 3 | |
2 DESENVOLVIMENTO | 4 | |
2.1 DESAFIO 1 | 4 | |
2.2 DESAFIO 2 | 5 | |
2.3 DESAFIO 3 | 7 | |
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS | 8 | |
REFERÊNCIAS | 9 |
INTRODUÇÃO
O enfermeiro atua em diversos lugares. Dentre eles, destaca-se o Centro-Cirúrgico, em que as funções dos enfermeiros variam desde o atendimento e auxílio a paciente, como a um papel de gerenciamento, relacionado as questões organizacionais. No contexto hospitalar, o Centro Cirúrgico é considerado uma unidade crítica em que eventos adversos são passíveis de ocorrer, principalmente quando trabalhadores e processos não estão alinhados com uma cultura de segurança.
Alguns dos aspectos que influenciam a consolidação dessa cultura abrangem a satisfação no trabalho, o clima organizacional, as múltiplas jornadas, a sobrecarga de trabalho, a precarização, a rotatividade, o dimensionamento de pessoal inadequado, o treinamento inadequado, a ambiguidade de papeis, os conflitos interpessoais e comportamentos destrutivos.
Entretanto, um profissional insatisfeito e desmotivado pode influenciar de forma contundente o clima organizacional de um setor hospitalar, desempenhando suas funções de forma inadequada e pouco eficiente ou, até mesmo, instigando outros membros da equipe a adotar uma postura semelhante.
Assim, essa produção busca estudar a atuação do enfermeiro no centro-cirúrgico, visando favorecer um melhor entendimento dos fatores que estão envolvidos no interesse e as funções atribuídas ao trabalho dos membros da equipe de enfermagem, nesse ambiente considerado crítico.
DESENVOLVIMENTO
- DESAFIO 1
Conforme o exposto no caso, o enfermeiro Jonas apresentou sintomas similares a uma doença cardíaca, como falta de ar, palpitações, tremores e fortes dores no peito. Contudo, pode-se observar que o paciente na verdade estava vivenciando uma crise de pânico.
Acerca disso, inicialmente é preciso afirmar que o Transtorno de Pânico é caracterizado por episódios recorrentes e inesperados dos ataques de pânico, que são definidos como crises intensas de ansiedade de manifestação paroxística, devido à importante descarga do sistema nervoso autônomo, e de duração breve, alcançando seu pico em poucos minutos (DE OLIVEIRA; SGUAREZI; PAULIN, 2017).
Considerando estes dados, é de extrema relevância que os profissionais que trabalham em prontos socorros estejam preparados para lidar com ataques de pânicos e realizar o melhor atendimento possível. Nesse contexto, destaca-se o papel do enfermeiro, o qual realiza seus cuidados em torno do ser humano e sua interação com o meio natural.
Desse modo, caso o paciente seja atendido no pronto socorro, o atendimento inicial é feito pelo enfermeiro. Nos casos de ataques de pânico no pronto socorro, é necessário que seja feita uma avaliação inicial, em que o enfermeiro deve avaliar se os sintomas são ou não decorrentes de uma causa orgânica, por meio da realização de exames de acordo com os sintomas (DE OLIVEIRA; SGUAREZI; PAULIN, 2017).
Por exemplo, caso o paciente esteja com dor torácica, deve-se verificar se pode ser ou não IAM e Pneumonia. Caso tudo demonstre negativo, será iniciado o tratamento dos sintomas de ansiedade. O enfermeiro deve evidenciar para o paciente, por meio de orientações, que há um caráter autolimitante e não letal desta crise, providenciando um espaço calmo para que este consiga se tranquilizar (DE OLIVEIRA; SGUAREZI; PAULIN, 2017).
Ainda conforme De Oliveira, Sguarezi e Paulin (2017), caso haja hiperventilação, é necessário orientar o paciente a realizar a respiração de forma mais lenta, pelo nariz. Se a crise passar, deve-se ressaltar a importância de realizar o tratamento ao longo prazo, de caráter preventivo, realizando o encaminhamento
ao especialista (neste caso, um psiquiatra).
Contudo, caso haja uma maior intensificação do ataque de pânico, o enfermeiro deve realizar a medicação benzodiazepínica, por meio da vida oral. Essa medida é considerada a mais adequada em um ponto socorro, podendo ser realizada no período de 20 a 30 minutos se houver a permanência dos sintomas. Para o Estado de Santa Catarina (2015), deve-se seguir os seguintes passos:
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