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A ESTRUTURA DE DADOS UNIFORME

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Por:   •  18/5/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.953 Palavras (8 Páginas)  •  243 Visualizações

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CAPÍTULO 7: ESTRUTURA DE DADOS HOMOGÊNEOS

7.1 – INTRODUÇÃO

Até agora, vimos os quatro tipos básicos de informação: Inteiro, Real, Lógico e Literal. Mas eles não são suficientes para representar toda e qualquer informação que possa surgir. Portanto, construiremos novos tipos a partir dos tipos básicos, à medida que se fizerem necessários. Esses novos tipos têm um formato denominado estrutura de dados, que define como os tipos básicos estão organizados.

Uma variável simples é uma entidade criada para permitir o acesso a uma posição de memória onde se armazena uma informação de um determinado tipo de dado pela simples referência a um nome simbólico.

Neste capítulo, veremos estrutura de dados homogêneos, como vetores, matrizes e cadeias de caracteres, que nos permitirá referenciar um grupo de variáveis do mesmo tipo pelo mesmo nome simbólico.

7.2 – VARIÁVEIS COMPOSTAS HOMOGÊNEAS

Quando uma determinada Estrutura de dados é composta de variáveis com o mesmo tipo básico, temos um conjunto homogêneo de dados.

Variáveis compostas homogêneas, também chamadas de variáveis indexadas, correspondem a um conjunto de variáveis do mesmo tipo, referenciáveis pelo mesmo nome e individualizadas entre sí através de sua posição dentro desse conjunto (os índices).

Uma variável indexada pode ser definida contendo um ou mais índices. Quando possui um único índice a variável é chamada de vetor e quando possui dois índices é chamada de matriz. Com três ou mais índices não recebe nome especial, também, na prática, sua ocorrência é pouco freqüente.

Ao número de índices necessários à localização de um componente dentro da variável indexada dá-se o nome de dimensão.

7.3 – VETORES

As variáveis indexadas que possui apenas um índice são chamadas de vetores ou variáveis compostas unidimensionais.

Notação:

<nome_variável>[<índice>]

x[i] : variável indexada. i : índice (expressão inteira positiva)

Exemplos:

a) A[3] : representa o terceiro elemento do vetor A.

b) Nome[p] : representa o p-ésimo elemento do vetor Nome.

c) x[2*i + 3*j - 4*k] : a avaliação da expressão entre colchetes, que deverá ser um número inteiro positivo, dará a posição do elemento no conjunto x.

7.3.1 – DECLARAÇÃO DE VETORES

Como qualquer variável simples, para usarmos vetores precisamos antes declará-lo.

Sintaxe: <tipo> : <nome>[<limite>]

Onde <tipo> poderá ser qualquer dos tipos válidos, <nome> é qualquer nome de uma variável simples representativa do conjunto e <limite> é um número inteiro positivo que limita o valor máximo para o índice da variável indexada, ou seja, número máximo de elementos do vetor.

Exemplos:

Real: vetor1[10], vetor2[20]

Inteiro: pares[30], impares[50]

Lógico: opcoes[20]

Literal[30]: nomes[10], datas[20], cidades[30]

7.3.2 – OPERAÇÕES COM VETORES

Não é possível operar diretamente com conjuntos, como um todo, mas apenas com cada um de seus componentes, um por vez. O acesso individual a cada componente de um conjunto é realizado pela especificação de sua posição, no mesmo, por meio de um ou mais índices. Por exemplo, para somar dois vetores é necessário somar cada um dos seus componentes, dois a dois.

Não se deve confundir o número entre colchetes na declaração de variáveis indexadas com o número entre colchetes no processamento de alguma operação. No primeiro caso, o número representa o limite superior para os índices, enquanto que no segundo caso, o número representa a posição do elemento no conjunto (o índice).

7.3.2.1 – ATRIBUIÇÃO DE VETORES

Cada vez que se processa uma variável indexada, qualquer que seja a operação, o índice deve ser um valor conhecido.

A sintaxe da atribuição para variáveis indexadas é a mesma, sendo que a variável, além do nome, deve conter o(s) índice(s) da componente do conjunto, onde deverá ser armazenado o valor da expressão. A expressão também poderá conter variáveis indexadas.

Exemplos:

a) x[1]  0

b) y[10]  2*x**3+1

c) num[3]  3*num[1] + 5*num[2]

d) fibo[n]  fibo[n-2] + fibo[n-1]

e) Para i de 1 até 10 faça

p[i]  3*i-1

Fim_para

f) Para u de 1 até n faça

Se (u/2*2 = u) então

x[u]  0

senão

x[u]  1

Fim_se

Fim_para

7.3.2.2 – LEITURA DE VETORES

A leitura de um conjunto é

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