A Educação de Surdos
Por: Elaine Alves • 22/10/2019 • Trabalho acadêmico • 649 Palavras (3 Páginas) • 128 Visualizações
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Históricos da Educação de Surdos
Os surdos sempre existiram, mas não tinham acesso ao ensino.
No Antigo Egito os surdos eram privilegiados, os Deuses contavam os segredos aos surdos, em outros lugares eram sacrificados, escravizados, inválidos e não eram considerados humanos, confundido como doente mental.
Na idade média a Igreja católica não deixava os surdos sacramentar no século XII eles eram assassinados pela família. Na idade moderna as famílias nobres instruíam seus filhos surdos pois se preocupavam com suas heranças.
A educação de surdos antigamente era frequente manter em segredo o modo como se conduzia a aprendizagem nessa época o pedagogo não queria dividir suas conquistas com ninguém. As primeiras tentativas de alfabetizar dava ênfase a fala e a língua escrita, nesta época os alfabetos digitais eram amplamente utilizados pois usavam a visão como forma de aprendizado, várias técnicas foram desenvolvidas para atender outras habilidades como leitura labial e articulações das palavras.
No século XVIII, a língua de sinais ganha força com o primeiro educador De L’Epée que reconhece que os surdos tem uma língua e não precisam de idioma oral.
A partir desse período separam em dois métodos: oralistas e gestualistas. Logo após o congresso de Milão em 1880 a oralização ficou como único método de ensino dos surdos.
Para a sociedade criaram leis que proibiriam os surdos de receber herança e de ter qualquer direito como cidadão.
Alexandre Grahan Bel criticava o casamento entre pessoas surdas, a cultura surda e as escolas para surdos.
A língua de sinais foi proibida, pois destruía a capacidade da fala dos surdos, que seriam apenas preguiçosos para falar.
Em 1977 foi criado (FENEIDA) Federação Nacional de Educação e Integração dos Deficientes auditivos, compostas apenas por pessoas ouvintes que foi reconstruída pelo (FENEIS) em 1987. Em 1984 foi criada (CBDS) Confederação Brasileira de Desportivos de Surdos em São Paulo.
Aparece pela primeira vez na televisão Brasileira, em 1997, na Closed Caption. Em 1999 foi criada a primeira revista FENEIS.
Em 2002 a língua brasileira de sinais foi criada pelo decreto 10.436 onde regulamenta libras como um sistema que tem uma língua gramatical própria e constitui um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos.
Em 2005 é criada a lei 5.626: Libras é inserida como disciplina obrigatória nos cursos de formações de professor para o exercício do magistério médio e superior.
É no início do século XVI que se começa a admitir que os surdos podem aprender através de procedimentos pedagógicos sem que haja interferências sobrenaturais. Surgem relatos de diversos pedagogos que se dispuseram a trabalhar com surdos, apresentando diferentes resultados obtidos com essa prática pedagógica. O propósito da educação dos surdos, então, era que estes pudessem desenvolver seu pensamento, adquirir conhecimentos e se comunicar com o mundo ouvinte.
O modelo de educação bilíngue propõe que sejam ensinadas duas línguas, a língua de sinais e, secundariamente, a língua do grupo ouvinte majoritário. A língua de sinais é considerada a mais adaptada à pessoa surda, por contar com a integridade do canal visogestual. Porque as interações podem fluir, a criança surda é exposta, então, o mais cedo possível, à língua de sinais, aprendendo a sinalizar tão rapidamente quanto as crianças ouvintes aprendem a falar.
Essa situação de bilinguismo não é como aquela de crianças que têm pais que falam duas línguas diferentes, porque nesse caso elas aprendem as duas línguas usando o canal auditivo-vocal num bilinguismo contemporâneo, enquanto no caso das crianças surdas, trata-se da aprendizagem de duas línguas que envolvem canais de comunicação diversos.
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