A Evolução Da Teoria Da Administração
Trabalho Universitário: A Evolução Da Teoria Da Administração. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 1495 • 26/9/2013 • 773 Palavras (4 Páginas) • 413 Visualizações
A Evolução da Teoria da Administração
A administração é praticada desde que existem os primeiros agrupamentos humanos, mas foi com a Revolução Industrial do Século XVIII e o surgimento das máquinas a vapor, fator determinante na mecanização da indústria e da agricultura, com desenvolvimento do sistema fabril, e substituição da tarefa artesanal pela atividade da máquina, que se cria uma necessidade de sistematizar um processo administrativo que atendesse as exigências do novo modelo organizacional.
É nesse contexto que aparece a Administração Científica, que propõe a substituição do empirismo das decisões tomadas através da intuição por uma ciência administrativa, que buscava o rendimento máximo por meio da organização racional do trabalho proposta pelo americano Frederick Taylor (1856-1915). O foco nas tarefas e funções, a pouca atenção no humano (teoria da máquina), a limitação do campo de aplicação e a ausência de comprovação científica foram algumas das principais críticas a essa teoria.
Também americano Henry Ford (1863-1947) fundou em 1899 a Detroit Automobile Company, empresa que se dissolveu mais tarde, mas deu sustentação para anos depois organizar a Ford Motor Company. Através daí Ford adotou uma abordagem revolucionária na fabricação de automóveis, utilizando princípios da administração científica. Após muito estudo, máquinas e trabalhadores foram colocados em seqüência na fábrica de modo que um automóvel pudesse ser montado sem interrupções ao longo de uma linha de produção móvel. Esse modelo de produção em massa proposto por Ford revolucionou a indústria automobilística ficando conhecido como Fordismo.
A Teoria Científica de Taylor e o Fordismo, na Europa surgiam a Teoria Clássica da Administração. Proposta por Henry Fayol (1841-1925) baseado em sua experiência na alta administração. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do homem econômico e pela busca da máxima eficiência. A Teoria Clássica dá ênfase exagerada na estrutura organizacional, isto é, visão do todo organizacional (seções, departamentos), e foi criticada principalmente por não existir fundamentação experimental dos métodos e técnicas estudados por Fayol, os princípios que a teoria apresenta precisava de uma efetiva investigação, não resistindo ao teste de aplicação prática.
No início da década de 30 do século XX em contraposição às teorias de Taylor e Fayol surgiu nos EUA a Abordagem Humanística da Administração, conhecida também como Escola das Relações Humanas. Tinha objetivo de corrigir a forte tendência de desumanização do trabalho tirando a ênfase na tarefa e na estrutura e passando para as pessoas. Fundada por Elton Mayo (1880-1949) a Teoria Humanística é consequência das conclusões da experiência em Hawthorne e fundamentada nas idéias de John Dewey e da Psicologia Social de Kurt Lewin.
Enquanto se desenvolvia e avançava a abordagem humanística, crescia paralelamente o Modelo Burocrático de Max Weber (1864-1920), com seu estruturalismo organizacional e princípios comportamentais rígidos a Teoria Comportamental, com ênfase na competência técnica e meritocracia, nessa teoria a escolha e avaliação das pessoas devem obedecer ao critério do mérito e competência técnica e não em preferências pessoais.
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