A Globalização E O Capitalismo
Casos: A Globalização E O Capitalismo. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: ELANNEMOTA • 2/2/2015 • 3.764 Palavras (16 Páginas) • 334 Visualizações
Resumo
Este artigo discute as transformações do capitalismo tomando como base teórica a globalização. A pesquisa em pauta teve como intenção central a investigação acerca das transformações do capitalismo contemporâneo, sob uma concepção histórica e geográfica.
Palavra-Chave: Globalização, Capitalismo e Contemporâneo.
1. Introdução
A globalização em desenvolvimento em praticamente todas as regiões da terra vem produzindo um conjunto de modificações na vida social da humanidade. Trata-se, portanto, de mudanças que estão impactando fortemente a política mundial, a economia, o mundo do trabalho e as tradições culturais em todas as partes do planeta, quer influenciadas pelos meios de comunicação, quer pelo poder econômico-financeiro das grandes corporações transnacionais.
O significado mais usual de "globalização" é o de uma crescente integração entre os países de todo o mundo ou pelo menos da maior parte. Esta noção pode ser usada ideologicamente quando projeta a ideia de que esse processo ocorre espontaneamente entre os países envolvidos, como se todos eles se situassem em pé de igualdade e participassem voluntariamente da integração.
Há processo na globalização que compreende diversos aspectos: do econômico ao cultural. Não apenas o capital - tanto o monetário quanto produtivo - se desloca
cada vez mais rapidamente de uns países para outros, mas também a força de trabalho se encontra em permanente mobilidade. As pessoas adquirem as mesmas marcas de produtos em diferentes países, num processo mundial crescente de consumo padronizado.
O capitalismo é um sistema socioeconômico adotado por muitos países, caracterizado pelo lucro, pela propriedade privada dos meios de produção e pela liberdade de iniciativa dos próprios cidadãos. Tem fundamental importância para a expansão do comercio, como as indústrias, agricultura, exportação de produtos, desta maneira beneficiando a própria sociedade em geral.
Assim, nos dias de hoje, poucos são os países que resistem.
A etapa atual da história do capitalismo lembra sua fase inicial. Em suas origens, na Europa da Idade Média, o capitalismo, ainda em sua forma mercantil, enfrentou fortes restrições feudais: a diversidade dos tributos, moedas, leis e regras nos vários domínios senhorias, as rígidas regras das corporações de ofícios, os códigos morais e religiosos impostos pela Igreja romana etc
2. Desenvolvimento
2.1Definições, característica, história e evolução do capitalismo.
Capitalismo é um sistema econômico em que os meios de produção e distribuição são de propriedade privada e com fins lucrativos. Decisões sobre oferta demanda preço, distribuição e investimentos não são feitos pelo governo e os lucros são distribuídos
para os proprietários que investem em empresas e os salários são pagos aos trabalhadores pelas empresas. O capitalismo é dominante no mundo ocidental desde o final do feudalismo. É o sistema socioeconômico baseado no reconhecimento dos direitos individuais, em que toda propriedade é privada e o governo existe para banir a iniciação de violência humana. Em uma sociedade capitalista, o governo tem três órgãos: a polícia, o exército e as cortes de lei.
Na lógica do capitalismo está o aumento de rendimentos. Estes tanto podem ser concentrados como distribuídos, sem que isso nada tenha a ver com a essência do sistema. Concentração e distribuição dos rendimentos capitalistas dependem muito mais das condições particulares de cada sociedade.
Teve seu inicio na Europa. Suas características aparecem desde a baixa idade média (do século XI ao XV) com a transferência do centro da vida econômica social e política dos feudos para a cidade. O feudalismo passava por uma grava crise decorrente da catástrofe demográfica causada pela Peste Negra que dizimou 40% da população europeia e pela fome que assolava o povo. Já com o comércio reativado pelas Cruzadas (do século XI ao XII), a Europa passou por um intenso desenvolvimento urbano e comercial e, consequentemente, as relações de produção capitalista se multiplicaram, minando as bases do feudalismo. Na idade Moderna, os reis expandem seu poderio
econômico e político através do mercantilismo e do absolutismo.
Com o absolutismo e com o mercantilismo o Estado passava a controlar a economia e a buscar colônias para adquirir metais (ouro e prata) através da exploração. Isso para garantir o enriquecimento da metrópole.
Em geral, compreendemos a deflagração desse processo com o renascimento comercial experimentado nos primeiros séculos da Baixa Idade Média. Nesse período, vemos uma transformação no caráter autossuficiente das propriedades feudais na qual as terras começaram a ser arrendadas e a mão de obra começou a ser remunerada com um salário.
Essas primeiras mudanças vieram junto do surgimento de uma classe de comerciantes e artesãos que viviam à margem da unidade feudal habitando uma região externa, chamada de burgo. Foi baseado nesse nome que a classe social anteriormente referida ganhou o nome de burguesia. A burguesia medieval implantou uma nova configuração à economia europeia na qual a busca pelo lucro e a circulação de bens a serem comercializados em diferentes regiões ganharam maior espaço.
Do fim da Segunda Guerra (1945) até 1973, o capitalismo viveu o mais forte crescimento de sua história. Na Europa Ocidental, governos socialdemocratas promoveram importantes reformas diminuindo as desigualdades sociais e a pobreza: criaram o Welfare State (Estado de bem-estar social). (SCHMIDT, 2005).
Com advento capitalista surgiu uma
divisão socioeconômica, talvez uma das mais conflitantes desde que o sistema vigorou que é a divisão entre empresários ou burgueses e trabalhadores ou proletários que agem em total contradição, tendo em vista o lucro como maiores motivos da atividade econômica, de um lado encontram-se os grandes detentores de capital que aplicam e investem seu dinheiro em produtos, com o menor custo possível para um resultado superavitário e de outro lado a classe trabalhadora que é explorada por seus patrões e objetiva a maximização de seus desejos e necessidades. Ou seja, a eterna analogia entre empregado e empregador que vigorou principalmente com o advento da revolução industrial em meados do século XVIII e total amadurecimento no século XIX.
Mesmo com início no século XVIII
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