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A HISTÓRIA DO RIO PIRACICABA

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Por:   •  26/5/2014  •  Tese  •  831 Palavras (4 Páginas)  •  370 Visualizações

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1. HISTÓRIA DO RIO PIRACICABA

O Rio Piracicaba é o maior afluente em volume de água do rio Tietê, responsável pelo abastecimento da Região Metropolitana de Campinas e parte da Grande São Paulo, estendendo-se por uma área de 12531 km²

O rio nasce na cidade de Americana, da junção dos rios Atibaia e Jaguari, e no seu caminho, recebe as águas do rio Corumbataí, cujo é seu principal afluente.

O surgimento de cidades como a de Piracicaba, se deu pelo fato de que no século XVIII, o rio foi utilizado como rota fluvial de acesso ao Mato Grosso e Paraná.

Figura 1 – Um dos Primeiros Mapas do Município de Piracicaba, ainda intitulado como Município de Rio Piracicaba (Fonte: Google.com)

Visando reforçar o abastecimento de água da Região Metropolitana de São Paulo, em meados de 1960, o governo então forma o Sistema Cantareira, onde foram construídas diversas represas nas nascentes da bacia hidrográfica do rio Piracicaba.

A industrialização e metropolização nos anos de 1980, levaram consigo uma crescente contaminação das águas do Rio Piracicaba, onde foi classificado como um dos rios mais contaminados do país no século XXI.

A construção de Estações de Tratamento de Esgoto em cidades que utilizam o rio, junto à maior fiscalização e a reversão das águas do Sistema Cantareira; fizeram com que nos últimos anos o nível de contaminação abaixasse, porém ainda são registradas condições impróprias na água para consumo humano e animal.

Figura 2 – Mapa da Qualidade da Água (Fonte: Google.com)

Figura 3 – Bacia do Rio Piracicaba (Fonte: Google.com)

2. MORTANDADE DE PEIXES NO RIO PIRACICABA - FEVEREIRO DE 2014

No dia 12 de Fevereiro de 2014 foi evidenciada a morte de muitos peixes no Rio Piracicaba, onde foram retirados aproximadamente 6 toneladas de peixes mortos do rio.

Figura 4 – Peixes Mortos (Fonte: g1.globo.com)

Figura 5 – Limpeza do Rio (Fonte: g1.globo.com)

Figura 6 – Retirada dos Peixes Mortos (Fonte: g1.globo.com)

Os peixes mortos foram encaminhados a aterros sanitários licenciados, que já recebiam o lixo doméstico de Piracicaba.

Piaparas, curimbatás, piaus, jurupecens, corvinas, cascudos e dourados foram a maioria das espécies mortas.

A situação do Rio no período em que as mortes ocorreram era alarmante. A profundidade que durante este período do ano seria de 3 metros, estava em 89 cm, e a vazão do rio era de 13,62 m³/s, abaixo da média histórica, estando na maior seca dos últimos 50 anos.

Nesta época do ano as vazões do Rio Piracicaba deveriam atingir 240 m3/s e na data da ocorrência da mortandade foi registrada vazão de 14 m3/s. Enquanto este valor permanecer, podem-se ocorrer novos eventos de mortandade de peixes.

3. IMPACTO DA MORTE DOS PEIXES

A morte dos peixes não gera somente impacto hoje, mas também por vários outros peixes que deixaram de nascer, uma vez que a mortandade dos mesmos se deu na Piracema, período em que os peixes se reproduzem.

Estima-se que a diversidade de vida aquática do Rio Piracicaba, só volte ao estado que estava em aproximadamente 8 anos.

4. CAUSA DA MORTE DOS PEIXES

A mortandade dos peixes se deu em várias cidades tais como em Arealva , no Rio Tietê, em Porto Ferreira, no Rio Mojiguaçu, e em Aguatuba, no Rio Paranapanema.

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