RESENHA TEXTO BACIA DO RIO PIRACICABA
Por: juliam2809 • 22/2/2016 • Resenha • 885 Palavras (4 Páginas) • 827 Visualizações
Júlia Martinelli de Oliveira Engenharia Civil - Turma 01S
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RESENHA TEXTO BACIA DO RIO PIRACICABA
O texto da Bacia do Rio Piracicaba faz uma análise de todos os aspectos dessa bacia, dividido em quatro capítulos. No primeiro é discutido seu processo de ocupação histórica, inserindo-se os ciclos agrícolas e mudanças ambientais, recursos naturais e seu passado que já foi muito preservado.
O segundo abrange os recursos naturais, como a água acompanhada de seu uso, seu meio físico e descrito, desde o histórico geológico até a fauna e flora recente e a critica da degradação que vem sendo causada pela sociedade.
Terceiro capitulo é uma conscientização para o futuro, discutindo os desafios a serem cumpridos para que possa ser preservado maior parte do território, abrangendo principalmente o recurso natural principal: água.
O ultimo capitulo é rápido e simplificado, citando a economia da água e energia, o replantio da mata ciliar, a redução dos resíduos, como a reciclagem e seu reuso, o apoio à educação e à informação ambiental, e por ultimo a participação cidadã.
O capítulo que mais desperta atenção é o primeiro, trazendo informações interessantes. Em relação à esse, ou seja, ao histórico, as manchas nativas e os demais recursos naturais são resultados da forma como ocorreu a expansão das atividades humanas por aquele território. Dois fatores foram essenciais para a ocupação da Bacia do Rio Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ): a posição da região no mapa morfológico e geológico do estado de São Paulo; e a privilegiada e peculiar condição natural dos rios. Os rios das bacias do PCJ apresentam original característica do trajeto litoral-interior.
O interesse da Coroa portuguesa pela ocupação ao longo do Caminho de Goiás, que serviu de referência à concessão de sesmarias, onde seriam depois montados os primeiros núcleos de urbanização nas bacias do PCJ. O Caminho de Goiás e o rio Piracicaba e afluentes foram, assim, as principais rotas de ocupação na região do PCJ, onde nasceram as primeiras freguesias e vilas. A ocupação agrícola foi intensa e extensa.
Grande parte das cidades da região do PCJ nasceu à margem de um rio, córrego ou riacho, como Piracicaba, Jundiaí, Campinas, Americana, Rio Claro, entre outras.
No assunto dos ciclos agrícolas, mais da metade do território do PCJ ainda é área rural. O ciclo da cana, nas últimas décadas do século 18, foi o momento em que começou a ser derrubada a floresta de domínio atlântico que cobria a região. Intensificou-se o uso de mão-de-obra escrava na região e a cana voltou a representar a maior parte da produção agrícola em Piracicaba.
O ciclo do café foi o período dourado para a cidade de Campinas. Após o predomínio desses dois alimentos, a produção agrícola na região do PCJ intensificou-se, e com o Proálcool, a região voltou a ser polo canavieiro.
Fator importante é que a região do PCJ é um forte polo de ciência e tecnologia. O parque universitário e os centros de pesquisa promovem a proteção ambiental e ajudam a construir o desenvolvimento sustentável, como o IAC, em Campinas, a ESALQ e a UNIMEP em Piracicaba.
Interessante citar que a Reserva da Serra do Japi é uma das áreas de vegetação nativa remanescentes no PCJ, resultado da preservação da rica biodiversidade regional que ainda resiste no século 21.
No capitulo dois, cita-se a fauna e flora, realçando a diversidade fisionômica e florística. Em relação à flora, predominam fragmentos isolados, distanciados entre si, de florestas secundárias que sofreram diversas formas de perturbação. A redução da vegetação deu-se em função dos interesses econômicos cíclicos e dos imediatos. Restam cerca de 8% da área da bacia coberta com vegetação nativa.
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