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A História e Crítica Musical

Por:   •  15/5/2022  •  Exam  •  818 Palavras (4 Páginas)  •  89 Visualizações

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  1. Música: LUA BRANCA.

Compositor: Chiquinha Gonzaga.

Gênero: Modinha.

Conforme de Abreu & Marcelo Verzoni (apud Idem, 2011), “Lua Branca” tem diversos registros fonográficas por cantores e instrumentistas. Ainda, conforme os autores expõem, a versão original foi gravada em 1930, com o título Sá Zeferina. Nesse sentido, vale dispor que, “Lua Branca” foi escrita, como modinha das personagens Sá Zeferina e Escandanhas, para a burleta Forrodobó. A versão romântica apareceu em 1929, gravada pelo cantor Gastão Formenti, de modo que a autoria do novo título e, também, os versos não é conhecida até hoje.

  1. Música: NAQUELE TEMPO

Compositor: Pixinguinha

Gênero: Choro

De acordo com o Instituto Moreira Salles expõe, “Naquele Tempo” é um dos choros mais famosos de Pixinguinha, que com a coautoria de Benedito Lacerda, foi editada pela Imãos Vitale em 1947. Conforme Mendes (2016), a obra foi composta em 1934. Voltando as citações do Instituto Moreira, o nome original triangular, este choro teria sido editado na década de 40, pela Editora Musical Brasileira; sendo que em 1946, com o nome “Naquele Tempo”, foi gravada por Pixinguinha e Benedito Lacerda, e ainda, também, houve uma gravação do cantor Abílio Lessa.

  1. Música: FLOR AMOROSA

Compositor: Joaquim da Silva Callado

Gênero: Polca

Composta em 1870, mesmo com elementos referentes a polca, Callado insere características que vinham a ser características do choro, de modo que lhe é atribuída o título de primeira composição do gênero (Silva, 2019). Assim, de acordo com Pellegrini (2005, apud, Frazão, 2014) a melodia da Polca Flor amorosa foi o primeiro choro brasileiro, de autoria de Joaquim Antônio da Silva Callado Júnior – que formou seu próprio conjunto, composto por uma flauta, um cavaquinho e dois violões, denominado por “Choro Carioca” (Diniz, 2008; Severiano, 2013 apud Frazão, 2014) -, considerado como o pai do choro. Ainda, conforme Severiano (2013, apud Frazão, 2014) a obra foi “a única de suas peças que se tornou um clássico do choro”.

  1. Música: BREJEIRO

Compositor: Ernesto Nazareth

Gênero: Tango

Publicado em 1893, considerado como o “primeiro tango brasileiro”. Ainda, conforme Mendes (2016), a peça foi a primeira gravação de um choro, que se tem conhecimento, realizada pelo técnico de áudio Frederico Figner. Conforme o Instituo Moreira Salles, a obra alcançou sucesso internacional, sendo publicada e gravada na Europa e Estados Unidos. Ainda, até o ano de 2012 foram 237 gravações de brejeiro, ficando atrás somente de Odeon, sendo a segunda música mais gravada de Nazareth.

  1. Música: ATRAENTE

Compositor: Chiquinha Gonzaga

Gênero: Polca

Considerada a composição que lançou Chiquinha no cenário musical, a peça “Atraente” é oriunda do compositor Henrique Alves de Mesquita. Conforme Gomes (2018), “a partitura foi editada pela primeira vez em 1877 pela Casa Viúva Canongia (...), em poucos meses, a partitura da música “Atraente” teve mais de dois mil exemplares vendidos, atingindo a marca de quinze edições, quando na época as edições costumavam ser de cem exemplares”. Dessa forma, a obra se tornou um clássico da Música instrumental brasileira, assim sendo, integrada ao repertório do choro.

  1. Música: LAMENTOS

Compositor: Pixinguinha

Gênero: Choro

Gravado pela primeira vez em 1928, pela Orquestra Típica Pixinguinha-Donga, “Lamentos” foi um dos choros mais populares de Pixinguinha, conforme Instituto Moreira Salles (IMS). Na década de 1960, ainda segundo IMS, a peça recebe letra de Vinícius de Moraes, consagrando o no me “Lamento” para a versão cantada.

Ainda, segundo Palácio (2013), a obra possui muitas histórias acerca de sua origem. Uma das versões é que:

“Pixinguinha teria sido barrado na entrada do hotel. O porteiro informou que lamentava, mas a ordem era que negros deveriam entrar pelos fundos. Pixinguinha, resignado, desculpou os funcionários: Lamento, mas sei que o senhor está cumprindo ordens, e atendeu as orientações do também constrangido porteiro. Entraram pela cozinha ouvindo os comentários revoltados de Donga, este bem mais contestador: que absurdo, que vexame, que vergonha nós passamos e Pixinguinha: Eu lamento, mas não vamos comentar mais esse assunto. Antes de receberem a homenagem, alguém se referiu ao fato e também lamentou o episódio. Pixinguinha, sempre resignado, novamente retrucou: Eu lamento, todos lamentam, mas vamos evitar comentários. Donga percebeu a repetição da palavra durante a noite e sugeriu: Pixinguinha você disse a palavra lamento três vezes, por que não escreve um choro com esse nome? ”.

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