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A História da Filosofia Moderna

Por:   •  28/5/2020  •  Projeto de pesquisa  •  1.474 Palavras (6 Páginas)  •  243 Visualizações

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                           História da Filosofia Moderna

Nome: Bruno Monteiro Chaves

RA: 8085059

Pólo: Goiânia – Go

Tutor: Edson Renato Nardi

                                                      PORTFÓLIO CICLO 2

Nicolau Maquiavel nascido em 1469 em uma família pobre, mas com tradição em Florença, se transformou em secretário da República Florentina em 15 de junho de 1498.

  Diplomata e administrador experiente, cético e realista, Maquiavel defende a constituição de um Estado forte e aconselha o governante a preocupar-se em conservar o Estado, pois na política o que vale é o resultado. Com Maquiavel surgiram os primeiros contornos da doutrina da razão de Estado, segundo a qual a segurança do Estado tem tal importância que, para garanti-la, o governante pode violar qualquer norma jurídica, moral, política e econômica.

Maquiavel é o primeiro defensor da autonomia da esfera política, sobretudo em relação à moral e a religião, quer dizer, fora de qualquer preocupação de ordem moral e teológica e foi o primeiro pensador a fazer distinção entre a moral pública e a moral particular. Maquiavel sustenta que a vida política tem exigências próprias, particulares, que não podem subordinar aos imperativos, pretensamente universais, tanto da moralidade cristã quanto do humanismo estóico.

Em sua obra de maior expressão, O Príncipe, Maquiavel discorre 26 capítulos de como deve ser e agir o governante ideal, capaz de garantir a soberania e a unidade de um Estado. Em seu segundo capítulo, deixa claro que trata de governos monárquicos.

Maquiavel acreditava que a forma perfeita de governo republicano é aquela que apresenta características monárquicas, aristocráticas e populares de forma harmoniosa e simultânea, ou seja, uma república mista. Observa que uma monarquia facilmente se torna uma tirania; que a aristocracia degenera em oligarquia e que o governo popular se converte em demagogia, formas corrompidas da república segundo o ideal aristotélico.

Giovanni Domenico Campanella nasceu em uma humilde família de Stilo, Calábria, em 5 de setembro de 1568. Em 1583 ingressou na ordem dos dominicanos e adotou o nome de Tommaso.  Sua obra política mais conhecida é “A Cidade do Sol”, na qual expõe a sua república ideal, baseada na sua interpretação pessoal da filosofia da natureza de Bernardino Telésio, teocrática e ao mesmo tempo aristocraticamente comunista.

Em seu livro A Cidade do Sol, ele exemplifica muito bem qual é sua ideia de sociedade ideal. Segundo Campanella eles sabem que a propriedade privada cria o egoísmo no homem e os incentiva a lutar pela propriedade, por isso todos os bens são comuns. Todos têm que trabalhar e até os menores atos são feitos em comunidade. A Cidade do Sol é comunista e liderada pelos sacerdotes e sábios.

   Campanella colocou como objetivo de sua existência destruir os governos tirânicos, os argumentos falsos e a hipocrisia. A filosofia é o que vai impulsionar a renovação da política e da religião e destruir todas as desgraças humanas. Através da filosofia o homem vai alcançar paz e justiça.  O filósofo Campanella presta atenção especial à teologia política, ou à política ordenada e comandada pela religião católica. Ele busca unificar todas as religiões em uma só, a católica, que ele considera a verdadeira, natural e que segue a razão. Teoriza também a unificação de todos os estados em um só. Este estado único deveria ser direcionado pela religião. Acreditava que a religião católica tinha que retornar novamente o seu caminho natural e isso só se daria através de uma renovação, promovida pela filosofia.

Thomas Morus nasceu em 7 de fevereiro de 1478 e era filho de um juiz londrino. foi um escritor humanista e estadista inglês.

Frequentou a escola latina, mas aos 12 anos recebeu uma bolsa de estudos que o levou a Oxford.

Estudou latim, grego e educação jurídica. Graduou-se em Direito e em 1504 foi escolhido como integrante do Parlamento inglês.

Foi casado duas vezes e teve cinco filhos. Em 1521, More foi nomeado cavaleiro e, em 1523, ascendeu ao cargo de presidente da Câmara dos Comuns, chegando a chanceler do Ducado de Lancaster em 1525.

Em 1529, tornou-se lorde do Ducado de Lancaster e foi pressionado diretamente pelo rei Henrique VIII, que rompia com a Igreja Católica em Roma.

O magistrado declarou-se chefe supremo da Igreja da Inglaterra. Assim, fundou a Igreja Anglicana para conseguir o divórcio de Catarina de Aragão e casar-se com a dama de companhia da rainha, Ana Bolena.

More foi julgado e condenado por traição, sendo executado em 6 de julho de 1535. Conhecido por haver se posicionado contra o rei na “questão Ana Bolena” e por haver escrito e publicado, bem no início do século XVI, dentre várias outras obras, o livro Utopia. A “Utopia”, sua obra mais divulgada, e que lhe deu renome universal, foi editada em Basiléia (Suíça) por Erasmo a quem Morus estava ligado por fortes laços de amizade e a quem revelava, em sua correspondência particular, a repugnância que sentia pela vida parasitária e faustosa da corte.

Um dos pontos principais de Utopia é a preocupação com o bem comum ao qual se submete o bem individual. Para tanto, os utopianos preferem a divisão dos bens entre todos, pois acreditam que isso garantiria a abundância para todos e não a concentração de riquezas nas mãos de um grupo pequeno.

Enquanto todos dividiam os trabalhos, cada pessoa trabalhava apenas o necessário para garantir o bem comum, pois da mesma forma que ninguém trabalharia para outra pessoa, ninguém fugiria da sua responsabilidade. Até os viajantes deveriam trabalhar antes de serem alimentados.

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