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A História da Libras

Por:   •  4/1/2018  •  Resenha  •  967 Palavras (4 Páginas)  •  590 Visualizações

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Atividade teórica de Libras

        Antiguidade Greco-Romana 4000 a.C. – 476 d.C.: Nessa época acreditava na incompetência do surdo, na qual era considerado um ser sem pensamento. Isso baseava-se na ideia de que, sem audição, sem fala, sem linguagem, o indivíduo era desprovido de pensamento.

        Aristóteles considerava os surdos “não-humanos”, pois atribuía a condição humana á linguagem.

        Os romanos partilhavam a mesma ideia e privavam os surdos de fazer testamentos. Para tal, fazia-se necessário um curador.

        Idade Média (476 - 1453):         A Igreja Católica proibia o casamento dos surdos até o século XII e, além disso, sua alma era considerada imortal por não poderem falar os sacramentos.

        Esse contexto começou a ser modificado na idade moderna (1453 – 1789), onde surgiu a educação para surdos, o que mostrou sua capacidade de aprender e houve o desenvolvimento da língua de sinais posteriormente aoa abandono da oralização, que predominava.

        História da educação dos surdos no Brasil: Teve seu marco com a fundação do INES (Instituto nacional de educação de surdos), fundado por Dom Pedro II e Padre Huet. O INES funcionava como um internato para meninos surdos. A partir daí, os sinais em uso combinados com a língua de sinais francesas e os sinais metódicos originaram a Libras. A sua disseminação deu-se a medida que os estudantes regressavam para suas cidades de origem.

        Além do INES, fundou-se em São Paulo o Instituto Santa Terezinha, que, diferentemente do INES, só atendia meninas surdas. Posteriormente começou a atender ambos.

        Após a marcha “surdos venceremos” a libras foi reconhecida como língua. Desde então a comunidade surda adquiriu vários outros direitos.

        Em 2010 houve a Conae para estabelecer o plano nacional de educação. Nessa conferência, somente três propostas da comunidade surda foram aceitas, o que representa retrocesso na educação. Nesse contexto, afirmava serem segregacionistas as escolas para surdos. Desse modo, a diretora de Políticas Públicas e Educação Especial anunciou em 2011 o fechamento do INES, o que gerou grande comoção na comunidade surda. Entretanto, graças à sua luta, isso não aconteceu.

        Oralismo, Comunicação total e Bilinguismo

        Oralismo

        Durante a Segunda Metade do século XVIII, o alemão Heinicke desenvolveu um método na qual os adeptos defendiam que os surdos não tinham uma língua e a educação era dada por meio da oralidade. Em contraposição, o método francês de l’Epée (Paris) defendia o sistema artificial de sinais (sinais metódicos).

         No congresso de Milão foi estabelecido que a comunicação se daria por meio do oralismo, o que trouxe consequências  no desenvolvimento acadêmico dos estudantes surdos.

        Comunicação total

        Advoga o uso de todos os meios que possam facilitar a comunicação, como a língua falada, sinais e sistemas artificiais (códigos manuais), onde observava-se uma melhora da comunicação entre surdos e ouvintes. Porém, as habilidades de escrita e leitura continuavam insatisfatórias.

        Movimento Político Surdo

        Lei nº 10.436 – Libras como meio legal de comunicação. Essa lei inclui a disciplina de Libras em Licenciaturas e Fonoaudiologia. Entretanto, ela não substitui a língua portuguesa em sua modalidade escrita.

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