A Homossexualidade na Atualidade
Por: andrademari • 30/10/2015 • Dissertação • 358 Palavras (2 Páginas) • 368 Visualizações
A homossexualidade na atualidade
Ao falar sobre a homossexualidade temos que discutir sobre a construção social da sexualidade que é fundada no patriarcalismo que não aceita aquilo que é diferente do modelo heterossexual, monogâmico e com o sexo com finalidade reprodutiva. Para se firmar, esse modelo acaba rejeitando e julgando outras formas de expressão abrindo espaço para o preconceito. Junto disso vem o discurso fundado a partir do discurso higienista iniciado no século XVIII que fortaleceu a ideia de patologia da (homo)sexualidade, controlando a sexualidade das pessoas, em um discurso moral normativo, estabelecendo aquilo que é “certo” e aquilo que é “errado”. Esse discurso higienista patologizou a sexualidade humana, dando como "norma" o modelo heterossexual, monogâmico, com o sexo voltado para a reprodução.
Esse padrão hétero normativo favorece o surgimento da homofobia que discrimina, causa injustiça, e cria desigualdade e sofrimento nas pessoas. Com a quebra dessa norma da sexualidade que presenciamos atualmente, torna-se necessário ações voltadas para a aceitação da homossexualidade, a aceitação da diversidade sexual e das diretrizes que incluem possibilidades de expressão, em defesa do bem estar humano e do direito de escolha do próximo.
Durante o passar dos anos a luta por igualdade se intensificou e com isso foi possível que alguns direitos tenham sido reconhecidos, como: a cirurgia de mudança de sexo pelo SUS (2008), a possibilidade de adoção (2010), o direito de usar o seu nome social (2010), o reconhecimento da união estável (2011), a criminalização da homofobia (2013), dentre outras conquistas que são muito importantes nessa luta por igualdade.
Sabemos que já houveram avanços na busca da igualdade, mas ainda há muito o que ser feito para que se acabe a intolerância e essas pessoas possam ter seus direitos como qualquer outro cidadão.
As distorções a respeito da homossexualidade – e da sexualidade de uma forma geral –, associadas à falta de informação, à educação domesticadora, à intolerância, ao egoísmo e ao medo, funcionam como bases para a formação do preconceito. Os efeitos
sociais desse preconceito são o sofrimento, a perda do respeito pela pessoa humana, a restrição da liberdade, a introdução da desigualdade, o estabelecimento e alimentação da discriminação, e a promoção da injustiça (DALLARI, 1996-1997).
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