A IMPORTÂNCIA DA FÍSICO-QUÍMICA PARA A INDÚSTRIA
Dissertações: A IMPORTÂNCIA DA FÍSICO-QUÍMICA PARA A INDÚSTRIA. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: philippegarrido • 20/3/2014 • 1.177 Palavras (5 Páginas) • 761 Visualizações
A físico-química é o campo da ciência que aplica as leis da física para elucidar as propriedades das
substâncias químicas e esclarecer as características dos fenômenos químicos. O termo físico-química é
normalmente aplicado ao estudo das propriedades físicas das substâncias, como a pressão de vapor,
tensão superficial, viscosidade, índice de refração, densidade e cristalografia, bem como ao estudo dos
então chamados aspectos clássicos do comportamento dos sistemas químicos, como propriedades
térmicas, equilíbrio, velocidades de reação, mecanismos de reação e fenômenos de ionização. Em seus
mais teóricos, a físico-química se ocupa em explicar propriedades espectrais das substâncias em
termos da teoria quântica fundamental, a interação da energia dos elétrons em átomos e moléculas com
as propriedades observáveis apresentadas por estes sistemas, e os efeitos mecânicos, elétricos e
térmicos dos elétrons e prótons individualmente nos sólidos e líquidos. A fase inicial do desenvolvimento
da físico-química como um campo especializado de estudo foi devotado à investigação do problema das
afinidades eletrônicas, ou as grandes variações dos rendimentos e vigores com que várias substâncias
reagiam umas com as outras. Exemplos comuns é a fácil corrosão do ferro comparada com a do ouro, e
o fato de o oxigênio sustentar a combustão, mas o nitrogênio não. O objetivo principal deste estudo é
mostrar de que maneira a química é usada na indústria e também dar uma impressão da faixa de
habitantes que podem ser empregadas e indicar a maneira pela qual a compreensão e a aplicação da
físico-química ajudam a operação eficiente. Em uma revisão breve é impossível dar uma informação
compreensiva sobre o uso de princípios físico-químicos na prática industrial; poucas áreas foram,
portanto, selecionadas para consideração. De maneira direta, argumenta-se que a química dos
processos, dentro de toda faixa de pesquisa, de desenvolvimento e de produção, consiste
simplesmente na aplicação dos princípios da físico-química. Mas dentro dessa definição, seria
necessário admitir que a intenção e o destaque da físico-química envolvida variam enormemente de um
ramo a outro da indústria. Em um extremo da faixa está a operação bem experimentada, que se tornou
eficiente por causa de um longo processo de tentativa de erro, estabelecendo um modo satisfatório de
operação. No outro extremo da faixa está a nova e moderna produção química; a fábrica deve operar
eficientemente desde o inicio, porque a escala de operação e investimento financeiro envolvido são tão
grandes que não há oportunidade nem para enganos nem para adquirir experiência durante o prolongado período de “colocação em operação”.
Através do cálculo das variações de energia livre de reações propostas, é possível evitar a dissipação
de esforços experimentais em áreas onde o sucesso é pouco provável por limitações de equilíbrio.
Todavia, uma constante de equilíbrio “favorável” de maneira nenhuma garante o aproveitamento
lucrativo de uma reação; atenção também deve ser dada à cinética de reação. Qualquer que seja o
propósito de uma reação e, especialmente, em química de processos onde um sucesso comercial é a
meta final, é essencial que a reação se desenvolva com uma velocidade razoável. Uma velocidade
substancial de formação do produto será essencial se o reator não for desordenadamente grande, e
uma elevada velocidade, em comparação com aquelas reações competitivas, consecutivas e paralelas,
assegura uma mistura de produtos de complexidade controlável.
Em outros aspectos de estudos de mecanismo, várias e recentes técnicas são usadas: a marcação
radioativa é largamente empregada, e em reações envolvendo radicais livres, espectroscopia de
ressonância do spin do elétron, tem-se demonstrado uma ferramenta muito valiosa, ela própria ajudada
pelas instalações de computação moderna para calcular a distribuição de densidade do elétron-spin
pelos cálculos dos orbitais moleculares.
O ponto de partida para um novo processo poderia ser uma equação estequiométrica englobando os
regentes disponíveis e produtos desejados. Tal equação seria proposta pelo químico, talvez como
resultado de um estudo no papel das alternativas, possíveis para a obtenção de um produto desejado,
seguindo uma observação acidental, feita durante o trabalho, num campo relacionado. Muitas de tais
equações podem ser rejeitadas pelo químico nessa fase exploratória: conhecimento anterior de
sistemas similares, ausência de um mecanismo de reação aceitável, reações alternativas obvias e
assim por diante. O que resta de útil deve ser submetido a algum outro tipo de exame minucioso, o que
pode ser, certamente experimental, mas como, tem sido corretamente afirmado. “Experimentação é
trabalho caro e que consome tempo, deve ser utilizada somente quando estivermos seguros de que o
resultado é necessário e
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