A Identidade Genuína de Judá
Por: carloses5 • 19/5/2017 • Trabalho acadêmico • 473 Palavras (2 Páginas) • 295 Visualizações
A Identidade Genuína de Judá
A marca do imperialismo sempre esteve presente na história de Yehud (Judá), que por volta de 538 a 333 a.C., vivenciou um cenário bastante distinto dos demais impérios que já tinham lhe subjugado. Durante o Império Persa, os judeus foram tratados com longanimidade e condescendência. E Deus desperta seu povo para o retorno das suas raízes, das características marcantes e legítimas de Israel.
O império Persa possuía um modelo político bastante diferenciados dos demais impérios, permitiam-lhes os soberanos persas, por exemplo, as manifestações de sua religiosidade e tradições nacionais. E nesse contexto Deus levanta Neemias e Esdras para apregoarem um retorno a identidade genuíno de Judá. E através desses desbravadores inicia-se o projeto de construção de uma nova (retorno) identidade, que por sua vez não estava mais baseada na monarquia, porém na obediência a lei e a purificação da nação. As principais características dessa nova identidade foram: a centralidade de Jerusalém, do templo e da Torá. A reconstrução de Jerusalém certamente, para os Persas, teve um viés estratégico (posicionamento as portas do Egito), porém isso sine qua non para o projeto identitário de Yehud. O povo carecia desse simbolismo para levar adiante a ideia de uma “nova” maneira de viver. E diante disto temos lançada, por Esdras e Neemias, os basilares da reforma: pureza étnica, ritual e moral. Havia uma grande miscigenação cultural em Israel, fazendo com que o povo não entendesse qual era sua pertença. E distante disto Esdras e Neemias combatem a causa raiz do problema: casamentos mistos. Eles evocam uma radical segregação para que aja a purificação cultural entre o povo. E todas as propostas lançados ao povo não foram unânimes, havia resistência por parte das: famílias do povo-da-terra, levitas, resistência profética e sapiencial. Entre os principais motivos da resistência podemos elencar: políticos, não conhecimento da pertença de Israel, falta de esperança em líderes referenciais. E se fizermos uma transição para nossos dias, não é diferente.
Esse cenário nos mostra o quão difícil é abster-se dos maus costumes, renunciar em prol do reino, ter Jesus como centro de nossas vidas. Deus, através de Esdras e Neemias, estava querendo trazer seu povo para a legitimidade das suas características, todavia alguns não entenderam esse propósito. Assim, também entendo que muitos não compreendem as palavras de Jesus a ter a sua palavra e abstenção do mundo como base para verdadeira identidade do povo de DEUS.
Em suma, podemos entender que DEUS, a todos os momentos, que nos levar para centro da sua vontade, para a verdadeira e exclusiva identidade santa. O que precisamos fazer? Precisamos ouvir o que ele tem falado por seus profetas ou que ele mesmo tem falado para que possamos desfrutar das mais legitima identidade daqueles que o servem.
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