A Igreja
Resenha: A Igreja. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rosiluci • 14/5/2013 • Resenha • 482 Palavras (2 Páginas) • 719 Visualizações
países, que historicamente se explicava por uma crise do capitalismo nesse período. Crescia, também, a onda de movimentos reivindicatórios das classes subalternas que se opunham à ordem burguesa, inclusive a categoria do Serviço Social.
O Serviço Social então começa a se aproximar do pensamento crítico das Ciências Sociais e do movimento estudantil e deixa de lado o que antes era a sua fundamentação: as vertentes psicológicas e a vinculação institucional com RECONCEITUAÇÃO
a Igreja.
O Movimento de Reconceituação do Serviço Social estava diretamente ligado com a generalizada recusa do imperialismo norte americano. A América Latina como um todo se une ideologicamente e a categoria de assistentes sociais se mostra favorável a uma renovação profissional e a uma luta contra o conservadorismo.
Dessa “grande união” formam-se dois blocos: os reformistas-democratas (que propunham projetos desenvolvimentistas) e os radical-democratas (que propunham uma radical ruptura com o conservadorismo profissional e a exploração imperialista). Porém, ambas as propostas não puderam ser efetivadas, devido à intensa repressão das ditaduras e o Movimento de Reconceituação se viu inconcluso por enquanto.
A Reconceituação proporcionou e conquistou grandes coisas: a necessidade de intercâmbio entre os países da América Latina e uma grande união em reivindicações entre eles;
No Brasil, a Reconceituação se deu de uma forma diferente dos demais países da América Latina, já que a ditadura militar brasileira realizou uma “modernização conservadora”. Portanto, a renovação do Serviço Social brasileiro foi no sentido de se incorporar na lógica desenvolvimentista. Somente com a crise da ditadura, na década de 1970, o Serviço Social no Brasil vai se direcionar para uma ruptura radical com o tradicionalismo.
Durante as ditaduras militares, patrocinadas pelos EUA, há 40 anos, o Serviço Social latino americano atentou para a urgência de se desvincular do conservadorismo e tradicionalismo profissionais. Afinal, o momento era propício para reivindicações democráticas e revolucionárias, diante de tamanha repressão do governo militar burguês. A Reconceituação foi obrigada a estacionar durante a ditadura, mas não se findou definitivamente.
Mas foi com a ditadura, e as consequentes manifestações das classes subalternas, estudantis e trabalhadoras, que o Serviço Social pôde encontrar subsídios para um começo de renovação na profissão. Desta forma se deu o advento do Serviço Social crítico.
Bibliografia:
NETTO, José Paulo " O movimento de reconceituação 40 anos depois. Serviço Social & Sociedade, n° 84
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