A Importancia Da Historia Da Educaçao

A história da educação é de suma importância para entendermos como as diferentes sociedades se formaram, como se desenvolveram e como isso afetou na maneira de ver a educação nos dias de hoje, pois as histórias da humanidade e da educação caminham juntas desde os primórdios da civilização. Não podemos pensar que a historia só significa fatos que ocorreram no passado e sim que esses fatos contribuíram para o entendimento da nossa realidade e a nossa atual educação vem do desenvolvimento e aprimoramento constante do modo como é repassado o conhecimento através das gerações.

“Todo amanhã se cria num ontem, através de um hoje. Temos de saber o que fomos para saber o que seremos.” (Paulo Freire).

É fundamental entendermos que apesar das diversidades históricas a história pode ser considerada uma ciência que estuda tudo o que se relaciona com o homem em suas atividades, suas preferências, sua maneira de ser e agir em determinadas épocas. Desde os homens pré-históricos já havia educação, apesar de sobreviver plantando ou caçando as duas usavam educação para a vida e sobrevivência, é uma educação informal ou primária, difusa, natural e espontânea.

Se observarmos a maneira de vida dos seres que habitavam a terra no começo da historia, percebemos que se utilizam desta maneira ate os dias atuais, pois a criança primeiramente passa pelo processo de socialização no seio da família que é sempre introduzida de maneira mais livre e feita por meio de imitação. No entanto na pré-história esta e a única maneira de educação. Não havia a figura de um professor ou de alguém que pudesse exercer esta função.

Ao passar dos anos é notável a diferença das sociedades, no Egito os homens tiveram que se aprimorarem em suas moradias, suas técnicas de agricultura, sua forma de pensar e de agir em relação a sua sobrevivência, precisaram se adaptar as mudanças, com isso começaram a desenvolver a geometria, a astronomia e a matemática para facilitar suas tarefas diárias e a educação sempre acompanhando o desenvolvimento das sociedades.

Na Grécia passaram-se vários períodos e neles formas de educação distintas que influenciaram o desabrochar das ideias pedagógicas e educacionais que influenciaram a educação em todo o mundo ocidental especialmente no período clássico com o surgimento de filósofos e sofistas que acreditavam que a educação deveria ser estritamente por objetivo a virtude e ser composta pela ginastica e pela musica além de ser publica e de responsabilidade do Estado.

Já na idade media a educação estava sob os regimentos da igreja baseadas no teocentrismo, O papel das crianças era definido pelo pai, que além de incluir total controle sobre o filho, incluía também de tirar-lhe a vida, caso o rejeitasse. No mundo germânico, além do poder do pai exercido no seio da família, existia o poder patriarcal, exercido pela dominação política e social. Nas sociedades antigas, o status da criança era nulo. Sua existência no meio social dependia totalmente da vontade do pai, podendo, no caso das deficientes e das meninas, ser mandada para prostíbulos em lugar de serem mortas, em outros casos, (as pobres) eram abandonadas ou vendidas. Com a ascensão do cristianismo, o modo de lidar com as crianças mudou, apesar de a mudança ter sido um processo lento, a forma de educação durante o Renascimento era baseada em ideais humanistas e burgueses. Com o iluminismo iniciou-se a educação no grau de escola primaria, havendo a substituição de religião como ensino e passando a ser ensinada a instrução moral e cívica. O modo de lidar com as crianças na idade média eram baseados em alguns costumes herdados da Antiguidade.

Com a nossa história da educação não seria diferente, pois na antiguidade vimos que o ensinamento não se concretizava nas escolas, o objetivo era adaptar as crianças ao meio social e físico, e os faziam através de aquisição de saberes dos chefes de família, os quais foram os primeiros professores, professores e depois os sacerdotes. No século XX marcado por conflitos, surge o ideal de democratização da educação, abrangendo vários países europeus e americanos realizando reformas na educação.

Para entendermos a historia da educação no Brasil devemos levar em conta a contribuição dos jesuítas que possuía um objetivo inicial de cristianizar e pacificar os índios para o trabalho e assim perceberam que a educação era a principal via de acesso para tal. Em pouco tempo o Brasil possuía vários colégios jesuítas destinados a poucos. Na sociedade escravagista a educação era interesse quase nulo ocasionando um índice elevado de analfabetos, praticamente toda a população era analfabeta, iniciou, portanto em 1920 um ciclo de reformas educacionais com o intuito de popularizar e democratizar o ensino para as camadas media e pobres da sociedade.

“Para a concepção crítica, o analfabetismo nem é uma ‘chaga’, nem uma ‘erva daninha’ a ser erradicada, mas uma das expressões concretas de uma realidade social injusta” (Paulo freire).

Em 1932 os principais educadores e intelectuais do país exprimiam seus ideais contidos em manifesto: a educação deveria ser a mesma para todos e não mais uma educação

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