A Importancia Do Trabalho Pedagogico
Exames: A Importancia Do Trabalho Pedagogico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: karla72 • 14/11/2013 • 3.008 Palavras (13 Páginas) • 709 Visualizações
A IMPORTÂNCIA DA BRINQUEDOTECA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
“É Brincando que se aprende, uma realidade a ser desenvolvida”
Introdução:
Sabemos da importância dos jogos e brincadeiras na educação infantil para o desenvolvimento da criança em todos os aspectos: intelectual, social, afetivo, coordenação motora, entre muitos outros de acordo com o conteúdo proposto e a forma desenvolvida pelo educador para com seus alunos em geral.
Seu êxito dependerá exclusivamente do professor/educador e como ele conseguirá conciliar a aprendizagem de forma lúdica através de diversas brincadeiras, buscando através de cada uma o desenvolvimento desejado, de acordo com a proposta pedagógica em questão. Para tanto é necessária uma formação de qualidade para o profissional da área, para que este possa desenvolver essas habilidades concretizando o foco principal da evolução e aprendizagem do aluno.
Desenvolvimento:
Através de confecção de materiais e ideias para serem trabalhadas em salas diversas podendo ser adaptadas a várias faixas etárias, destacando a importância dessas atividades para o desenvolvimento pleno da criança, valorizando o lúdico em sua evolução pessoal/social.
Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil
Na educação infantil, é difícil estabelecer um horário para a brincadeira e um horário para a aprendizagem. Hoje sabe-se que a criança aprende brincando. O mundo em que ela vive é descoberto através de jogos dos mais diversos tipos que vão dos mais simples de encaixe às mais curiosas brincadeiras folclóricas. O jogo, para a criança, é o exercício e a preparação para a vida adulta. É através das brincadeiras, seus movimentos, sua interação com os objetos e no espaço com outras crianças que ela desenvolve suas potencialidades, descobrindo várias habilidades.
O professor pode usar uma estratégia de ensino excelente, na sua visão, mas se não estiver adequada ao modo de aprender da criança, de nada servirá. Toda criança gosta de brincar. Então, se a criança aprende brincando, por que então não ensinarmos da maneira que ela aprenda melhor, de uma forma prazerosa e, portanto, eficiente? A utilização de certos jogos e brincadeiras como facilitadores na aprendizagem, na educação infantil, são sem dúvida, a solução para se obter resultados positivos no processo de ensino – aprendizagem das crianças. Mas, é importante que se tenham bem definidos os objetivos que queremos alcançar quando trabalhamos como o lúdico, e ter cuidado também com as brincadeiras que vamos mediar, para que esta esteja ligada ao momento correto do desenvolvimento infantil. Como já sabemos, os brinquedos e as brincadeiras são fontes inesgotáveis de interação lúdica e afetiva. Para uma aprendizagem eficaz é preciso que o aluno construa o conhecimento, assimile os conteúdos. E jogo é um excelente recurso para facilitar a aprendizagem. Neste sentido, CARVALHO afirma que:
"desde muito cedo o jogo na vida da criança é de fundamental importância, pois quando ela brinca, explora e manuseia tudo aquilo que está a sua volta, através de esforços físicos se mentais e sem se sentir coagida pelo adulto, começa a ter sentimentos de liberdade portanto, real valor e atenção as atividades vivenciadas naquele instante." (1992,p14)
E acrescenta, mais adiante:
"e o ensino absorvido de maneira lúdica, passa a adquirir um aspecto significativo e afetivo no curso do desenvolvimento da inteligência da criança, já que ela se modifica de ato puramente transmissor a ato transformador em ludicidade, denotando-se portanto em jogo."(1992,p28)
As ações com o jogo devem ser criadas e recriadas, para que sejam sempre uma nova descoberta, e sempre se transformem em um novo jogo, em uma nova forma de jogar. Quando brinca, a criança toma certa distância da vida cotidiana, entra em seu mundo imaginário e ilusório, não estando preocupada com a aquisição de conhecimento ou desenvolvimento de qualquer habilidade mental ou física.
O que importa, neste caso, é o processo em si de brincar, algo que flui naturalmente, pois a única finalidade é o prazer, a alegria, a livre exploração do brinquedo. Diante dessas informações sobre o prazer de se aprender brincando, sobre a facilidade que o professor tem em conduzir uma aula, partindo da curiosidade dos alunos, atualmente, muitos educadores pensam que dinamizar as suas aulas utilizando jogos e brincadeiras é pura "perda de tempo". Todavia é fundamental conscientizar esses professores da importância do brincar. Mas como fazê-lo? O brincar sendo direcionado, seguindo uma linha de aprendizagem para o alcance de objetivos é o caminho.
Torna-se importante levar o educador a refletir sobre a sua prática pedagógica no que diz respeito à utilização de jogos e brincadeiras, no decorrer de suas aulas, e também de buscar informações, sobre a prática de ensino de alguns educadores que trabalham com crianças e que conciliam as suas aulas com os jogos e com as brincadeiras. É importante também investigar sobre algumas brincadeiras e jogos que, ainda que pareçam sem importância para os adultos, testam diversas habilidades e conhecimento da criança.
Conclusão:
Sabendo conciliar brincadeiras e aprendizagem, o professor/educador despertará no aluno, o desejo de aprender e conhecer cada vez mais esse “mundo de fantasia” que é tão importante para seu desenvolvimento, utilizando assim, métodos simples para a confecção de jogos e brincadeiras, valorizando a reciclagem e a oportunidade de todos possuírem um brinquedo e/ou jogo, imprescindíveis para sua formação como cidadão parte integrante de uma sociedade.
Paula Mara Penha de Lacerda
INTRODUÇÃO
Na atualidade, existem muitas discussões sobre a ludicidade com pontos de vista favoráveis ou contrários à prática do brincar no ambiente escolar. Contudo, apesar de sua prática restritiva nos espaços escolares, os educadores de uma forma em geral reconhecem a importância da brincadeira, do jogo e do brinquedo como elemento essencial na práxis educacional no cumprimento do direito à infância e com a educação de qualidade. No entanto, verifica-se então o uso das atividades lúdicas de forma diretiva e predeterminada como complementação ou reforço de conteúdos da prática pedagógica, e desconsideram a autonomia na escolha,
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