A Importância Da Leitura
Casos: A Importância Da Leitura. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: tatiritan • 17/4/2014 • 6.329 Palavras (26 Páginas) • 309 Visualizações
ETAPA 1- Colher informações através de pesquisas sobre o tema, fazendo análise dos conteúdos encontrados;
Há 40.000 anos o homem pintava nas paredes das cavernas touros e bisões, renas e cavalo, o que era denominado pictografia.
No desenvolvimento da escrita, o homem substituiu a representação visual pela sonora. O sinal se libertou do objeto e a linguagem adquire a sua verdadeira natureza que é oral. A humanidade é possuidora da razão, possibilitando a comunicação e o relacionamento com outros homens.
Na antiguidade, o conhecimento era transmitido oralmente. Por isso, a arte da oratória era base dos ensinamentos, sendo através do diálogo que os mestres ensinavam os aprendizes. Em função das dificuldades de publicar e divulgar as obras escritas, o leitor era um ouvinte, onde leitores e não leitores tinham mais contato no sentido de resignificar os textos. Os textos eram escritos em volumes, rolos de papiros, um dos primeiros de registrar os pensamentos.
A leitura e à escrita estava restrita a poucos privilegiados. Na Grécia, restringia-se aos filósofos e aristocratas, enquanto em Roma a escrita tornou-se uma forma de garantir os direitos dos patrícios às propriedades. Na Idade Média , uma minoria era alfabetizada, as igrejas, os mosteiros e as abadias converteram-se nos únicos centros da cultura letrada. Nos mosteiros e abadias medievais encontravam-se as únicas escolas e bibliotecas da época, e era lá que se preservavam e restauravam textos antigos da herança greco-romana.
A educação formal entrou em crise na Alta Idade Média, ficando restrita basicamente ao meio clerical. Durante o período merovíngio, a igreja manteve escolas episcopais para garantir a formação do clero, enquanto dentro dos mosteiros realizava-se a leitura e a cópia de documentos escritos e de alguns livros das civilizações grega e romana. A leitura tinha o caráter religioso, não tendo obrigação de ensinar a ler aqueles que não fossem seguir a vocação religiosa, assim, a igreja passou a monopolizar a censurar as obras que seriam transcritas. A escrita tornou-se um símbolo sagrado, com isso, a igreja veiculou a idéia de que os indivíduos laicos tinham que respeitar sem contestar os ensinamentos sagrados, devendo apenas escutá-las e memorizá-las.
Durante muito tempo, a leitura ficou atrelada à esfera clerical, porém, em meados do século XI, com o aumento das atividades comerciais e manufatureiras, que provocou o crescimento das zonas urbanas, a igreja começou a perder, pouco a pouco, o poder sobre o ensino. A escrita avançou então além dos muros da igreja, chegava também ao alcance dos leigos.
Devido ao desenvolvimento econômico e social, aumentou a necessidade de instrução da população. Com isso, a implantação de escolas públicas gradativamente passou a crescer.
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Sociedade Aberta - 24/04 às 11h51 - Atualizada em 24/04 às 11h52
Jornal do Brasil Karine Pansa – Publicidade
A rosa da sabedoria
Erevan, sede do governo e maior município da Armênia, assumiu oficialmente em abril último, a condição de Capital Mundial do Livro de 2012, sucedendo Buenos Aires. Nessa data, transcorre o Dia Mundial do Livro e dos Direitos do Autor, instituído em 1995 e comemorado desde 1996 pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), que a cada ano outorga o título a uma cidade.
Para os brasileiros, principalmente os paulistanos, a comemoração em 2012 é tão especial quanto para o povo armênio, pois teremos a 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, o grande momento da leitura em nosso país. O evento contribuirá para que o acesso ao livro continue crescendo, conforme tendência revelada na última edição da Pesquisa sobre Produção e Vendas do Mercado Editorial Brasileiro: expansão, entre 2009 e 2010, de 8,3% do número de exemplares comercializados, considerando-se apenas o movimento em livrarias, internet e porta a porta, dentre outros canais, e se excluindo compras governamentais e de entidades sociais.
Por outro lado, o faturamento relativo a esse recorte mercadológico da comercialização sofreu um decréscimo real de 2,24% (já descontada a inflação). Isso significa que o preço médio do livro diminuiu 4,42% em 2010. Entre 2008 e 2009, a pesquisa anual da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), realizada pela Fipe, já havia registrado redução de 3,52% nos preços. Os números evidenciam que a atividade do setor editorial transcende em muito ao universo dos negócios. Não basta produzir e vender livros. É preciso viabilizar a multiplicação do acesso à leitura.
Ler deve constituir-se num direito inerente à cidadania e numa ferramenta de disseminação da cultura e do aperfeiçoamento do ensino. Com certeza, a Bienal Internacional do Livro de São Paulo contribui muito para o sucesso dessa meta, dada a sua dimensão, alcance, atratividade de novos leitores e capacidade de despertar o gosto pelas letras em centenas de crianças e jovens e milhares de pessoas. Por essa razão, o evento é uma das mais relevantes ações da Câmara Brasileira do Livro (CBL) no exercício de seu compromisso de viabilizar a democratização da leitura. Esta é uma responsabilidade que o setor privado, por meio de suas entidades de classe, tem de compartilhar com o poder público.
Portanto, há este ano, no Brasil, um caráter ímpar para a comemoração do Dia Mundial do Livro, que enaltece a imortalidade de Cervantes e Shakespeare, falecidos em 23 de abril de 1616, e celebra o nascimento de autores como Maurice Druon, K. Laxness, Vladimir Nabokov, Josep Pla e Manuel Mejía Vallejo. Além da vida e obra desses gênios da literatura, outra ideia inspiradora da Unesco para instituir a data advém da tradição catalã, na Espanha, de, também nesse dia, dar uma rosa a quem compra um livro. É a rosa da sabedoria, do conhecimento e da educação.
Karine Pansa, empresária do setor editorial, é presidente da CâmaraBrasileira do Livro (CBL).
http://www.jb.com.br/sociedade-aberta/noticias/2012/04/24/a-rosa-da-sabedoria/
Cai nº de leitores no País e metade não lê - Parcela da população que se diz leitora -passou de 55% em 2007 para 50% em 2011
Maria Fernanda Rodrigues - O Estado de São Paulo
A terceira edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, a ser apresentada hoje na Câmara, revelou que a população leitora diminuiu no
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