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A LITERATURA É CONSTRUÍDA: REFLEXIVA, CONSTRUTIVA E INOVADORA

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Por:   •  20/11/2014  •  Artigo  •  824 Palavras (4 Páginas)  •  260 Visualizações

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ALFABETIZAR É CONSTRUIR: DE FORMA REFLEXIVA, CONSTRUTIVA E INOVADORA

Artigo por Colunista Portal - Educação - terça-feira, 1 de janeiro de 2008

*Marinete Soares

Seguindo a linha de pensamento da pesquisadora Emília Ferreiro, entende-se que a arte de alfabetizar vai muito além de quadro e giz. Envolvem conhecimento profundo da vivência do aluno, conhecimento do professor, materiais, técnicas, métodos e muito apoio para se desenvolver um trabalho de equipe. Numa alfabetização construtivista, estimular aspectos motores, cognitivos e afetivos, são essenciais unidos ao contexto sócio-cultural do aluno, para que se possa fazer análise desses dados , necessita-se definir a prática da alfabetização, onde acredita-se na prática da pesquisa e interação de conhecimentos.

Emília Ferreiro destaca níveis estruturais da linguagem escrita que são: Nível Pré-Silábico, Nível Alfabético. Segundo dados coletados em livros e pesquisas feitas na internet , o nível pré-silábico, não se busca correspondência com o som. A criança diferencia desenho e escrita, utiliza duas ou três letras para escrever palavras. Além disso, percebe que necessita variar os símbolos para obter novas palavras.

No nível silábico: divida-se em silábico e silábico alfabético. Sendo assim, no silábico a criança diferencia o fonema "som" da "letra" grafia. Utilizando aleatoriamente ora consoantes, ora vogais, em alguns momentos inventa e repete letras de acordo com o número de sílabas das palavras. Já no nível alfabético, a criança entende que a sílaba não pode ser considerada uma unidade e que pode ser separada em unidades menores.A identificação do som não é garantia de identificação da letra. E que para escrever precisa de análise fonética das palavras.

Assim sendo, segundo SAMPAIO, (2004) destaca-se o processo da construção da escrita:

Na fase 1, início dessa construção, as tentativas das crianças dão-se no sentido da reprodução dos traços básicos da escrita com que elas se deparam no cotidiano. O que vale é a intenção, pois, embora o traçado seja semelhante, cada um "lê" em seus rabiscos aquilo que quis escrever. Desta maneira, cada um só pode interpretar a sua própria escrita, e não a dos outros. Nesta fase, a criança elabora a hipótese de que a escrita dos nomes é proporcional ao tamanho do objeto ou ser a que está se referindo. Na fase 2, a hipótese central é de que para ler coisas diferentes é preciso usar formas diferentes. A criança procura combinar de várias maneiras as poucas formas de letras que é capaz de reproduzir.

Nesta fase, ao tentar escrever, a criança respeita duas exigências básicas: a quantidade de letras (nunca inferior a três) e a variedade entre elas, (não podem ser repetidas). Na fase 3, são feitas tentativas de dar um valor sonoro a cada uma das letras que compõem a palavra. Surge a chamada hipótese silábica, isto é, cada grafia traçada corresponde a uma sílaba pronunciada, podendo ser usadas letras ou outro tipo de grafia. Há, neste momento, um conflito entre a hipótese silábica e a quantidade mínima de letras exigida para que a escrita possa ser lida.

A criança, neste nível, trabalhando

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