A LOGÍSTICA COMO FERRAMENTA DE APOIO NA REDUÇÃO DE ESTOQUES
Ensaios: A LOGÍSTICA COMO FERRAMENTA DE APOIO NA REDUÇÃO DE ESTOQUES. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Sergon • 17/3/2014 • 4.168 Palavras (17 Páginas) • 504 Visualizações
A LOGÍSTICA COMO FERRAMENTA DE APOIO NA REDUÇÃO DE ESTOQUES
RESUMO
As empresas buscam gerar maior competitividade no seu negócio através de ações que permitam diferenciá-la de seus concorrentes e/ou que reduzam seus custos. A área de logística tem sido considerada importante para a estratégia competitiva da empresa. Dentre as atividades da logística, uma das principais é a gestão de estoques, que contribui para melhoria do nível de serviço e redução de custos empresariais. O objetivo deste artigo é apresentar os conceitos de Logística e suas ferramentas de apoio para redução de estoques, redução de custos e seus reflexos positivos no lucro do empresário. Para isto, utilizou-se um levantamento de pesquisas bibliográficas, documentais e eletrônicas.
Palavras- chave: Logística. Estoques. Ferramenta.
1. INTRODUÇÃO
O presente estudo destina-se primeiramente a apresentar os fundamentos da Logística pela sua evolução histórica no mundo, e seus reflexos no Brasil e na logística propriamente dita, para que os futuros leitores tenham condições de desenvolver análises práticas e rápidas sobre o que é Logística e a utilização das suas ferramentas.
O desenvolvimento econômico e social tem levado as empresas a investirem em mecanismos e estratégias inovadoras com vistas a maiores vantagens competitivas, qualidade de serviços, satisfação do cliente e permanência no mercado.
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[1] Sérgio Gonçalves, graduado em Administração de Empresas e concluinte do Curso MBA em Administração e Logística no Grupo Educacional UNINTER.
[2] Orientador: Ângelo de Sá Mazzarotto, Eng. Agrônomo (Universidade Federal do Paraná), Especialista em Meio Ambiente, em Educação e formação de tutores a Distância, MBA em Gestão Empresarial e Desenvolvimento e educação, Mestre em Gestão e doutorando em Sociologia e orientador de TCC do Grupo Uninter.
Nessa busca pela inovação, a logística tem sido um caminho viável, permitindo uma maior flexibilidade na gestão empresarial.
Apresenta-se ainda no referido trabalho o processo logístico, a armazenagem e a estocagem como papel fundamental, pois oferecem valor de tempo e lugar determinando o material na quantidade e momento certo. A administração desses sistemas requer agilidade no fluxo de materiais das atividades operacionais.
Para qualquer método utilizado para armazenagem de um determinado produto, precisa ser observado com atenção qual o tipo de mercadoria, a espera, o estoque, o fluxo, o espaço físico, o pessoal disponível, para que a evolução do processo seja colocada em prática com sucesso.
A armazenagem é definida simplesmente como o ato de manter os materiais armazenados até que sejam faturados. Esta definição pode ser prolongada, quando se consideram as funções ou atividades básicas da armazenagem, sendo, que consistem em receber materiais de um fornecedor, estocá-las até que seja solicitado por um cliente, retirá–las do estoque e quando solicitadas, expedi-las até o destino final.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 A LOGISTICA NO MUNDO
A logística tem suas origens nas organizações militares. Semanticamente, a palavra tem suas raízes na França – proveniente do verbo “loger” (alojar).
Segundo Souza (2002), “a logística originou-se no século XVIII, no reinado de Luiz XIV, onde existia o posto de Marechal – General de Lógis – responsável pelo suprimento e pelo transporte do material bélico nas batalhas”. O sistema logístico foi desenvolvido com o intuito de abastecer, transportar e alojar tropas, propiciando que os recursos certos estivessem no local certo e na hora certa. Este sistema operacional permitia que as campanhas militares fossem realizadas e contribuía para a vitória das tropas nos combates.
Os Cientistas franceses, estudando o comportamento da humanidade nos seus primórdios, chegaram a uma interessante e curiosa conclusão, que para eles é o marco importante da história da humanidade, dizem, quem sabe o marco divisor, poderia ter sido o início da prática da armazenagem. Para os pesquisadores franceses, mesmo os mais notáveis feitos da humanidade não teriam a importância que teve a experiência e o aprendizado da armazenagem na vida das pessoas e dos povos. Com ela, os agrupamentos, antes nômades, deixaram de vagar de terra em terra à cata do alimento, e passaram a colher e armazenar para o consumo diário e os períodos em que a natureza não os agraciava com seus generosos frutos. Estabelecidos, não mais abandonavam as suas terras, construíam aldeias e, fixados ao solo, passavam a cultivar de forma mais intensa, a colher e a armazenar, o marco, que poderia dividir a história da humanidade, o antes e o depois da armazenagem.
2.1.1 A logística no Brasil
Em conformidade com os autores Martins e Alt. (2003, p. 251) expõem que até poucos anos atrás, o termo logístico continuava associado a transportes, depósitos regionais e atividades ligadas a vendas. [...] Hoje as empresas brasileiras já se deram conta do imenso potencial implícito nas atividades integradas de um sistema logístico [...].
Com o passar do tempo, em função da grande preocupação das empresas com a redução de estoques e com a busca da satisfação plena do cliente, a Logística Empresarial evoluiu muito.
Segundo Martins e Alt. (2003, p. 251). “No Brasil, a logística apareceu nos anos 1970, por meio de um de seus aspectos: a distribuição física, tanto interna quanto externa [...]”. Ao perceberem que, em um país de dimensões continentais como o Brasil as empresas deveriam ter um gerenciamento logístico eficaz, os empresários atentaram definitivamente para a logística como um elemento que pode gerar vantagem em relação à concorrência.
As organizações comerciais e industriais brasileiras começaram a mudar suas visões em relação aos clientes. Anteriormente, as empresas apenas ofereciam seus serviços e produtos e não se preocupavam com a satisfação do cliente, porém, nos tempos atuais o cliente é o elo da produção mais importante de todos.
Segundo Souza (2002), a mudança no cenário logístico onde as empresas deixaram de possuir depósitos descentralizados, para implantar centros
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